ALUNO FANTASMA - PARTE 01
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA DIVIDIDA EM 2 PARTES.
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
Primeiro Capítulo: Como Tudo Começou
Na cidade
de São Francisco, na Califórnia. Vivia os personagens de uma narrativa
cheia de mistérios e sangue, que levariam uma turma de amigos a conhecer o pior
lado da natureza humana. Em alguma casa na região de Hayes Valley, às 21:05 da
noite.
Uma jovem moça estava se preparando para assistir um filme de comédia, quando
do nada recebeu uma ligação inesperada.
-
Aló! - A moça fala ao atender o celular.
-
Com quem estou falando? - Respondeu uma voz de tom mistério e grave ao celular.
-
Com quem deseja falar?
-
Pra falar a verdade eu não sei, acho que leguei errado!
-
Acha? Oh tem número apropriados para isso! - A moça desliga.
A
jovem que se chamava Susan Broy, foi fazer organizar a sala, pois estava
esperando uma amiga para assistir o filme com ela. Mas a moça recebeu outra
ligação.
- Aló!
- Oi amiga, eu irei atrasar um pouco, mas já, já, eu chego aí!
- Venha logo, é estranho ficar nessa casa com meus pais, pior é ficar sem eles!
- Certo, vou levar refrigerantes e algumas misturebas, certo?
- Aproveita e trás soverte, preciso desabafar!
- O seu namorado novamente?
- Sim!
- Vou levar um pote grande, daqui a pouco eu chego aí!
- Tchau.
Susan senta no sofá para esperar a sua amiga, quando recebe outra ligação.
- O criatura, pare de enrola e vem logo! - Da uma risada.
- Você queria que eu fosse aí?
- É você de novo? Já disse que existem números apropriados para isso!
- Calma gatinha, liguem para pedir desculpas. Mas posso te fazer uma pergunta?
- Não tenho nada para fazer mesmo, vai lá?
- Como você pensa em morrer?
- Como?
- Como você pensa em morrer? Um menina popular como você é deve ter pensando em
um funeral glorioso, digno de filme!
- Quem é você?
- Não sou ninguém, na verdade ninguém repara em mim...
- O que você quer?
- Não é o que eu quero é o que eu vou fazer, preste atenção: Eu vou usar
minha sombra e vou me vingar de todos que zombaram de mim...
- Existem psicólogos para ajudar com problemas desse tipo!
- Você não entende, por que você não passa de uma líder de torcida sem
cérebro!
- Pelo menos eu sou popular, não preciso me esconder atrás de um
celular... Seu covarde!
- Já chega sua vadia!- Desliga o celular.
Alguém quebra a janela do nada, Susan sai correndo nervosa e acaba
derrubando o celular no chão. A pobre moça se escondeu no jardim até que ver
sua amiga chegando, e resolve olhar para dentro de casa, para ver se tinha
alguém lá dentro, mas pra sua surpresa a moça ver um vulto passando
rapidamente.
Ela tenta correr para chegar até amiga, mas é surpreendida por alguém que
usava: Uma máscara branca cm chifres, uma capa preta, botas vermelhas e tinha
uma suas mãos uma faca militar altamente afiada.
O homem ou mulher, não tinha como ver por causa da máscara, derrubou
Susan no chão e começou a esfaqueá-la, a primeira facada foi na barriga, mas não
foi a fatal e Susan consegui dar um chute no mascarado e correr para tentar se
salvar, mas estava perdendo sangue rápido demais e acabou tropeçando em uma
pedra, foi com essa oportunidade que o assassino eu dei mais deu mais 5 facadas
na região na barriga e terminou executando a moça com uma facada que ia do
ombro direto a cintura no lado esquerdo. Logo em seguida, amarrou a moça em uma
arvore e fugiu.
Sua Amiga chega na casa com as compras, e por ser a melhor amiga de Susan
a mesma tinha uma cópia da chave, quando entrou viu a janela quebrada, junto a
uma porta de vidro, viu a panela de pipoca pegando fogo e quando saiu para
procurar sua amiga, a viu na árvore, com suas tripas e intestinos no lado de
fora. A sua reação foi um grito profundo...
No dia seguinte na universidade UC San Francisco (UCSF). Às 11:30 da
manhã. No refeitório, onde uma turma de amigos estavam reunidos estudando
história.
- Apesar da queda da União Soviética, os Estados Unidos viram-se
envolvidos noutra ação militar, a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990. Essa ação
militar foi necessária depois do exército de Saddam Hussein invadir o Kuwait. O
Conselho de Segurança da ONU votou a favor do ataque contra o Iraque e pela
expulsão das tropas iraquianas do Kuwait. Essa campanha militar bem sucedida
foi empreendida pelo governo americano do Presidente George H. W. Bush que foi
sucedido pelo democrata Bill Clinton, em 1992. Clinton liderou os Estados
Unidos durante o mais longo período de expansão econômica da história americana,
um efeito colateral da revolução digital e de novas oportunidades de negócios
criadas pela Internet. - Explicou Ethan Moore, um brilhante rapaz,
alto tinha 1,70 de altura, branco, cabelos castanhos, olhos azuis, e corpo
escultural. Alem das características físicas o mesmo era inteligente, amigável,
era bom por natureza e adorava ajudar os outros.
- A partir de 1994, os EUA participa do maior bloco comercial
do mundo, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), ligando 450
milhões de pessoas que produzem 17 trilhões de dólares do valor dos bens e
serviços? - Perguntou Olivia Miller, colega de Etha. Ela tinha 1,66 de
altura, longos cabelos castanhos, corpo malhado e bonitas maçãs de no rosto,
além do seu porte físico invejável, a mesma sabia cantar bem, era graciosa e
calma e amava ajudar os outros.
- Exatamente, tá vendo como vê tá aprendendo a associar os fatos?
- Isso é legal, estou gostando!
- Legal, isso é chato, gente hoje é sexta feira a gente podia
muito da se arrumando para ir ao Chams! - Afirmou Mason Scott, que
era o bad boy da turma, mas por baixo daquilo tudo ele era uma pessoa
carismática e gentil, ele tinha 1,70 de altura cabelo curto da cor castanhos
claro, olhos com de mel .
- E é por isso, que você fica de recuperação! - Falou Olivia
rindo.
- Algo me diz que você se deu mau! - Falou Jacob Collins, um
jovem de 1,79 de altura, corpo malhado, cabelos negros e lisos, cor branca,
parecia um pouco com os asiáticos, era calmo, sabia lutar, inteligente, popular
e filho do prefeito.
- Mas gente, estudar é bom, eu adoro, mas tá na hora de descansar
um pouco, a gente já esta na universidade, então já foi meio caminho andado,
estão pra que essas pressa de saber tudo agora? - Falou Madison
(Mad) Thompson, ela tinha 1,57 de altura, longos cabelos loiros, magra,
olhos da cor verde, era branca, além de ser determinada, experta, amorosa e
direta.
- Para tira nota boa na prova! - Afirmou Etha.
- Então vamos fazer assim: A gente terminar de estudar e
mais tarde nó iremos para o Charms? - Falou Mason.
- Pode ser! - Afirmaram ops demais.
O celular de Olivia começa a tocar loucamente.
- Quem toque exagerado! Quem é? - Perguntou Jacob.
- Alerta de mensagem, desculpa! - Fala sem jeito e com o
rosto vermelho.
- Toco exagerado, mais tarde você tem que trocar ele! -
Afirmou Jacob.
- Oh não,minha nossa! - Falou Olivia espantada.
- O que foi? - Perguntou Etha.
- Susan Susan Broy foi assassinada ontem a noite!
- Já sabem quem foi? - Perguntou Madison.
- Não, a policia está investigando!
- Que coisa triste, eu sentava perto dela na aula de
química! - Afirmou Mason.
- Segundo essa nota que eu recebi ela foi esfaqueada 6
vezes e ainda deve seus intestinos retirados para fora!
- Quem vez isso, deveria tá com muita raiva dela! -
Afirmou Etha.
- Você virão a notícias? - Falou Noah Campbell,
um jovem malhado, de pele morena, de altura 1,83 era nerd, gostava de conversar
e adorava ouvir música.
- Sim, que triste né? - Falou Madison.
- É uma pena, ela era tão bonita... Mas fazer o que? Todos
nós morremos um dia!
