GABRIEL ROCK EM: UMA SEXTA DE MATAR 2 - CAPITULO ÚNICO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA DE CAPÍTULO ÚNICO.
HISTÓRIA PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
CLASSIFICAÇÃO: PARA MAIORES DE 16 ANOS
SINOPSE: As vezes um dia comum pode se torna uma luta para a sobrevivência, até onde o desejo pode levar uma pessoa a fazer loucuras, bem vindos a vingança dos derrotados, será quem vão escapar?
Bem por onde começar essa nova aventura, sexta
feiras são conhecida como o dia do descanso, aquele dia que podemos colocar o
pé na jaca, mas na nossa sexta feira as coisas são um pouco diferentes, lembra
da última? Bem deixa eu refrescar sua memória: Julia foi pega de surpresa por
sua visita louca que queria seu futuro namorado Arthur e seu irmão Gabriel,
apesar de comprovar que a mesma tinha uns probleminhas, ela atacou a residência
dos Rocks e colocou o terror, por sorte Gabriel salva a todos com a ajuda de
Flaviane e Arthur, a vilã amarga é derrotada e acaba morrendo, mas seu namorado
Nicolas vai preso.
Acreditasse que o raio não pode cair duas vezes
no mesmo lugar, mas deixa eu te contar uma coisa: ele pode sim cair duas vezes,
o nosso doutor Gabriel tinha mais uma semana de folga, ele ganhava essas
regalias pois trabalha 72 horas seguidas, sempre a base de um bom café e
autoestima que o mesmo tinha de sobra. Nessa sexta especificamente ele foi
visitar um amigo de colégio que não via a um bom tempo, o mesmo no qual ele já
teve algumas quedas românticas.
No interior de São Paulo em uma casa enorme,
com parte subterrânea, piscina entre outras coisas, Gabriel chega em seu carro
esporte.
- Olha ai... você sempre gostou de uma entrada triunfal.
– Afirma Guto Camargo, amigo de Gabriel, empresário de renome, alto, olhos
verdes, malhado e muito charmoso.
- Lógico, se não for para chegar arrasando eu
nem saiu de casa e por falar nisso. – Sai do carro com um bolo na mão. – A mãe
mandou para você, é um bolo de pistache com umas coisas que eu não sei o nome. –
Rir.
- Ele é um doce. – Recebe o bolo.
- E tá quase me dando diabetes. – Rir.
- Não vai tirar suas coisas do carro não?
- Mais tarde eu tiro, estou louco para conhecer
sua casa.
- Então vamos entrando.
No outro lado da rua alguém observa eles.
- Bem, não queria dizer mais fez um excelente
trabalho. – Fala Gabriel sentando numa mesa que tinha na garagem.
- Obrigado, desculpa a bagunça, mas hoje terá
uma festa, ai estão preparando tudo, não se preocupe, nada de drogas. – Rir.
Entanto falava pegava pratos de talheres para comerem o bolo.
- Vejo que continua bem-humorado, isso é bom,
estava me perguntando, vai casar não moço?
- Pergunta o rapaz que prometeu no ensino média
que não iria casar porque achar que o amor é para os fracos.
- Eu nunca disse isso... eu disse que o amor
não era para mim. – Rir.
- Como estão as coisas, me contou que uma doida
tentou matar vocês?
- Julia está no psicólogo, Arthur namorando
minha irmã e também no psicólogo e a Flaviane na fisioterapia, o tiro deixou
ela um pouquinho mancando e eu já fiz a cirurgia na mão e estou bem.
- Então vamos nos divertir, que tal um banho de
piscina?
- Sabe que morro de vergonha de tirar a
camisa...
- Você está bem mais magro do que antes, deixa
de ser besta e outra tem camisa de sol que pode usar.
- Você venceu.
Eles se arrumaram e forma para piscina, o banho
foi tranquilo, até que Guto coloca música um pouco romântica. Você que está
lendo deve achar que estamos indo depressa, mas não, a uma serie de acontecimentos
que precisam acontecer para os eventos ganharem forma.
