Pular para o conteúdo principal

Gabriel Rock em: A Ilha/ Capítulo Único

ATENÇÃO:


GABRIEL ROCK EM: A ILHA – CAPÍTULO ÚNICO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA


SINOPSE: Acompanhe essa deliciosa aventura em uma ilha paradisíaca e descubra o real sentido da pureza de coração e do verdadeiro mau.





Gabriel Rock em: A Ilha


 Capítulo Único 



       A natureza é algo que surpreende com sua beleza, algo que não foi construída pelos homens, ou seja, pela mão humana, ela já estava aqui quando a gente foi criado ou surgimos através da evolução. Bem existe uma pequena ilha, no norte do oceano atlântico chamada de Ilhas das 17 mortes, apesar do nome ser macabro, ela é sempre visitada por turistas curiosos e por escolas, as quais faziam acampamentos por lá.
       Lendas de alguns nativos do lugar afirmam que: Sua boniteza e abundancia vem do caos e do sangue que ali foi derramado no passado, o que deixava todos confusos, pois lá nunca teve guerras, aliás, a ilha foi uma descoberta recente, sorte dos explorados que o povo de lá era pacifico, calmo e acolhedor, por isso permitiram as visitas a suas terras. De qualquer forma eles existiam que lá havia um grande mau, um que habitava uma parte sombria dali que ninguém, nem mesmo ele foram lá.
       O nome do lugar, no começo era Três orquídeas, por conta de três tipos extremamente raras, depois é que foi batizada de 17 morte, por conta de 17 índios bebês que morreram do nada, na cultura deles, o nome simbolizava a pureza por que eram bebês e a morte porque acabarão falecendo misteriosamente.
       Na escola de ensino integral Rei Arthur, uma grande escola particular de renome em Nova Iorque lá nos Estados Unidos.
       - Turma não esqueçam que nessa quinta iremos fazer a nossa viagem anual, esses anos vamos para o acampamento Flores Brancas, nas Ilha das 17 mortes. – Explica Gabriel Rock, professor de antropologia e história. Ele também era graduado em pericia forense e antropologia forense. – Eu e a Senhorita Moore iremos com vocês.
       - Sei Senhor Rock, todos sabemos que tem uma queda pela Senhorita Moore. – Afirma Tommy. Tem um detalhe importante, eles são alunos do segundo ano do ensino médio.
        - Tommy, como sempre fazendo deduções precipitadas, olha a Senhorita Moore é realmente uma mulher muito fascinantes, mas nossa relação é de apenas colegas de trabalhos.
        - Entendo a velha rivalidade entre as ciências humanas e as ciências exatas. – Dá risada.
        - Isso eu não, mas sei que está ido mal nas duas. Mas alguma pergunta?
        - Senhor Rock ouvir dizer que lá tem cachoeiras belíssimas, nós iremos conhecera-las? – Pergunta Liza.
        - Não só iremos conhece-las como iremos tomar banho nelas, afinal de contas é um acampamento, aventura é o que não vai faltar.
         Os alunos ficarão ansiosos, até que chegou realmente chegou o dia da viagem, foram de avião até um certo ponto e em seguida tiveram que ir de barco, uma bolsa que ligava o continente a ilha.
          Ao chegarem lá se depararão com a mais encantadora vista das suas vidas, parecia uma floresta pré-histórica ou de fato uma civilização perdida no tempo, tem várias árvores floridas de ipê de diversas cores, as águas cristalinas, tinha um som que fazia esquecer do tumulto da cidade, realmente era muito bonito.
          A turma foi recebida pelo chefe da área Carlos Surita, um nativo meio espanhol.
          - Sotaque espanhol, como? Se a ilha veio ser descoberta recentemente? - Pergunta Emily Moore, a pessoas que viajou com a turma.
           - Bem observado, a ilha foi descoberta pelo mundo a mais ou menos uns 15 anos, eu disse descoberta, mas antes disso já se havia rotas marinha para cá como os portugueses, espanhóis, britânicos, entre outros. Ai você já deve imaginar como eu nasce. – Dá uma risada e começa a levar a turma aos alojamentos.
            - Então vocês não são totalmente da idade da pedra? – Pergunta Gabriel.
            - Não, temos sua tecnologia como: computadores, celulares, telefones e a internet, mas não ligamos muito para isso, usamos quando é realmente necessário, não somos muito dependentes.
            - Você sabe dizer o porquê desses navegadores viam por aqui?- Pergunta Emily.
            - Minha mãe afirma que na parte não habitada existe ouro, diamantes, etc. Para a nossa cultural isso é a perdição.