Mas tarde na casa de Etha, ele tava no quarto, quando sua
mãe chegou.
- Filho, você está bem? - Falou Charlotte Moore, mãe de
Etha, ela era branca, cabelos curtos da cor castanho claro, olhos verdes, tinha
1,73 de altura e era a pessoa mais gentil e carinhosa, ela também era uma
excelente artista plástica.
- Estou, só a noticia da morte de uma colega da
escola.
- Por isso perguntei se você estava bem!
- Estou, cadê o papai?
- Tá na policia, colocaram ele no caso da sua colega...
- Tomará que, mas ninguém morra!
- Deus te ouça!
Em alguma casa na região Alamo Square às 22:45 da
noite, um jovem estudante da UCSF.
Estava estudando para
uma prova na segunda, quando o celular toca.
- Aló! - Falou Bily largando o seu livro e
atendendo o celular.
- Estudando até tarde Bily?
- Quem é?
- Como você quer morrer?
- Mas que pergunta é essa?
- Você pode até ser um dos meus, mas me humilhou
igual os outros, por isso merece pagar!
- Do que você está falando?
- Até daqui a pouco!
- Pera aí... - O homem misterioso desliga.
Bily vai fechar todas a portas da sua casa, quando
ia ver se a portas do fundo estava trancada, escuta um barulho no sotaã e vai
conferir.
Ao chegar lá ele não ver nada, mas quando ia
descendo a porta trancou e o assassino que estava agarrado em uma madeira no
teto, Bily tenta correr, mas leva uma facada na costa e outra no pescoço, em
seguida o assassino o joga pela janela e ele chaga no chão completamente morto.
Segundo Capítulo: Algo Estranho?
Algumas pessoas
se perguntam como alguém pode matar outra e não sentir remorsos ou coisas que
gente normal pensa, mas ai é que está o belo. Pois aquele que ninguém acha que
teria coragem é de fato um verdadeiro vilão, com o mesmo motivo que se ver nos
filmes: VINGANÇA. Assim
que o fantasma ganhar vida e começar a matar os outros, a genialidade é que
isso... Em algum lugar na região de Hayes Street, às 02:30 da manhã.
- Sabe, eu acho muito difícil ele sair com
Rurt! - Falou Victoria, uma líder de torcida, que estava no sofá vendo um filme
de terror com sua amiga Anna, que também era líder de torcida, ambas estudavam
na escola das vítimas anteriores.
- Claro que é difícil, ele é gay
querida, você não sabia?
- Sério? Mas ele é tão gato!
- É um desperdício, mas fazer o que?
- Não sei, vem cá! Você tem mais pipoca?
- Mas é claro! - Anna falou se levantando e
foi para a cozinha pegar pipoca, quando Victoria recebeu uma ligação.
- Alô!
- Oi, assistindo filme até essa hora?
Anna voltou e perguntou:
- Quem é?
- Não sei, mas acho que é o bêbado do seu
namorado!
- Ai meu Deus, me dá esse celular! - Anna
pegou o celular de Victoria. - Com que estou falando? Troy eu já te falei, que
não é para beber, você está onde?
- Quem é Troy?
- Você não é o meu namorado?
- Não!
- Então quem é você e porque está ligando a
essa hora?
- Porque eu cansei de só observar vocês!
- Quem é você? - Fala com tom assustado e
voz tremula.
- A pergunta correta a se fazer é: Quem é
você? Popular? Talentosa? Me poupe. Você é tão burra que não sabe a diferença
entre maçã e pera.
- O que você quer?
- Irá saber em breve... - Desliga o Celular.
- Victoria!
Anna percebeu que Victoria não estava lá,
depois de algum tempo resolveu ligar para a policia, ao mesmo tempo da ligação
ela foi procurar a amiga.
Subindo as escadas da casa, e chegando ao
bainheiro principal, a jovem notou algo que aparentava ser água com uma
tonalidade um pouco escura saindo pela porta, quando a abriu, viu Victoria na
banheira, coberta de sangue, com cortes pela barriga e pescoço que deixava
visível o que há abaixo de sua pele. Quando a moça ia saindo com mão na boca e
lágrimas escorrendo pelo seu rostos espantado, foi surpreendida pelo assassino,
a única coisa que dava para se escutar naquela determina hora, era o seu grito,
que parecia com de uma animal sendo estraçalhado.
No dia seguinte na UCSF (Universidade
de São Francisco), no patio. Etha e seus amigos estavam sentados na grama
conversando, até policiais passarem. Eram homens armados, fardados e com
expressão séria e ar de indignação. Entre eles estava o pai de Etha, o xerife e
detetive William Moore. O jovem ao ver seu pai, corre para perguntar o que
estava acontecendo.
- Pai, o que é tudo isso?
- Assunto confidencial!
- Pai estou falando sério! - O
garoto recebe um link de um video e abre na frente de William, sangue e gritos
agonizantes de dor inundam a tela, assustando os dois. Eram imagens dos últimos
segundos de vida das vítimas, em diferentes lugares de suas moradias, mas todos
com certas semelhanças na forma como cada assassinato foi realizado.
- É por isso, que eu estou aqui. Três
novas vítimas foram feitas, além daquela moça...
- Acha que as mortes estão
relacionadas?
- Ambas estudavam aqui e ambas apesar
de serem diferentes eram bem populares, pode ser vingança!
- Aqui todo mundo se da bem,
impossível ser vingança!
- Você sabe de onde veio esse link?
- Não aparece, apenas abre o site e
aparece o video, mas tem essa iniciais BAF. o B e acho que é Blog, mas AF eu
não faço ideia!
- Cuidado e volte pra casa cedo, até
pegarmos esse desgraçado, não quero você na rua!
- Certo!
- Agora deixa eu ir, tenho que
interrogar todos daqui, de alunos a funcionários da limpeza! - O Detetive Moore
sai, Assim que ele sai, os amigos de Etha se aproximaram.
- Então, o que foi para o Coronel
Moore, vim aqui na escola?- Perguntou Olivia.
- Houve mais 3 mortes, todos alunos da
escola!
- Cara isso é sinistro, parece que tudo
isso tá saindo de um filme de terror, ou de uma comédia sem graça, onde
assassino é o faxineiro! - Falou Mad com tom de ironia.
- Pode ser coincidência todas as
vítimas serem daqui. - Falou Jacob.
- Coincidência? Quatro pessoas
foram mortas, todas da mesma escola, todas com a mesma faixa etária de idade.
Você acha que é coincidência? Vai ser boco assim em outro país! - Falou
Olivia.
Um jovem de 1,78 de altura, olhos
azuis, branco e cabelos negros de nome Austin Mitchell esbarra em Etha.
- Desculpa. - Falou Austin.
- Sem problema, qual livro você está
lendo agora? - Etha o impede de prosseguir.
- ´É chato, você não ia gosta,
desculpa mais eu tenho que ir! - Mitchell fala rápido, apenas para se livrar do
garoto incômodo.
- Ei vai fazer, o que hoje a noite?
- Acho que vou estudar. - Austin
responde a pergunta com uma expressão séria e calma, observando o jeito do
outro e desistindo de fugir.
- Quer ir lá em casa hoje a noite?
Vamos fazer uma reunião entre a galera, será bom pra você se enturmar. - Etha
sorri, exibindo seu sorriso branco e alinhado.
- Pode ser. - Austin olha para os
lados meio inquieto. - Onde é?
- Me da o seu número que eu te mando o
endereço...
Na casa Etha às 19:30, está a turma
toda reunida, ambos haviam combinado de assistir um filme, conversar um pouco e
beber...
- Você acha que ele vem? - Mason
pergunta bebericando uma cerveja.
- Acho que não, ele é muito na dele...
- Responde Mad.
- Ele só precisa de amigos, então
vamos ver como ele se sai com alguns. - Afirma Etha.
- Não era para você ter chamado ele,
vai acabar com a noite da gente! - Mason fala para Etha.
- Concordo... - Afirma Jacob bebendo
um gole da sua cerveja.
Alguém bate na porta e Olivia a abre.
- Austin. - Fala a moça surpresa e ao
mesmo tempo encantada pelo fato de Austin está com roupas elegantes e um
perfume extremamente cheiroso.