- Lembra do um vídeo seu da escola? – Pergunta Gabriel
brincando com a água.
- Qual vídeo? – Se aproxima.
- Um pequeno vídeo pornô que o certo rapaz que
eu conheço fez... – Rir.
- Esse vídeo? Lembro... foi gravado sem o meu consentimento.
- Eu sempre tive curiosidade...
- De que? – Fala com um sorriso de canto de
boca.
- De saber se é grande igual no vídeo...
- Safadinho você... – Rir. – É assim que tenta
seduzir as pessoas?
- Não sei, eu não seduzo nem o vento, quem dirá
outra pessoa...
- Então... – Tira a sunga. – Parece com a do vídeo?
- Um pouco maior. – Rir. – O conversa sem
cabimento, é cada coisa que passa pela minha cabeça.
- Você sempre foi contido, aliás, santo! Agora
deve tá aflorando o que ficou guardado.
- Pode ser... já pode guarda. – Fala
desconfiado e virado o rosto.
- Tem certeza?
- Lógico, já tirei a prova, pode guarda.
Eles saem da piscina e vão se arrumar a festa
estava quase no horário. Gabriel como sempre se arrumou primeiro e foi ver se Guto
estava pronto, ele bate na porta.
- Pode entrar! – Responde Guto.
- Minha nossa ainda não está pronto? – Pergunta
Gabriel vendo o rapaz só de calça.
- Estou procurando a camisa, amei essa sua
roupa, bem jovenzinho...
- Quis dizer que sou velho, porque se quis
dizer isso vou te dá um murro...
- Lógico que não quis dizer isso... é que
parece que tem 15 anos.... Sabe eu fiquei um pouquinho confuso hoje mais
cedo...
- Num venha forte não que você foi na onda...
- Eu sei, mas é que eu tenho uma curiosidade
também.
- Qual?
- Se fosse beija bem.
Gabriel não pensou duas vezes e deu um beijo
nele.
- Pronto?
- Quero mais um.. – E beija Gabriel novamente.
No passado eles quase tiveram um caso, o
problema era que o nosso ilustre protagonista tinha muita, mais muita vergonha,
então deixou essa oportunidade passar e outras também, Gabriel por mais que
desdenhava do amor acredita que as pessoas devam ficar com quem lhes fizesse
bem, então usando isso justificava sua opção sexual que era bi, já Guto que acreditava
nos mesmos princípios que Gabriel era mais liberal sendo pansexual.
A noite chegou, a festa se dá início, tem
vários convidados de todas as classes sociais, por mais que Guto tivesse dito
que não iria ter drogas, a bebida foi suficiente para deixar todos loucos, sim,
faziam de tudo, não se tinha mais um controle especifico.
- Eu disse para não colocar droga! – Afirmou Rafaela
organizadora que trabalha para Guto.
Eles estão no camarote.
- Ué mais não coloquei... isso é só cachaça
mesmo. – Afirma Guto.
- Sério? Pois temos que dá um jeito de acalmar
esse povo.
- Chefe preciso que o senhor venha aqui comigo.
– Afirma Bruno.
- O que foi? Que cara é essa?
- Preciso que venha comigo agora e é bom trazer
o Gabriel.
- Eu? Porque?
- É médico né?
- Sim.
- Poderá dizer se ela está viva ou morta.
Gabriel e Guto se olham e vão ver o que estava acontecendo.
Ao chegarem em um banheiro afastado, viram uma mulher no chão toda
ensanguentada. O cheiro forte de sangue dava náuseas.
- Gabriel? – Fala Guto.
- Preciso de luvas para examinar.
Bruno vai correndo buscar luvas e retorna 10
minutos depois.
- Então? – Pergunta Rafaela.
- Ela foi esfaqueada no peito esquerdo, na
barriga e no pescoço, esse sangue todo é por causa da carótida que foi
perfurada, é uma artéria. Acho que a causa da morte e está mais que óbvio foi hemorragia
e afogamento.