         - Posso fazer uma pergunta? – Fala Liza.
         - Pode, claro! – Responde Carlos com simpatia.
         - Vocês tentam viver a vida simples por cousa das mortes?
         - Experta. Sim, no passado como já deve saber 17 crianças, aliás, bebês foram mortas, para a gente isso simboliza a pureza e a morte, porque eram puros de coração e de alma e morte porque morreram de repente. Tentamos viver o máximo possível na pureza da vida e na sua bondade.
         - Seu pai nunca disse o porquê veio para cá? – Pergunta Tommy.  
         - Não e sim, disse que aqui era onde a luz tinha mais força, mas o mau também tem mais escuridão em volta da uma orquídea nunca jamais vista. – Respira. – Bem chegamos no acampamento, meninos a direta e meninas a esquerda os monitores ficam na cabana ao meio, se precisarem de ajuda estou na ponta direita, na outra está Susan minha prima, se precisarem podem ir falar com ela também. Mais uma coisa ninguém fica acordado até meia noite.
          - Porque? – Perguntou Gabriel.
          - Precaução.
          - Gente vocês ouviram, vão se instalar e mais tarde tem fogueira com direito a música e mashimelo. – Afirma Emily.
          Na cabana onde Gabriel e Emily iriam ficar.
          - Claramente ele está tentando dizer alguma coisa. – Afirma Gabriel ao ver que tinha apenas uma cama e era de casal.
          - Tem algum problema?
          - Não. Você tem?
          - Eu dividia a cama com mais 5 irmãos, dá de boa. – Rir. – Prefiro o lado esquerdo, acha ruim de ficar com o direito?
          - Não, e tem carregador do lado, só durmo ouvindo música. – Olha em volta. – Até que aqui é bem legal, não é como algumas que vemos em casa.
          - Você está preocupado com as histórias não está?
          - Porque a pergunta?
          - Já deu três voltas no quarto e não para de olhar pela janela.
          - Estou, quando tem histórias assim é porque já aconteceu realmente, faz parte da organização cultural de uma terra, tem alunos aqui que não respeitam as regras e se forem para o outro lado da floresta?
          - Eles não vão.
          Na cana de Tommy.
          - Nos temos que ir floresta hoje, pensa? Se encontramos ouro ou até mesmo a orquídea misteriosa, poderíamos ficar ricos.
          - E enfrentar o maior monstro de todos, Gabriel Rock, ele nunca iria perdoar essa fuga, iriamos ficar na detenção até saímos da escola. – Afirma Greg.
          - Deixe de ser medroso, o que pode acontecer?
          - Nada ou inclusive tudo e se tiver um monstro por lá?
          - Greg se não quer ir, não vá, mas eu irei, tenho sendo de aventura e ele está apitando.
           - Eu vou, mas seu eu morrer e você não, saiba que irei te buscar para leva-lo ao inferno.
           - Fecho! Vou ver a Liza e a Pamela também vão.
           As meninas concordaram em ir, e ficarão de sair ás 23 horas para explorar a ilha. Assim foi feito, pegarão luvas, lanternas, água e foram explorar o lugar, andaram pela mata, seguiram uma trilha escondida, para que? Se está escondida não é para ninguém seguir, continuaram andando até pararem em uma rocha.
           - Pelo senso de aventura essa caminhada ganha nota 10 por algo inacreditável nota 0, só tem mato aqui gente. – Afirma Pamela.
           - Ela tem razão, vamos voltar?  - Pergunta Greg.
           - Deixem de chorar vocês dois. Parecem duas meninas. – Afirma Tommy.
           - Mas eu sou.
          - Você eu não.
          - Melhor a gente voltar, já está quase dando meia noite Tommy. – Afirma Liza.
          - O que pode acontecer?
          Eles escorregam e cainhem ladeira a baixo, para sua sorte tinha muita lamba o que não os machucou tanto.
          - Isso poderia acontecer. – Fala Liza se levantando. – Estão todos bem?   
          - Não, tem como voltar? – Pergunta Pamela.
          - Porque?
          - Esqueci meu coração no meio da descida.
          - Dramática. – Falo Tommy. – O gente, dá só uma olhada.
          Atrás deles estavam restos do que parecia uma cidade, mas não uma qualquer, aparentava ter tecnologia atual, eles foram investigar o lugar, que era fascinante, realmente era uma descoberta que poderia mudar a história daquele lugar, tinha casas, uma espécie de centro de pesquisa, tinha algo que parecia um posto de gasolina.