- Que foi? Não era para ter vindo? -
Fala o rapaz sem jeito e olhando para o nada, pensando que não deveria ter ido.
- Claro que era para você ter vindo...
Mas todos nos estávamos achando que você não iria aparecer. - Fala sorrindo.
- Sou tão estranho assim?... Eu só vim
porque o Etha me convidou. - Fala com um sorriso disfarçado e com face vermelha
de vergonha.
- Entra..
Quando o jovem entra na sala onde
todos estavam, ambos se olharam e Mason falou:
- Bem vindo, quer uma cerveja?
Depois de muito tempo bebendo e
comendo besteira, Austin começa a se soltar com Etha e seus amigos.
- Cara isso é insano, essa cerveja é
muito boa. - Fala o rapaz na sua sétima garrafa.
- Vai devagar, você já está doidão. -
Fala Jacob.
- Deixa eu beber, tó cansado de ser
santo.
- Me fala mais sobre você? Quem é
você? - Pergunta Mad.
- É verdade, a gente ainda não sabe
nada sobre você... - Afirma Etha chegando mais perto de Austin e abrindo uma
nova cerveja.
- Ok! - Austin se levanta um pouco
tonto e começa a falar. - Bom, meu nome é Austin Mitchell, tenho 18 anos, sou
daqui de São Francisco, foi adotado quando eu tinha 5 anos por um casal de
comerciantes, não tenho irmãos e adoro estudar.
- Você é adotado? - Perguntou
Olivia.
- Sou...
- Vamos fazer um brinde ao
Austin! - Afirmou Etha.
Depois de um tempo chagam
Charlotte e William.
- Meu Deus, acho que eles
beberam muita cerveja! - Fala William.
- Eles podem, ainda são jovens,
se a gente bebe-se desse tanto, morria antes mesmo de terminar a primeira
garrafa! - Fala sua esposa rindo e lembrando dos seus tempos de jovem.
O senhor e senhora Moore
encontraram os meninos dormindo na sala. A partir daquele dia Austin se tornou
um membro da turma e deixou de ser apenas um nerd anti social, não sabia eles
que estavam para entrar em um capítulo perturbador das suas vidas, com um final
trágico e grotesco, que poderia mudar vida como se conhece.
Terceiro Capítulo: Até Parece Um Filme!
No dia após
Austin se torna um membro da turma de Etha, na escola na hora do intervalo.
- Nossa como o dia tá sinistro. - Afirmou Mad
com olhar caído. - Nunca imaginei que viveria para ver tanto assassinato.
- Verdade, Etha, seu pai lhe informou de
como anda as investigações? - Perguntou Mason mordendo uma maça.
- Não, a única coisa, que ele fala é:
"Quem for o assassino é um tremendo filho da mãe". - Afirmou o jovem
fechando um livro de romance que estava lendo. - Onde está o Austin?
- Eu o vi na sala de informatica. - Afirmou
Olivia lembrando. - Ele é estranho, nem falou comigo. Entrou na sala e me
deixou parada no corredor, tentando chamar a atenção dele.
Os garotos recebem em seu celular
links para um blog ao mesmo tempo, quando todos abrem, se surpreendem com o
texto que estava escrito.O mesmo dizia: "No meio do nada, eu me encontro,
sozinho e confuso, achando que a vida não passa de algo ruim, mas desde de que
comecei a matar, até que me sinto vivo, bonito e com ar de rico, até alguns
hipócritas e ignorantes eu conquistei, será possível eu mudar? Pra que? Isso é para
os fracos... A partir de hoje quero ser conhecido por um único e simples nome:
Aluno Fantasma e também quero avisar, que eu sei várias formas dolorosas de
matar".
- Aluno Fantasma? Mas que nome
ridículo. - Afirmou Jacob desligando o celular e colocando no bolso. - Achei
que para uma assassino em serie teria um nome mais bonito.
- Você acha que não dá medo? -
Falou Austin chegando com capuz vermelho na cabeça e olhar obscuro, além de
conter um sorriso irônico de dar medo.
- Acho, não faz sentido.
- Falou colocando a mão no ombro do rapaz que irritado tirou.
- Eu acho criativo, ninguém
nunca usou esse nome e como é em uma escola acho cabível. - Falou sério.
- Você gosta dele? - Perguntou
Etha olhando nos olhos de Austin.
- Gosto! Ele tem charme no que
faz, além de usar uma abordagem antiga clássica, tipica de um verdadeiro filme
de terror.
- Qual tipo de abordagem?
- É simples: Ele liga para
alguém que fez mal, conversa, depois joga com vítima, como se fosse algo
simples de se fazer. Quando o seu alvo está vulnerável ele a ataca com golpes
forte e certeiro de faca, mas ele não faz só isso e sai, ele também olha bem
fundo para vítima, que parece até um anjo da morte vindo buscar sua alma...
- Como você sabe tudo isso? -
Perguntou Olivia assustada e segurando no braço de Etha.
- Sou fã de filmes de terror. Aliás o
clube onde eu participo...
- Qual clube?- Perguntou a garota
ainda assustada, mas soltando o braço de Etha.
- De cinema. Enfim eles vão dar uma
festa no sábado e o tema e filmes de terror, querem ir? - Perguntou o jovem
rapaz com sorriso no rosto e aparência menos sombria.
- Pode ser! - afirmou Mad empolgada.
- Espera só um pouco!- Interrompeu
Jacob. - Você querem ir a uma festa com um assassino a solta?
- E porque nós não iriamos? Ora será
mais emocionante! - Afirmou Mason.
- E se o Aluno Fantasma aparecer por
lá?
- Aí meu amigo, só terá duas coisas a
se fazer...
- Quais?
- Gritar e Correr.
Na delegacia onde o pai de Etha
trabalhava, o senhor William estava conversando com um superintendente da
policias de Los Angeles que havia ido a São Francisco, ajudar com a
investigação.
- Então Sheriff Moore, o que
sabemos até agora? - Falou o superintendente Jones, bebendo o gole de café
bastante quente e com espuma e chegava a colar na barba do homem de porte
físico invejável
- Não temos muitas informações, até
agora foram quatro vítimas conhecidas, todas mortas a facadas e o estilo dos
cortes são compatíveis em ambos os corpos. - Afirmou pegando a ficha do caso em
sua gaveta.
- Morte a facadas... Interessante, me
fale um pouco desse tal blog que todos comentam, que aliás foi o motivo da
minha vinda até aqui.
- É nesse tal de blog, que estão
sendo postados os assassinatos.
- Como assim? Não entendi.
- Nesse blog tem imagens gravadas dos
últimos minutos do assassinato, além de publicações feitas por ele. - William
pega o seu celular para mostrar o blog. - A propósito hoje mais cedo, foi
feita uma nova publicação, na qual o assassino se intitula de Aluno Fantasma.
Entra o entregador com uma pequena
caixa de papel revestida por fita adesiva cinza e preta, o homem recebe e
delicadamente abre e tem um susto repentino, além de uma cheiro forte de carne
em decomposição no ar, a caixa continha uma orelha e um bilhete, que dizia:
"Quem me matou está nessa sala".
A tarde na casa de Mason, estavam na
piscina ele, Etha e Mad, os demais haviam ido comprar pizza ali perto.
- Eu achei que o Austin fosse o Aluno
Fantasma hoje pela manhã. - Afirmou Etha retirando o seu óculos escuro do
rosto.
- A gente precisa é arrumar uma
namorada para ele, isso sim. Ele tá andando demais com aqueles nerds do clube
de xadrez. - Afirmou Mad zoando das companhias do garoto. - Na moral, eu não me
imagino com aquelas roupas ridículas sem cor que aqueles nerds usam.
- Como você fala besteira. - Falou
Etha saindo da piscina e indo para a sauna. - Eu volto logo.
- Você achou mesmo que o Austin fosse
o Aluno Fantasma? - Perguntou Mason bebendo um forte cole do seu drink de
morango com tequila.
- Achei, ele pareceu bem suspeito,
como se conhecesse o assassino. - Respondeu Mad olhando para a piscina.
O sol começou a se por, o céu estava
escurecendo rapidamente e as primeiras estrelas começavam a surgir.
- Como essa pizza tá demorando. -
Falou Etha saindo da piscina e olhando para o céu estrelado.