- Afogamento? – Pergunta Bruno.
- A faca no peito causou uma ruptura no pulmão,
que deve ter dado uma sessão de afogamento, pois o pulmão estava se enchendo de
sangue, então ai, a facada no pescoço serviu só para terminar o serviço. Olha
eu também sou acadêmico de psicologia pelo que posso ver a forma sugere que a
pessoa que fez isso está com muita raiva.
- Temos que chamar a policia. – Afirma Guto.
- Temos, mas ai temos outro problema também. –
Fala Rafaela.
- Qual? – Pergunta Bruno.
- Se chamarmos a polícia agora e parar a festa
o assassino pode fugir.
- O que sugere? – Pergunta Gabriel.
- Que peguemos o assassino.
- Bebeu? – Pergunta Guto. – Eu não vou colocar
essas pessoas em perigo não mesmo, se o assassino ainda está aqui precisa ser
preso.
Enquanto eles falavam Gabriel achou a forma da
morte intrigante então ligou para Jorge o vigia do condomínio onde mora e ex
policial.
- Fala Gabriel, você está bem?
- Mais ou menos, Jorge, como a mãe de Sabrina
foi assassinada?
- Mas que pergunta é essa?
- Eu estou vendo um negócio aqui e queria
saber.
- Três facadas, uma no peito, outra na barriga
e outra no pescoço... porque? Devo me preocupar?
- Acho que sim, liga para aquele seu amigo da polícia
e ver se Nicolas ainda está preso por favor.
- Está bem... – Desliga.
- Que cara é essa Gabriel? – Pergunta Guto.
- Temos que acabar com a festa.
- Porque?
- Todos estão correndo perigo.
- Liguei para a polícia. – Afirma Bruno.
- Porque? – Pergunta Rafaela.
- Porque é isso que uma pessoa descente faz...
Escutasse um tiro, eles correm e vão dessa vez
um rapaz havia sido baleado na piscina que rapidamente ficou cheia de
sangue. Gabriel junto a Bruno pularam na
piscina para tentar ajudar, mas o rapaz que havia sido paleado estava morto.
- Quem poderia fazer um negócio desses? –
Pergunta Guto.
- Não sei mais temos que tirar essas pessoas
daqui. – Afirma Gabriel correndo para porta e abrindo para as pessoas saírem.
O telefone toca.
- Diz Jorge!
- Gabriel, Nicolas fugiu da prisão.
- Eita porra! Chame a polícia e mande para cá,
eu sei que Bruno daqui já chamou, mas chama de novo, para ver se dessa vez eles
vem rápido.
- O que está acontecendo?
- Encontramos duas pessoas assassinadas, a
primeira vítima com as feridas compatíveis com a da mãe de Sabrina, o que leva a
crer que ela foi morta por Nicolas para a semelhança ser tão precisa.
- Mas porque ele foi atrás de você?
- Vingança! Foi eu que matei Sabrina.
- É verdade, não se preocupe, estou indo para
ir também. – Desliga.
- O que ele disse? – Pergunta Guto.
- Nicolas escapou da cadeia, após que é ele que
está por trás disso. Cadê Rafaela e Bruno?
- Nem percebi que tinham sumido... será que?
- Espero do fundo do meu coração que não.
Eles se separam e vão procurar, o lugar já
estava vazio era por volta de 1:30 da madrugada, Gabriel desceu a parte no
subsolo para ver se encontrava alguém e avistou Bruno, como a casa era muito
grande no subsolo tinha uma garagem e uma outra saída, Gabriel correu para ver
se o mesmo estava bem, ao chegar ver Bruno gemendo, da sua boca saia sangue e
tinha um corte vertical na sua barriga, o jovem retirou seu casaco e colocou na
ferida para pedir que o rapaz perdesse mais sangue e ligou para a ambulância.