           - Será que é aqui o berço do mau que o Carlos falou? – Pergunta Greg.
           - Pode ser. – Afirma Tommy, depois que ir lá para descobrir.
           Na Cabana de Carlos ele sente que os meninos estavam em apuros e vai chamar Gabriel.
            - Abre essa porta? – Fala desesperado batendo na porta.
            - Oi Carlos o que foi? – Pergunta Gabriel limpado os olhos e colocando seu óculo.  
            – Quatro dos seus alunos foram para a mata e já vai dar meia noite.
            - Como você sabe?
             - Eu fui olhar nos quartos, não estão, está faltando quatro. Estão correndo perigo de vida.
              Gabriel acorda Emily e vão conferir os quartos para ver quem estão faltando.
               - Então? – Pergunta Susan que também havia sido acordada para ajudar.
               - Estão faltando o Tommy, Liza, Pamela e Greg. – Afirma Emily.
               - Isso é coisa do Tommy, quando eu colocar minhas mãos nele, ficará de castigo pelo resto da vida.
               - Primeiro precisa pega-lo vivo. – Afirma Susan.
               O sino da igreja toca, mostrando que já era meia noite.
               - Não aconteceu nada Carlos. – Afirma Emily.
               - Olha para céu Emily. – Diz Gabriel.
               As nuvens estavam se juntando, formando uma espécie de redemoinho, a lua ficou mais escura e as luzes ao redor começaram a acender e apagar, um vento forte bate nos quatro de pé e a sombra se transforma em um monstro horrendo com uma grande faca nas mãos.
                - Que porra é essa Carlos? – Pergunta Gabriel.
                - Eu te disse para não ficar acordado até a meia noite, esse é Racum protetor da orquídea de sangue, a rara que guarda o bem e o mau.
                Racum se aproximava deles arrastando sua grande faca no chão. O medo era tão grande que eles ficaram paralisados.
                 - Estão esperando um convite? Corram! – Grita Gabriel.
                 Eles se separam, mas percebem que o monstro não liga para eles, não está a procura deles, então o mesmo segui em frente.
                  - Ele não nos atacou. – Fala Carlos.
                  - Tu jura? Quero saber o porquê? – Pergunta Gabriel com raiva.
                  - O que você esqueceu de contar Carlos? Anda abre essa boca. – Fala Susan.
                  - Nem ele e nem Susan sabem o que aconteceu de verdade, só sabem da existência de Racum. – Responde um velho cheio de tatuagens saindo da escuridão. – Meu nome é Quantuns, sou chefe da tribo.
                  - Porque ele não nós atacou pai? – Pergunta Susan.
                  - A resposta é simples.
               - O senhor está enrolando demais, cuida que tem 4 alunos perdidos na mata. – Afirma Emily.
               - Eles não estão perdidos, estão na cidade sagrada de Tutancom, um antigo vilarejo na época em que os primeiros chegaram aqui. Era um lar cheio de vida, paz, amor e serenidade, o consumo da carne era inexistente, vivíamos do que a terra nos dava, até que barba ruiva veio aqui, matou vários animais e saiu em busca de riquezas, encontrou uma antiga caverna onde tinha umas das plantas mais raras que já vi na vida, ele a queria e iria fazer de tudo para tela, mas seus homens também a queria, foi ai que ele saiu matando todos, a flor ficou manchada de sangue e ao toca-la se transformou em um monstro. Conseguimos deixa-lo apenas no outro lado da ilha e viemos para cá, aqui conseguimos nos trona uma civilização feliz, até que o nosso pesadelo nos culpou por sua história, roubou 17 crianças e as matou durante a noite, quando acordamos, elas estavam mortas e penduradas em estacas, os pais dessas foram atrás dele, e conseguiram mata-lo, mas seu espirito vaga na ilha todos os das a meia noite em busca de sua orquídea. Geralmente ele não faz mal a ninguém, no entanto vai atrás de todos que teve contato com a sua preciosa ou está perto dela, tipo: se ele não pode ter, ninguém terá.
               - Como a gente derrota ele? – Pergunta Gabriel.
               - Espera um pouco, derrotar, achei que a gente ia só atrás dos meninos?
               - E correr o risco deles vim atrás deles aqui e ferir os outros, além é claro, que se ele não for derrotado, outras pessoas poderão se machucar futuramente.
               - Gabriel tem razão, durante anos nos nos escondemos dele, chegou a hora de fazer alguma coisa. – Afirma Susan.