. O restante da turma chega com três
pizzas grandes, uma de calabresa, outra queijo e outra de camarão. No deck
sentados na mesma e conversando, Jacob resolve ir ao banheiro, que ficava perto
da piscina.
- Nossa como essa pizza tá boa,
fazia tempo que eu tinha comido tanto! - Afirmou Olivia colocando um pedaço
enorme de pizza de camarão na boca. - Isso é muito bom, melhor coisa do mundo.
Se escuta um barulho...
- O que foi isso? - Perguntou
Mad.
- Deve ter sido a porta dos
fundos, a empregada adora passar por ela, acho que ela acabou de ir embora. -
Afirmou Mason despreocupado.
- Tem certeza?
- Mad, alguma vez eu mentir
para você?
- Eu começo a falar agora ou
espero a nossa formatura? - Falou irônica, fazendo com que todos deem risadas.
Esculta-se um forte barulho
que fazia a casa tremer.
Quarto Capítulo: A Coisa Fica Séria
Ainda no grande
barulho, Mad nota o estranho desaparecimento de Jacob pois já fazia minutos que
ele havia ido ao banheiro e pelo tempo já deveria ter voltado.
- O que será esse barulho? -
Perguntou Olivia.
- Deve ser da construção da
casa ao lado. - Explicou Mason. - O vizinho é louco!
O barulho continuou e ficava
cada vez mais forte, era tão forte como uma bola de demolição quebrando algo.
Em questão de segundos uma forte luz começa a surgir, a mesma vinha do lado de
fora onde ficava a piscina, quando a turma foi ver perceberam, que a piscina
estava pegando fogo.
- Rápido! - Falou Etha
gritando. - Peguem alguma coisa que faça o fogo parar.
- Mas com se atira fogo
em água? - Perguntou Mad.
- Gasolina! - Respondeu
Olivia encontrando alguns galões de gasolina ao lado da piscina. - A pergunta
é: Quem iria fazer isso? E Porque?
- Cadê o Jacob? -
Perguntou Etha aflito.
- Ele havia ido ao
banheiro... - Sussurrou Mad. - Será que isso é obra do Aluno Fantasma?
- Quero saber onde está
o Jacob! - Falou Etha com o tom de voz alterado.
Austin por estar perto
da porta dos fundos escutou um grito de socorro, o mesmo era fraco e assustado.
Ele avisa a Etha.
- Mason, Austin vem
comigo, Olivia e Mad ficam aqui e chamem a policia.
Os meninos saem
correndo, tentando saber de onde vinha o som, até que se depararam com a obra
da casa ao lado, onde um trator feito para cortar estava ligado e Jacob estava
em uma cadeira sangrando a baixo da lamina daquela máquina.
Quando virão as
roupas cheias de sangue, o rosto cortado de Jacob, os garotos pensaram em ma
forma de tira-lo daquela situação, na qual eles tinham um convidado especial.
Pois o próprio Aluno Fantasma estava vendo tudo e filmando de uma maneira
macabra e nas sombras. Enquanto isso na piscina.
- Tem alguma
coisa errada. - Afirmou Mad.
- O que? - Falou
Olivia aflita.
- Se os quatro
galões tivessem sido colocado na água a mesma estava com outra coloração e o
fogo mais forte.
- O que
você tá tentando dizer?
- Que isso
foi apenas o chamativo... - Parou por um instante. - Os meninos correm perigo,
temos que ir lá.
- Como se
a gente não estivesse correndo também!
- Cala a boca
e vem logo... - As meninas saem correndo.
De volta a
construção...
- O que a
gente faz? - Perguntou Austin.
- Estou
pensando em um plano. - Afirmou Etha rápido.
- Ele pode
morrer e você está pensando? - Afrmou Mason indignado. - Eu vou lá!
Para
chegar a Jacob, Mason teria que passar por vários buracos enormes e alguns
estavam cheios de ferros longos, que perfurariam uma vaca inteira.
O jovem
rapaz começou a andar em direção ao seu amigo, que tentava lhe falar algo mais
não tinha voz, pois já havia perdido muito sangue, era raro alguém aguenta
fortemente a dor que Jacob sentia. As meninas chegam e raparam que Mason tinha
ido sozinho tentar salvar Jacob.
- O que
aquele idiota faz lá? - Falou Mad preocupada
- Ele não
esperou o plano e foi, você sabe como o Mason é.- Explicou Etha.
- Isso não
é bom. - Afirmou Olivia com a cabeça baixa e impaciente.
- Do que
você está falando? - Perguntou Austin.
- O
assassino não usou todo o galão de gasolina... - Parou por um segundo e
completou. - Ele não quer matar o Jacob... O desgraçado, quer matar o Mason!
- Não tem
fundamento o que você está falando. - Afirmou Etha confuso.
- Quem é o
mais perigoso, que gosta de se arriscar e de aventuras? - Perguntou olhando
para Etha. - Mason é a resposta, ele é o bad boy, no entanto ele rela seus
amigos. Etha o Aluno Fantasma não queria o Jacob, ele queria testar o Mason.
Ver até onde ele é capaz de ir.
No meio do
caminho Mason encontra um buraco enorme que cabia uma piscina dentro, para o
rapaz havia duas alternativas: Pular ou contornar, mas Jacob estava ficando sem
tempo e o olhava assustado, nervoso como se estivesse em um pesadelo.
Mason não
pensou duas vezes, conseguiu uma boa distância e pulou, um salto perfeito,
digno de ir para as olimpíadas, mas o rapaz não espera que o perverso assassino
uma surpresa para o mesmo. Chegando em Jacob a primeira coisa que fez foi
desamarrar o rapaz que sussurrando falou no ouvindo de seu amigo.
- Ele quer
você!
- O que?
Jacob é
colocado nos ombros do jovem que estava surjo de poeira e levou para longe,
depois voltou e foi desligar a máquina, quando adentro a cabine notou uma
pequena câmera de vídeo, o ligou e viu o que tinha nela.
- Ora, ora
, parabéns, se você está vendo esta mensagem, é porque o seu nome é Mason
Scott, por onde começar? - O Aluno Fantasma deu uma pausa. - Pobre Mason, seu
maneirismo o trouxe aqui, pena que esse talento não irá durar muito, se você
perceber essa cabine está cheia de gasolina, das boas... - Mason se desesperou
e começou a tentar abrir a porta. - Que sair? Vai não, seu sangue ferve por
aventura e ação, em sua homagem eu irei esquentar as coisas. - A câmera
desliga.
Etha e os
outros correm para ajudar Jacob e Mason, enquanto Olivia, Mas e Austin ajudavam
Jacob a sair dali, Etha foi tentar tira Mason da cabine.
- Mason
você está bem?
- Eu estou
preso, ele disse que as coisas irão esquentar.- Falou fazendo força na porta.
- O que
isso quer dizer?
- E eu
faço ideia Etha!
- Tá
emperrada, que merda! - Dá um chute na porta. - Não quer abrir, não teria
nenhuma ferramenta ou algo parecido por aí?
- Só uma
chave, câmera e uma caixa pequena.
- O que
tem na caixa?
- Um
papel!
- E o que
tá escrito?
- Bum!
O Aluno
Fantasma ativa uma dispositivo feito com produtos químicos que ao estrarem em
contato fazia uma reação de combustão. A cabine começa a pegar fogo.
- Me
ajuda! - Falou Mason gritando.
- Eu tó
tentando!
- Etha...
- Eu vou
pegar alguma coisa...
Quando
estão sai, e olha pra trás, ver Mason o usando suas forças para tentar escapar,
quando o rapaz começa a pegar fogo, e em questão de segundo o trator explode.A
única coisa que ficou marcada naquele momento era o olhar penetrante e sombrio
que o próprio rapaz fez. Perto dali o Aluno Fantasma troca de roupa, tira sua
máscara e com um sorriso no rosto sai pelas ruas ouvindo música, como se nada
tivesse acontecido.
Com
pouco tempo a policia chega e os meninos começam a explicar o que tinha
acontecido.
-
Etha você está bem? - Perguntou o William correndo até o garoto.
-
Estou, mas não posso dizer o mesmo de Mason. - Falou o rapaz em estado de
choque.
-
Porque?
-
Ele tava dentro do carro que explodiu. Tudo foi uma armadilha e eu tenho
certeza de que foi feita pelo Alunos Fantasma.