Com muita dificuldade arrastou ele até um lugar onde ficaria escondido, assim
se o assassino voltasse não terminaria o serviço.
Voltou para encontrar Guto e Ver se ele tinha
encontrado Rafaela, quando do nada o telão se liga e começa a parecer imagens de
Sabrina, no lado esquerdo sai Guto amarrado e nas suas costas uma arma segurada
por Nicolas.
- Calma Nicolas.
- Calma é o cacete, você matou Sabrina.
- Você não percebeu que isso não irá trazer ela
de volta?
- Engraçado, fala a pessoa que tem tudo na
vida, amigos, amores, tudo... ela era igual a você, só que ela não tinha mas
queria tudo.
- Cara ela te usou para os propósitos sóbrios dela,
ela não gostava realmente de você...
- Não diga coisas que não sabe seu rato. –
Atira para cima.
- Cada Rafaela?
- Onde mais ela estaria? Está no quarto,
dormindo com uma coberta de sangue.
- Você não precisa mais se esconder, eu não
digo a ninguém que era você...
- Isso é mentira, sabemos que você é do bem até
o final senhor Rock. Mas tem razão meu problema não é esse homem. – Joga Guto
no chão e vai para cima de Gabriel.
Eles começam a lutar, por mais que Guto quisesse
ajudar estava amarrado, Gabriel e Nicola entram uma briga parecida com final de
filme de ação, os dois se jogam no chão e caem na piscina cheia de sangue,
Quando Gabriel tenta sair Nicolas o puxa pela perna e tenta afoga-lo, mas leva
um chute e se afasta.
Enquanto isso Guto tenta se desamarrar para
ajudar Gabriel. De volta abriga o jovem medico consegui pegar a arma que havia caído
no chão, mas Nicolas vem logo em cima, o que faz com que a arma ficasse no meio
deles, em questão de segundos a mesma depara. Guto olha com atenção para ver
quem tinha sido baleado.
Uma pequena porém rápidas gotas de sangue caem
no chão, Gabriel olha nos olhos de Nicolas e o mesmo nos olhos de Gabriel,
enquanto isso Nicolas caia lentamente no chão, o tiro havia sido no seu
coração, Gabriel com sangue do jovens em suas mãos e a arma jogou-a longe e foi
correndo desamarrar Guto, Jorge chega com a polícia e ambulância.
- Tem um ferido no estacionamento Jorge. –
Afirma Gabriel sentado olhando para o corpo de Nicolas.
- Você está bem? – Pergunta Guto sentado no seu
lado.
- Eu estraguei sua festa. – Rir.
- A culpa não foi sua, agora estou surpresa de
ter pego logo o coração dele.
- Acho que é porque sou médico?
- Oi. – Fala Jorge se aproximando. – Então encontramos
uma moça no quarto que estava com uma coberta cheia de sangue por sorte está
viva.
- Rafaela, que bom, já a levamos para a ambulância.
E enquanto Nicolas, realmente a bala pegou no coração, ele está de fato morto.
O outro rapaz o Bruno se não me engano também já foi levado ao hospital, você
está bem Gabriel?
- Mais uma sexta de matar. – Rir. – Nunca mais
eu tiro folga.
- Quero que saiba que a culpa não é sua... Não
poderia prever que isso iria acontecer...enfim deixa eu ir... qualquer coisa
você liga. – Afirma Jorge saindo.
- Então... – Pergunta Guto colocando a mão no
ombro de Gabriel. Ele o olha e o beija.
- Eu quero férias regada a muita diversão e
nada de assassinatos ou aventuras que envolva mortes.
- Eu posso ir contigo?
- Lógico... quem eu vou beijar lá?
Os dois se beijam. A mais uma sexta de pura
emoção só que dessa vez com toques de safadeza, fazer o que? Vida real,
personagens reais, não se preocupe com meio o fim está próximo, ainda e se possível,
teremos uma nova aventura em breve e cuidado as sextas feiras são dias onde
tudo pode acontecer.
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