               - Então como o derrotamos? – Pergunta Gabriel.
               - Precisa encontrar a orquídea e queimar todas, ai ele torna mortal e consegue ser morto.
               - Espero, ele precisa ficar mortal? Tipo: A gente precisa quer a árvore ai depois lutar para matar ele? – Pergunta Emily.
               - Sim.
               - Super fácil. - - Fala Susan irônica.
               - Se arrumem e corram, eu e os outros ficaremos aqui para cuidar dos alunos. – Afirmou o Chef. – Gabriel.
               - Sim?
               - Leve isso, chama-se cuspe de dragão, na hora certa ele ira se transforma na arma mais potente já vista pelo olho humano, com ela conseguirá matar Racum.
                No vilarejo.
                - Gente é melhor voltar. – Afirma Tommy.
                - O macho alfa resolveu mudar e ideia? – Fala Greg irônico.
                - Cala a boca Greg. – Fala Pamela.
                - Está no lado dele?
                - Não... escuta!
                Era um barulho de arvore caindo e vários pássaros voando assustados. Quando a turma repara lá vinha Racum segurando sua arma e apontado para os meninos.
                 - Corram! – Afirma Tommy.
                 Os meninos começam a correr mais dão de cara com um buraco cheio de cobras venenosas.
                  - Que porra é? – Pergunta Liza.
                  - Cobra. Milhares delas. – Fala Greg virado de costas para ver se o monstro estava por perto. Algo sai de dentro do buraco e puxa o pé dele. – Não! Socorro!
                  - Greg. – Grita Pamela.
                  - Segura a minha mão parceiro. – Fala Tommy. – Mas o que diabos está puxando ele? – Tommy olha e ver uma caveira saindo de dentro do buraco e de dentro dele saindo várias cobras. – Que merda.
                  Mão começam a sair da terra e puxa os outros.
                  - Virou a noite dos mortos vivos? – Fala Gabriel  chegando e atirando na mão que estava segundado Greg. – Puxem logo ele de uma vez.
                  - Estão bem? – Pergunta Emily.
                  - Tommy se a gente sair daqui vivo, eu vou te colocar de castigo o resto da tua vida escolar.
                  - Também te amo.
                  - Vamos sair daqui? – Pergunta Liza.
                  - Vocês chamaram Racum eu avisei para não sair da tenda. – Afirma Carlos.
                  - Mas a gente saiu antes da meia noite. – Fala Paloma.
                  - Não importa se continuam fora até meia noite.
                  Os zumbis sai da terra e começam a ir atrás deles.
                   - Corram! – Afirma Gabriel. – Tem uma casa ali, vamos para lá.
                   Eles correm para lá, entram e fecham a porta e a bloqueia com alguns moveis.
                   - Porque não vamos embora? – Pergunta Liza.
                   - Temos que achar a orquídea de sangue a única que pode derrotar Racum. – Afirma Susan que logo em seguida conta a história.
                   Enquanto ela contava Gabriel foi explorar a casa e encontra uma caverna na parede dela, entra dentro e lá ver vários diamantes, brilhando e no fim de um corredor a tão poderosa orquídea.
                    - Gente venham aqui! – Grita Gabriel.
                    - Nossa! – Fala Emily. – Como iremos tocar fogo nisso tudo?
                    - Não precisamos tocar fogo nisso tudo, apenas na arvore.
                    - Essa é a orquídea mais rara do mundo? – Pergunta Liza. – Muito bonita.
                    O chão começa a tremer.
                     - O que foi isso? – Pergunta Pamela.
                     - Racum. – Responde Carlos.
                     - Tenho um plano, se a gente tiver sorte naquele mini posto deve ter álcool, tem que ir alguém pegar o máximo que tiver, a gente usa essas bombas que o chefe me deu e além de tocar fogo, colocamos esse lugar pelos ares.
                     - E Carlos vamos pegar o álcool. – Afirma Tommy.
                     - Mesmo assim vai ficar de castigo. – Fala Gabriel rindo.
                     - Acho que vou ficar aqui com o Racum. – Fala dando risada.
                     Tommy e Carlos fora para fora, andando com todo cuidado, sabiam que uma palavra ou zoada iria anunciar a sua localização, então tiveram o maior cuidado, na caverna Gabriel buscava a raiz da orquídea, por sorte ele achou, mas ela ficava em baixo de um rio que passava por ali, então ele entrou na água e nadou até a raiz, sua única opção era cortar, mas era grossa demais. Voltou a superfície.