Assim que termina de falar chega uma mensagem no celular dela, com um link do
blog do Aluno Fantasma. Que fazia referencia a um texto que havia acabado de
ser postado.
- Pobre Etha e sua turma, isso foi apenas o começo. O Mason se queimou,
quem será o próximo. É divertido ver pessoas morrendo, sangrando ou explodindo,
saiba que tudo que acontecer agora é culpa sua. Deve se tá perguntando quem eu
sou, saiba que eu não sou ninguém, mas ficaria de olhos bem abertos, posso
querer lhe fazer uma vista...Com carinho e amor no coração o seu amigo preferido,
Aluno Fantasma.
Quando Etha terminou de ler o texto, jogou o celular com tanta
força em uma pedra que tinha perto dele, que a mesma ficou em pedaços.
Quinto Capítulo: Banho de Sangue
Após a postagem e
depois que a morte de Meson foi anunciada, a policia local estipulou um toque
de recolher, até o assassino ser preso. A turma de Etha teve que ir a delegacia
presta depoimento e tentar ajudar a policia a capturar o Aluno Fantasma.
Na sala de interrogatório às 2:30 da madrugada.
- Etha eu sei que está tarde, e
também sei que você perdeu um grande amigo, mas preciso lhe fazer algumas
perguntas, assim podemos averiguar mais pistas para pegar o Aluno Fantasma. -
Afirmou o detetive Moore tentando acalmar o seu filho.
- Faça logo essas perguntas de uma
vez...Quero ir para casa.
- Você falou no lugar do crime, que
havia uma câmera dentro do trator... - O detetive é interrompido por Etha.
- Não faz sentido, - Parou, refletiu
e então falou: Se o Aluno Fantasma queria de cara matar o Meson, porque fazer
aquilo com o Jacob? Pensa bem, como ele iria saber que o Meson iria tentar
salvar o Jacob, isso é algo impossível de saber, a não ser que o assassino
conhecesse a gente muito bem.
- Do que você está falando?
- É simples: Ele tá jogando conosco,
ele já sabe quem e onde, mais uma vítima irá morrer!
- Se isso fosse um filme eu lhe daria
razão, mas isso aqui é vida real e eu te digo, que isso não faz um pingo sequer
de sentido.
- Ótimo, assim você terá menos
trabalho. Eu não estou afim de responder mais nenhuma pergunta, quero ir para
casa, tomar um banho e tentar dormi. - Etha de cabeça baixa sai da sala de
interrogatórios e vai direto ao Austin, que estava sentado em um sofá, pois
iria ser o próximo.
- E aí, como foi? - Perguntou o rapaz
com olhar assustado.
- Austin haveria uma
possibilidade do Aluno Fantasma está jogando conosco?
- Nesse caso ele saberia exatamente
que séria o próximo a morrer.
- É possível.
- Bom... Levando em consideração o
fato ocorrido de hoje a uma tremenda chance que sim, mas nesse caso se fosse um
jogo na mente dele, o mesmo já teria exposto suas regras, assassino em série já
teria feito isso, a não ser que seja um demônio, que séria improvável, porque o
interesse?
- De alguma maneira o
"aluno" sábia que o Meson iria se arriscar para salvar o Jacob, de
alguma maneira...
- Você falou com o seu pai, ele é o
encarregado para pegar o Aluno Fantasma?
- Já, mas ele acha que isso é fruto
da minha cabeça, eu preciso da sua ajuda.
- Mas e os outros?
- É verdade, mais tarde falarei com
todos.
Ainda naquela noite na Universidade
onde a turma estudava. Na entrada do estacionamento.
- Ei cara trouxe as rosquinhas? -
Perguntou um guarda que estava esperando seu colega chegar para fazer a rota
noturna.
- Claro, - Respondeu o outro guarda se
aproximando.
- Ótimo, irei fazer a rota já que você
chegou, daqui a pouco venho comer a minha roquinha.
O guarda pegou sua lanterna e saiu
pelos corredores escuros do lugar, depois de uma longa caminhada viu um vulto
que parecia ir direto a biblioteca. O guarda foi em direção saber se era apenas
um reflexo ou se havia alguém no lugar, chegando lá, ao entrar reparou com as
luzes todas acesas, também havia um cheiro forte de algum tipo de carne
cozinhando, também havia um livro aberto em cima da mesa junto a um notebook e
um copo, que continha um liquido vermelho.
- Tem alguém aí? - Perguntou o guarda
vendo o vulto novamente. - Se tiver alguém aí e tenho que pedir que se retire,
é proibido fica aqui sem ordem e sem está no período de funcionamento... -
Escuta um barulho forte. - Bruck liga pra central, acho que tem baderneiros
aqui na escola. - Fala pelo rádio, que tinha no ombro.
Quando ia saindo a porta se fechou, o
guarda sacou a arma e olhou para trás, mas foi pego de surpresa por alguém com
uma enorme faca na mão, a mesma que usou para corta o pescoço do guarda.
Pela manhã Etha e seus amigos recebem
um link, que levava ao novo poster do Aluno Fantasma, o mesmo dizia: Ora, ora,
ora Bom dia São Francisco, mas um dia bonito para matar chegou, tenham cuidado,
ou tenha cuidado poque o próximo pode ser você, aliás, hoje a minha escola terá
um surpresa, feita de todo coração por mim, espero que gostem. Mais uma coisa,
isso como já foi dito está apenas começando, ou seja muita gente ainda irá
morrer. Beijinhos do seu querido e amado amigo, Aluno Fantasma!
Mais tarde na universidade, a turma
está reunida na hora do almoço, até que uma coisa estranha aconteceu. Em algum
lugar na cantina.
- Eu estava falando com o Austin e
acho que o aluno fantasma, está jogando com a gente, ou seja, ele já sabe que
será a próxima vítima dele.... - Etha Falou pegando um caderno.
- Espera um pouco, a policia não está
investigando isso? - Perguntou Olivia olhando para os demais que estavam a sua
volta.
- Está, mas o que foi que a policia
fez até agora? Várias pessoas estão morrendo e os policiais até agora não faz
ideia de quem é o assassino. - Mad que estava falando, parou um pouco e então
falou com Etha. - Eu te conheço Etha, o que você está pensando?
- Não estou afim de ser a próxima
vítima, dito isso. O Aluno Fantasma até o Meson, matou suas vítimas de uma
forma diferente, minha pergunta é: Porque conosco ele mudou a estrategia?
- Realmente não faz sentido, mas por
um lado se fomos associar todos os acontecimentos como um filme... - Austin é
interrompido por Olivia.
- Lá vem você de novo com essa
história de filme! Pelo amor de Deus, isso é vida real e não um filme. - Falou
mostrando desprezo.
- Olivia se não ajuda, não atrapalha.
Fala Austin. - Afirmou Etha.
- Pode parecer besteira Olivia, mas a
um fundo de verdade, se o Etha estiver certo, nas cabeça dele isso é um jogo,
ele pode controlar e manipular todos, ou seja ele é o chefe e por isso não pode
ser derrotado de inicio, no entanto há uma forma de quebrar essa regra e a
sobreviver a tudo isso.
- Como? - Perguntou Mad.
- Vamos as Regras: 1º Não pode jamais
fazer sexo. Isso o atrai, se ele já estiver a espreita e saber exatamente quem
você é, tenho certeza de que usara isso para te matar, 2º Nunca der uma festa,
ele irá se aproveitar do momento e vai de matar onde você estiver, 3º O motivo
deve ser algo sádico, algum conflito na escola ou problema de família e 4º e
último todos, inclusive eu somos suspeitas, ou seja qualquer um pode ser o
assassino fantasma. - Explicou Austin.
- Nossa que idiotice, eu vou ver o
Jacob no hospital que eu ganho mais. - Afirmou Olivia saindo da mesa.
- Tá só entre nós três, porque o
assassino iria matar o Mason? Aliás, como ele sabia que o Meson iria tentar
salvar o Jacob? - Perguntou Mad para Austin.
- É simples: Deveria existir algo que
leva-se a crer que o Mason ariscaria sua própria vida para salvar o Jacob. Os
dois tem algum passado que você não saibam?
- Não, acho que não. Espera um
minuto, a gente vez uma viagem para New York no verão passado e eu vir os dois
bem juntos, como se fossem namorados, mas como o assassino iria saber disso? -
Falou Mad.