                     - A raiz é muito grossa, não tem como cortar, aliás, precisa de um equipamento mais forte.
                     - Para que mesmo a gente tem que queimar a arvore? – Pergunta Emily.
                     - A queimando é a única forma de deixar Racum mortal para poder derrota-lo.
                     - Será que não tem outro jeito? Tem certeza que só assim a gente consegui detê-lo?
                    - Olha... a orquídea é a fonte da maldição. – Afirma Susan. – De toda forma ela tem que ser destruída.
                    - Aqui trouxéssemos o álcool. – Fala Carlos. – Que cara é essa de espanto?
                    - A raiz é de baixo da água e é grossa demais para ser contada com faca. – Fala Liza olhando  para Gabriel. – Você é o único que pode acabar com isso de uma vez por todas.
                    - Por mais que eu queira, não tem como, temos que destruir a planta, a não ser que ele seja a planta.
                    - Perdemos Gabriel. – Fala Tommy.
                    - Não, tem culturas que acreditam que o a fonte sempre é o que se diz ser, se a fonte é a orquídea, Racum é a planta ou está na planta. A gente não precisa necessariamente queima-la, mas precisamos matá-la como se fosse Racum.  
                    Nessa hora ele entra na caverna  e vai em direção a Gabriel, pois ele era o que estava mais perto da orquídea, foi ai que ele pegou a arma que lhe foi data e enfiou na arvore que começou a sangrar, quando olhou para o monstro ele estava brilhando, mas não um brilho normal e sim como se alguma coisa o tivesse perfurado. Gabriel ao ver aquilo começou a esfaquear a arvore, não achava bom fazer aquilo, mas era a única forma que tinha de acabar com o mau que habitava naquela ilha.
                    Depois de várias facadas, o monstro explodiu em uma como um show de luz e virou pó. A arvore mochou  e desapareceu, restando apenas uma flor no chão. A turma voltou para o acampamento levando a flor em consigo, entregou ao chefe que a jogou na fogueira.
                    - O mau foi derrotado, o bem venceu novamente. Sabe tem uma coisa que esqueci de contar, somente alguém puro de coração poderia derrotar Racum.
                   - Não entendi, não sou puro a um bom tempo. – Afirma Gabriel.
                   - Jovem. – Rir. – A cabeça só serve para pensar, o que define o ser é o seu coração, o seu é puro e cheio de bondade e amor, de alguma forma o destino lhe fez vim para cá e faze-lo destruir Racum.
                   Na praia Tommy estava a observar o mar e Gabriel chegou.
                   - Se eu soubesse que iria causar tanta confusão, nunca teria saído da cabana.
                   - Todos nós erramos as vezes Tommy o que a gente faz depois é o que importa. – Coloca a mão no ombro do garoto. – Conversei com a Emily sobre o seu castigo, decidimos te livrar dele, apesar de ter pisado na bola feio, aprendeu a lição e ajudou a salvar a todos. Pode não ter juízo, mas é corajoso. Nunca esqueça o verdadeiro ser não é aquele que pensa com a cabeça e sim com o coração, aprendi isso agora.
                   - Olha lá. – Aponta para Emily e Liza se aproximando.
                   - Oi, o que estão conversando? – Pergunta Liza.
                   - Estamos falando sobre a vida. – Afirma Tommy. – Aliás, Liza vamos dar uma volta?
                   - Vamos voltar antes das 23 horas pelo amor de deus. – Pega na mão dele.
                   - Claro...
                   Eles saem.
                   - Então, vou te que pedi ou vai criar coragem?
                   - Não entendi Emily. – Fala Gabriel confuso.
                   - Como professor você é um gênio, mas em matéria de romance é nota zero. – Puxa e o beija.
                   - Talvez eu precise de uma professora. – Fala rindo e abraçando ela.
                   - Te ensinarei com todo prazer.
                   Se beijão.
                   Nem sempre o que a cabeça diz é verídica e nem sempre o coração acerta, temos que usar os dois para sermos realmente puros de coração, mais uma coisa, talvez essa aventura ainda não tenha terminado, aliás, o destino é quem escolhe. Dica: Não se deixe levar pela riqueza, espere, confie que um dia a sua hora vai chegar.