- Só o Jacob poderá responder essa
pergunta. - Afirmou o Austin.
- Como? - Perguntou Etha sem entender.
- Por algum motivo o Aluno Fantasma
deixou o Jacob viver, porque? A resposta está na própria pergunta, ele ou ela
irá aprontar alguma e em breve. - Explicou Austin.
Em um rápido estante, todos que estão
comentando começam a correr, e Etha, Mad e Austin sem entender o porque daquilo
vão conferi o que ira e tiveram um enorme susto, quando os três chegaram na
fonte da escola, o lugar onde os mesmo costumavam ficar perto, deram de cara
com um cadáver, o que mais chamava atenção não era o corpo em sim, mas sim a
fonte que jorrava sangue.
- Gostaram da minha obra prima? -
Falou o Aluno Fantasma pelas caixas de som que tinha espalhadas por toda
a escola. - Esse é o começo, na verdade isso é o meio, eu não sou uma pessoas
ruim, só não sou uma pessoa boa, querem ver até onde eu posso ir? Pois bem, os
próximos dias serão incríveis, pois um banho de sangue, que para eu é como se
fosse, um vinho, o mais glorioso da terra. Você não perdem por esperar,
beijinhos! - Antes de desligar o aluno fantasma faz um som de risada alta e
sombria. A policia por sua vez que estava no campus, foi até a sala de som, mas
não encontraram nada ou ninguém, apenas um CD, o qual aparentava ter sido
gravado a mensagem. Também foram na sala de segurança, ver se havia imagens do
local, mas todas as câmeras na hora da mensagem falarão, voltarão apenas depois
que a mensagem terminou.
No hospital, onde Jacob se
encontrava, Olivia estava no quarto com o rapaz, que estava dormindo por causa
dos calmantes dados ao mesmo e também os remédios para dores também davam sono.
Olivia olhou para Jacob, fez um oração e logo em seguida beijou a testa dele,
como sinal de amizade, ou poderia ser sinal de um sentimento escondido. Olivia
recebe uma ligação.
- Olá.
- Olivia?
- Sim sou eu, quem é?
- Logo, logo irá saber!
Olivia olha para Jacob e fala ao
celular: O que você quer? - Falou a moça assustada e ao mesmo tempo com raiva.
- Você sabe o que eu quero, então
porque não responde sua própria pergunta.
- Quem é você?
- Você e o mundo sabem quem eu sou!
- Então me diga quem você acha que é?
- Olivia sai do quarto e olha em volta, entra novamente e tranca a porta.
- Sou o ser que irá matar você. - Dar
risada ao celular.
- O que você quer?
- Lhe dar opções, seus amigos acham
que você é fraca, muito filhinha de papai e medrosa, então vim lhe propor um
acordo.
- O que você quer?
- Quero que você mate o Jacob, agora!
- Falou rápido, seco e com voz grosa.
- Tá maluco, eu nunca iria matar ele
ou qualquer do meus amigos, não importa o que acham de mim.
- Garota deixa de ser burra, eu estou
lhe dando a chance de sair desse banho de sangue viva, pensa bem: Você será a
sobrevivente, a última que restou para contar história, terá fama, terá um
filme que irá falar de você, seria a estrela da América. E tudo que você
precisa fazer é matar o Jacob e ajudar a matar os seus outros amigos, seja
minha companheira e juntos iremos triunfar.
- O que irá acontecer se eu não
aceitar?
- Eu irei ter o prazer de te matar e
depois o seu amiguinho, mas antes de você morrer, irá ver eu matando ele. A
escolha é sua, lembre-se que eu posso te dar tudo que você sempre quis! -
Desliga o celular.
Olivia tirou o celular do ouvido, o
segurou na mão, olhou para Jacob e pensou: Bem que eu poderia ter tudo isso, eu
sempre quis mesmo, fui devota de Etha a vida toda e nunca gahei nada em troca,
pois bem chegou a hora de ser alguém. Depois desse pensamento, a garota se
levantou, pegou um travesseiro que tinha no seu lado e colou no rosto de Jacob,
o sufocando, Olivia estava fazendo aquele ato, sem sentir, ou achar que era
errado, e em poucos segundos ela sentiu prazer naquilo.
Quando o monitor que monitorava
os batimentos do coração de Jacob deu sinal de que ele estava morto, a garota
pegou o celular e retornou para o número que havia lhe ligado, pois o assassino
não havia liga para ela de um número desconhecido.
- Ótimo, finalmente você é alguém,
parabéns garota. - Falou o assassino atendendo o celular.
- O que iremos fazer agora?
- Você irá encontra-me a meia noite
na universidade, a porta de funcionários estará aberta, por favor não se
atrase. Aliás sai do hospital agora e não se esqueça de sair com classe. -
Desliga.
Olivia fez o que foi mandado, colocou
seus óculos escuros, beijou a testa do falecido e saiu pelos corredores, com um
sorriso no rosto e desfilando.
O tempo se passou e Etha junto
a Mad e Austin chegarão no hospital para ver Jacob, quando entrarão no quarto
ouvirão fortemente o barulho da máquina que suava morte a Jacob. Os enfemeros,
médicos estrarão as presas para ver se conseguiam ressuscitar o rapaz, mas o
resultado não foi como o esperado...
O Chegou a grande hora de
Olivia de encontrar com o Aluno Fantasma, a moça fez igual as instruções que
lhe foram passadas, entrou na escola e recebeu uma mensagem, o seu novo amigo a
esperava na biblioteca, quando chegou lá.
- Quem é você? - Perguntou para o
estranho rapaz que estava na sua frente.
- Logo irá saber, mas antes que tal a
gente nos divertir primeiro?
- O que sugere?
- Uma coisa mais carnal.
Olivia coloca sua bolça na mesa, olha
nos olhos do assassino, se ajoelha, retira a calça do rapaz, começa a cariciar
o seu pênis, logo em seguida retira sua cueca e faz um delicioso boquete.
- Que pauzão cheiros e gosto
você tem, garoto! - Afirmou a jovem de deleitando no pênis do rapaz.
- Tem lábios macinhos, e uma
língua frenética.
- Me coma bem gostoso!
O rapaz a colocou em cima da
mesa, a posicionou a garota de quatro e atendeu o pedido dela, foram vinte e
quatro minutos de prazer, ao fim o rapaz falou.
- Nunca iria imaginar que uma
santinha como você era capaz disso.
- Você não me conhece bem
ainda. - Olivia colocou a cabeça no peitoral do rapaz e então completou. -
Então, o que iremos fazer agora?
- Bom, você eu não sei,
mas eu sei o que irei fazer.
- Como assim? Estamos
juntos nessa não estamos?
- Você já fez o que eu
te pedir, deixou ser guiada por seus desejos e vontades escondidos, caiu no meu
papo e além de dar o que eu queria me economizou tempo.
- O que você quer dizer
com isso?
O rapaz pega uma faca
que estava escondida embaixo de um livro que estava perto dele.
- Quer dizer que, você
caiu direitinho no meu plano, aliás: Parabéns por ter sido tão vadia. - Corta o
pescoço de Olivia, espirrou sangue por todo lado, em todo lugar, inclusive no
assassino, que se levantou, vestiu a roupa e então falou: Ela é toda sua,
divirta-se e lembre-se irei precisar dos restos. - Da uma risada e sai do
lugar.
Voltando ao
hospital a turma estava esperando noticias para saber se Jacob havia morrido
realmente, pois os médicos já tinhão feito de tudo, eis que chega a noticia:
Ele quase não sobrevive, escapou por pouco, essa é a noticia boa. - Falou o
doutor Adam.
- E tem
uma ruim? - Perguntou Mad.
- Alguém
tentou mata-lo. - Afirmou o médico sem enrolação.
- O senhor
tem certeza? - Perguntou Austin.
- Tenho!
Sexto Capítulo: O Assassino
No hospital
onde Jacob estava às 21 horas.
- Eai como você está? - Perguntou
Mad.
- Sinto como se alguém tivesse
tentado me matar duas vezes. - Afirmou Jacob ironicamente e sorrindo.
- Mas você não morreu, isso é o que
importa. - Falou Etha.