Fim!        

Escrito por Luiz Gabriel Lucena

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

WEB-SÉRIE: O Mistério de Chiang Mai: A Vingança do Assassino das Sombras - Primeiro Capítulo

 Informações Introdutórias  Capítulo 01 - AS SOMBRAS DO TERROR No coração da Tailândia, onde as antigas tradições se misturam com a modernidade vibrante, encontra-se a cidade de Chiang Mai. Rodeada por montanhas cobertas de neblina e florestas exuberantes, a cidade é um labirinto de vielas estreitas e templos ornamentados. À medida que o sol se põe sobre os picos das montanhas, as lanternas de papel iluminam as ruas, lançando sombras dançantes nas paredes de templos antigos e mercados noturnos movimentados. As ruas estreitas e sinuosas estão repletas de aromas exóticos: incenso queimando em templos antigos, especiarias picantes vindas dos mercados noturnos e o perfume do jasmim flutuando suavemente no ar. Os sons da cidade são uma sinfonia caótica de buzinas de tuk-tuks, sinos de templos e risadas animadas de moradores locais e turistas. À medida que a noite avança, uma aura de mistério envolve Chiang Mai. Nas sombras das ruas estreitas, histórias antigas e lendas sobrenaturais par

WEB-SÉRIE: Uma História de Bangkok: E Se Eu Fosse Você? - Capítulo 1: Brigas e Primeiros Passos

Informações Introdutórias  Sinopse Oficial Em Bangkok, Pawin e Krit, chefe e funcionário, trocam de corpos após um acidente. Presos nessa situação, enfrentam desafios e aventuras, descobrindo um novo entendimento um do outro. Enquanto tentam reverter a troca, um romance inesperado floresce, ensinando-os que, às vezes, para entender o outro, é prec iso viver na pele dele. ABERTURA:  Capítulo 1: Brigas e Primeiros Passos O escritório de Pawin, localizado no coração de Bangkok, é uma mistura de modernidade e funcionalidade. Grandes janelas de vidro proporcionam uma vista panorâmica da cidade, enchendo o espaço com luz natural. As paredes são decoradas com prêmios de inovação e fotografias de equipe, refletindo o sucesso da empresa. Essa grande empresa é comanda por Pawin: Impecavelmente vestido em um terno sob medida, Pawin é a personificação da autoridade. Seus olhos atentos e postura firme deixam claro que ele está no controle. E lá também trabalha o doce Krit: Vestindo roupas casuais

WEB-SÉRIE: O Mistério de Chiang Mai: A Vingança do Assassino das Sombras - Segundo Capítulo

 Informações Introdutórias  Capitulo 02 - Gritos na Escuridão   Enquanto a cidade de Chiang Mai se recuperava do choque causado pelo terrível evento da noite anterior, Thawatchai Pholchai, um jovem policial novato, estava prestes a mergulhar de cabeça em seu primeiro grande caso. Thawatchai, ou Thawa para os amigos, era um recém-formado na academia de polícia local. Ele sempre sonhou em seguir os passos de seu pai, que era um respeitado detetive na cidade. Determinado a fazer jus ao legado de sua família, Thawa estava ansioso para provar seu valor como um membro valioso da força policial de Chiang Mai. Naquela manhã, Thawa foi designado para investigar o recente assassinato de Wirat Pongchai, o estudante universitário cujo corpo foi encontrado no beco estreito. Enquanto se dirigia para a cena do crime, Thawa tentava controlar os nervos, ciente da responsabilidade que pesava sobre seus ombros. Ao chegar ao local, Thawa foi recebido pela policial veterana Anong Somboonchai, sua