- Certo, obrigado por informa. - O
pai de Etha entra no quarto de Jacob desligando o celular.
- O que foi pai?
- Encontrarão o corpo da Olivia
pendurado no mastro da sua escola.
- A Olivia está morta? - Perguntou
Mad sem querer acreditar na notícia que acabará de ouvir.
- Eu sinto muito. Parece que cortarão
a garganta dela, depois a decapitaram e por fim a colocaram no mastro, eu
estou indo para cena do crime, qualquer coisa é só ligar. - O pai de Etha
vai embora com a cabeça baixa.
- Restam apenas quatro amigos agora.
- Falou Austin.
- O que você está falando? -
Perguntou Mad.
- Se o assassino ou a assassina que
estiver por trás disso focou no nosso grupo e agora só restam quatro pessoas,
isso quer dizer que p circulo tá fechando e já já iremos saber quem está por trás
disso, ou saber quem será a próxima vítima. - Afirmou Austin como se tivesse
prevendo o futuro.
- Oh meu Deus quanta besteira você
falou agora, eu até estava interessado em entrar nessa de detetive, mas depois
disso que você falou. - Afirmou Mad com raiva.
- Mad, olha nos meus olhos e preta
atenção: Eu sei que aqui é vida real, eu sei que aqui as pessoas que gostas
estão sendo mortas, mas se o Austin estiver certo, a gente brigar entre se não
vai adiantar nada, precisamos nos unir para deter esse desgraçado ou desgraçada
que está fazendo isso. - Falou Etha tentando acalmar a amiga. - Austin você
sabe por onde devemos começar a procura?
- Etha eu sugeriria a biblioteca. O
nos sabemos que o computador que ele usa para atualizar o blog dele é de
lá, então seria um ótimo lugar para começar a procura.
- Certo, vamos pra lá agora. Jacob
qualquer coisa ligue para a gente ou para o meu pai.
- Certo, tenham cuidado.
Etha, Mad e Austin saem do quarto
decididos a acabar com o banho de sangue criado pelo aluno fantasma.
- Estera aí, como iremos entrar na
escola, lá deve está cheio de policiais? - Perguntou Mad.
- Pela porta dos funcionários, que
fica no fundo da cantina e esta sempre aberta. - Falou Etha.
- Como você sabe que está sempre
aberta? - Perguntou Austin.
- Eu ia lá com as meninas depois da
aula, para namorar um pouco.
Austin e Mad começam a rir. Mais tarde no
hospital, Jacob estava vendo TV, quando recebe uma ligação.
- Alô!
- Jacob você é o que?
- Desculpe, eu não entendi a pergunta.
- Você não quer morrer né, querido mas você
irá morrer.
- Quem é?
- Deixa de ser idiota, você sabe muito bem
que eu sou.
- O que você quer?
- Porque todo mundo pergunta o que eu quero?
Eu quero matar, ver sangue e pelo visto você não quer colaborar comigo. Pois eu
bem, não durma e entre em panico que eu estou indo ai. - Desliga.
Jacob tentou ligar para a policia, mas
alguma coisa bloqueava o sinal do seu celular. Quando ele escultou um barulho
saiu do quarto correndo, mas foi surpreendido no corredor pelo Aluno Fantasma,
o rapaz correu e sempre que olhava para trás o assassino estava a lhe persegui,
quando Jacob se deu conta ele estava no telhado do hospital, olhou em volta,
andou um pouco e por trás foi atingido por uma facada nas costas e em seguida
jogado de cima do hospital, ao cair no chão todos os seu ossos quebrarão, sua
cabeça parecia uma geleia e havia sangue por todos os lados, o assassino olho e
então disse antes de sair do prédio:
- Duvido você ficar vivo depois dessa.
- Da uma risada e sai.
Na biblioteca.
- Gente que cheiro é esse de carne
cozinhando? - Perguntou Mad.
- Deve ser aqui mesmo que o Aluno Fantasma
fica. - Falou Austin.
- Reparem, está tudo arrumado, tirando o
cheiro, está tudo normal. - Falou Etha.
Os amigos começam a andar na biblioteca em
busca de pistas, mas não encontram quase nada, até que Etha chutou um livro que
estava de baixo da mesa, junto a um anuário escolar.
- Que livro é esse? - Perguntou Mad.
- Não sei, mas que capa tosca. - Falou Etha
abrindo o livro. - Gente saca só: Aqui diz uma forma de invocar demônios. -
Falou Assustado.
- Só pode está de brincadeira. Deixa eu ver
isso. - Falou Austin.
Enquanto Austin via o livro, Mad e Etha viam
o anuário e reparavam em cada página, que havia um X e um rosto cortado. Austin
chama eles.
- O que foi? - Perguntou Etha.
- Essa página em especial estava marcada,
ele faz referencia um demônio assassino, diz aqui: Demônio Luckfull ou Demônio
Assassino, ao invoca-lo das trevas do sub mundo, ele terá de obedecer o seu
mestre, ou seja matar todos, como for desejado. Para mante-lo precisa-se que
ele sugue o sangue da vítima de preferência depois da morte, para aumentar os
seus poderes. - Falava Austin quando foi interrompido.
- Pera aí, mas tá errado, as vítimas não
perderão o sangue delas, só as últimas... Ei até que faz sentindo. - Falou Mad.
- Enfim. Aqui diz também para ter cuidado com
ele, pois ele não é confiável. - Completou Austin.
- Então deixa eu ver se entendi bem: O Aluno
Fantasma, nas verdade é um demônio, pera melhor o ele invocou o demônio para
ajuda-lo? - Falou Etha.
- Tudo aparenta que sim. - Falou Austin.
- Gente faz sentido. Vamos juntar as peças:
Ele liga para a vítima e a coloca em panico, fazendo que ele ou ela fique
aflito, depois que ele se diverte fazendo medo, ele invoca o demônio para
matar, mas a quem diga, nesse caso eu, que dependendo da pessoal, o próprio
aluno mata a vítima. - Falou Mad.
- Sabemos também, que ele frequenta essa
escola, e pelo o estado do anuário quem foi assassinado vez muito mau a ele,
acho que o assassino sofreu bullying. - Falou Austin.
- Mas não faz sentido ele atacar a gente, nos
ajudamos as pessoas e não a prejudicamos. - Falou Etha.
- De alguma forma a gente deve ter alguma
ligação com ele ou ela, nos não estamos mais falando em um matador em serie,
agora estamos falando em um seita religiosa, em demônios e algo muito maior. -
Falou Mad.
- Austin veja se tem alguma forma de mandar o
demônio de volta. Se o assassino está usando ele deve haver alguma forma de
detê-lo. - Falou Etha.
- Tem, aqui diz: Para mandar o Demônio
Assassino de volta precisa que seja derramado o sangue daquele que o invocou e
que esse livro seja destruído, queimado com o fogo santo. - Falou Austin.
- A parte de matar eu entendi, mas a do fogo
santo, o que quer dizer? - Falou Etha.
- Não faço ideia. Respondeu Austin
tirando fotos das páginas que falava do tal demônio.
Quando a turma ia saindo.
- Isso é loucura, quem tá por trás disso? -
Falou Mad indignada.
- Não sei, mas sinto que iremos descobrir em
breve. - Falou Etha.
- Que tosco. - Falou Austin.
- Que foi? - Perguntou Mad preocupada.
- Tem demônio até do sexo. - Responde rindo.
Todos dão risada, ao chegar na porta Etha
recebe uma ligação.
- Oi pai.
- Etha, eu não tenho noticias muito boas,
para você e seus amigos.
- O que foi?
- O Jacob foi assassinado o jogarão do
telhado do hospital.
- Tá obrigado por avisar. - Desliga.
- O que foi que aconteceu, que cara é essa? -
Perguntou Austin.
- O Jacob está morto, foi jogado do telhado
do hospital. - Falou guardando o celular no bolso.
- Ele tá terminado, é questão de tempo que
ele venha atrás da gente. - Falou Austin.
- O que vamos fazer? - Perguntou Mad.
- Derrotar de uma vez por todas o Aluno
Fantasma. Austin você vai dormir lá em casa hoje, vamos tentar descobrir o que
é fogo santo, Mad você vai ficar na policia veja se eles tem novidades, por
tudo mais sagrado, qualquer coisa ligue, não importa a hora. - Falou Etha com
raiva.
Na casa de Etha ainda naquela noite, estava
ele e Austin na mesa tentando desvendar as coisas do livro.
- Bom, no livro ele se refere a um fogo
santo, deve ter haver com igreja ou algo parecido. - Falou Etha.
- Verdade. Há só para deixar claro, nunca
havia reparado que sua cama era tão grande.
- Obrigado, foi presente da minha avó, enfim
o que você acha da igreja.
- Lá tem Deus, mas onde estaria o fogo?
Depois de um tempo, os dois deram uma pausa
para comer algo, em seguida sentaram na cama e ficaram conversando um pouco.
- Deve ser estranho ser filho único. - Falou
Austin.
- Na verdade e bem legal. Posso fazer uma
pergunta?
- Pode, claro?
- Você ainda é virgem?
- Mas que pergunta é essa?
- Só para saber. Ninguém da turma era.
- Sou, na verdade eu não sei se gosto de
homem ou de mulher ainda, mas ja dei alguns beijos.
- E se eu contar que sinto atração por você,
o que faria?
- Nada. Ficaria animado, você é muito bonito.
Etha coloca a mão na coxa de Austin.
- O que você acha de darmos uma pausa?
- Nos já estamos dando uma pausa. - Tira a mão de
Etha da coxa e se afasta.
- Desculpe se ficou estranho ou com clima
esquisito.
Austin beija Etha rapidamente e volta para o
seu lugar. Os dois se olham nos olhos e Etha puxa Austin e diz:
- Relaxa.
Etha começa a beijar Austin que retribui, eram
beijos quentes, fortes, beijos que faziam ambos ficarem arrepiados. Etha ao
beijar Austin sempre mordia o lábio dele e o rapaz por sua vez beijava o pesco
do outro e mordia um canto da orelha. À medida que se beijavam aumentava
em Austin um calor em seu corpo e ele exalava uma fragrância de montanha.
Etha respondia com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em
cada uma encontrava um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo.
E então Austin abaixou a cabeça, cada vez mais para
baixo, tirou a calça de Etha cobriu seu pênis, fazendo-o perder o controle, uma
lambida lenta de cada vez. Dessa vez, Etha deveria estar preparado para o
clímax, deveria saber que ele a deixaria com a cabeça girando, deveria ter sido
capaz de absorver tudo e se agarrar às sensações de extremo prazer para, mais
tarde, trazê-las à memória. Mas não teve a menor chance. Austin chupou o pênis
excitado e, quando se concentrou naquele ponto cheio de nervos, o corpo de Etha
tremeu.
Etha saiu de sua passividade assim que se
percebeu dentro dele. Segurou-o pela cintura e tombou-o no colchão,
posicionando-o debaixo de seu corpo. Penetrou-o lentamente, com paixão,
demorando-se nos pontos em que percebia despertar maior resposta. Foi
acelerando os movimentos aos poucos, até ouvir os gritos de Auntin, que
enfatizavam o auge da relação. Então deixou sua seiva vital jorrar na cavidade
úmida. Por fim, deitou-se ao lado dele, atordoado. Abraçado a ele.
Sétimo Capítulo: Não Quebre as Regras
Depois da
noite de sexo intenso, Etha acorda cedo e prepara uma café da manhã especial
para Austin que estava na sua cama, o jovem foi para a cozinha, fez panquecas,
fez salada de frutas, um suco delicioso de laranja com hortelã, torradas, entre
outras coisas, cheiro da comida preparada por Etha estava tão bom, que a mãe
dele quando chegou na cozinha estranhou todo aquele arrumado, aquele cuidado.
Etha volta para o quarta na exata hora em que Austin acorda, o rapaz olhou para
Etha segurando o café da manhã especial, sorriu, recebeu a bandeja e beijo a
boca de Etha que se arrepiou da cabeça aos pés.
- Etha a gente quebrou as regras. -
Falou Austin preocupado.
- Eu sei, mas não estou preocupado. -
Falo sentando-se na cama, por trás de Austin, fazendo uma "coxinha"
sentado. O rapaz encostou a cabeça no peito de Etha que sorriu desfasadamente.
- Se o assassino vinhe atrás da
gente?
Etha puxa o rosto de Austin.
- Eu te protejo. - Beija o
garoto.
- Eu nunca iria imaginar que agente um
dia iriamos ser amigos, muito menos pensava que iriamos transar.
- Tá vendo seu doidinho, nem tudo
segui a sequência de um filme, se bem que depois do casal transar em filmes de
terror ambos acabam mortos. - Solta uma risada.
- Casal Etha? Como assim?
- Eu tava pensado, que se você quiser.
Eu sei que foi um pouco rápido, mas eu te conheço bem. - Respira fundo. - Quer
namorar comigo?
- Você tá falando sério?
- Estou, então qual é a sua resposta:
Sim ou Não?
- Estamos ferrados, mas a resposta é
sim. Olha eu aceitando, muda as regras.
- Como assim?
- Se o Aluno Fantasma esteve seguindo
uma sequência, isso altera a mesma, ou seja ficaremos mais perto do fim.
- Por um lado você tem razão, mas
relaxa, nada irá estragar esse momento.
Mad entra no quarto desesperada, mas
se acalma ao ver seus amigos abraçados e tomando café da manhã juntos.
- Você transaram? O que aconteceu com
as regras? Em Austin? - Falou Mad sem fôlego.
- Olha, nos quebramos as regras um pouco.
- Respondeu Rindo.
Mad sentou-se na cama e os meninos
explicaram tudo a ela, algum tempo depois.
- Então agora vocês estão namorando?
- Tudo aparenta que sim. - Respondeu
Etha beijando Austin.
- Isso tá estranho, mas tudo bem, eu
aceito. Então vocês descobriram o que era fogo santo?
- Eu tava pensado nisso. - Falava
Austin, quando parou para tomar um gole do seu suco. - E se for uma divindade
santa, um cruz, velas da igreja. Eu estava lembrando que o padre benze uma vela
que fica bem em cima do altar e ela tem o simbolo de cristo.
- Acha que se queimarmos o livro nela,
acabaríamos com o demônio? - Falou Etha.
- É um chance, na verdade é a chance
mais provável, a grande questão é pegar o livro, vai que o assassino fantasma
chega bem na hora?
- Era sobre ele que eu queria falar:
Encontraram um corpo de um jovem lá da nossa escola às três horas da manhã, os
policiais não tem a identificação dele ainda, mas o mesmo foi pego usando uma
camisa da nossa escola toda melada de sangue, uma mochila que continha uma faca
e o anuário que nos encontramos na biblioteca. - Afirmou Mad.
- Tem certeza de que era o mesmo
anuário? - Perguntou Etha se levantando da cama e procurando seu celular.
- Tenho, como eu estava lá o seu pai pediu
para que eu desce uma olhada, Etha o garoto pode ser o Aluno Fantasma. - Falou
Mad pegando uma torrada da bandeja.
- Seria improvável, há não ser o demônio
assassino tenha assumido o controle. - Falou Austin olhando preocupado para
Etha.
- Achei. - Pega o celular e abre as fotos. -
Olhem no livro dizia que não podia confiar nesse demônio, mas não diz nada de
que ele pode assumir o controle.
- Há não ser que o Aluno Fantasma tenha
quebrado as regras. - Austin para de falar, pensa e em seguida fala. - E se ele
desistiu, pois sabia que estaríamos chegando perto? Ou ele achou que não
precisava mais do demônio e tentou manda-lo de volta. Olha se o rapaz encontrado
for o Aluno Fantasma o problema aumenta muito, porque não estaríamos mas
lidando com um humano e sim com ser sobrenatural que não sabemos ainda como
derrota-lo.
- Sabemos, o Fogo Santo. - Falou Mad.
- Como ermos ter certeza se a resposta é
essa agora, já que suspeitamos que o Aluno Fantasma está morto? - Afirmou
Austin.
- É simples: Iremos descobrir quem é que foi
encontrado, assim iremos saber se ele é ou não quem está por trás disso, e se
for ele, ainda temos como descobrir o porque de tudo isso. - Afirmou Etha.
- Não vejo nada de simples, como iremos
chegar perto do corpo? - Falou Austin.
- Isso você deixa comigo. - Falou Etha rindo.
CONTINUA...
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