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Mistérios de Gabriel Wood: Morte no Beco

ATENÇÃO:


Mistérios de Gabriel Wood: Morte no Beco  - CAPITULO ÚNICO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM TRÊS CAPITULOS
 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS


SINOPSE: Um jovem curiso cai de paraquedas em um mistério tido como "crime perfeito", mas isso não irá para-lo até devendar esse assassinato. 


Capitulo 01

 

 

As histórias desde de sempre obtiveram um gênero claro e direto, mas e se, por uma vez se fizer diferente, a final de contas, existem vários tipos de histórias e porque não contar? Essa não é muito diferente das demais, mas mesmo assim não deixa de ser empolgante. Tudo começa em uma cidade no norte dos Estados Unidos, a princípio é um lugar bonito, bem desenvolvido, áreas verdes, entre outras, aqui mora a família Wood,bem popular, rica, mas pessoas de bem.

Essa família tem como chefe Levy Wood, um respeitado engenheiro que morava lá desde de criança é casado com Alexsandra Wilkins, uma professora de universidade também bem respeitada e dessa união nasceu Gabriel e Max, dois rapazes bem diferentes um com 19 e o outro com 25 respectivamente.

Na casa dos Wood no café da manhã, estão todos na cozinha.

-  Eu acho muito desrespeitoso ele querer acabar com o prédio sem minha autorização. – Fala Levy estressado.

-   Mas querido, aquele prédio está lá já faz um século, se tem que aumentar o prédio da prefeitura, o jeito é derrubar. – Afirma Alexsandra.

- Um prédio histórico? Não! Vou falar com o prefeito e tentar resolver isso.

-  Você fica muito sexy quando está com raiva.

-  Sem beijo... estamos aqui! – Fala Gabriel chegando na cozinha. – Não quero ir para a faculdade com essa cena.

-  Está com invejo que a Lua te deu um fora. – Afirma Max.

-  Eu não.. só acho que, sei lá, ok! Estou com inveja.

-  Mãe e Pai queria pedir o carro emprestado hoje.

-  Para que? – Perguntou Levy lhe passando o leite.

-  Hoje é sexta como sabem e eu queria ir no cinema com uns amigos de lá a gente iria beber...

-  Beber e dirigir?

-  Pai! Eu prometo que não vou beber.

-  Gabriel vai com você.

-  Am! Eu vou pra onde? – Fala cuspindo o cereal.

-  Vai com seu irmão a festa, já que não bebe pode dirigir, ou você vai com ele, ou eu não dou o carro, eai qual será a escolha?

Às 18 horas no carro.

-  Tu tinha que abrir tua boca Max, precisava contar tudo ?

-  Eles não gostam de mentira, você sabe.

-  Mas não precisava dizer que iria beber. Que horas é o cinema?

-  Já que você veio, não iremos precisar ir ao cinema, pode ir direto para a

festa.

-  Eu só não te mato porque eu sou bozinho. Ele vai tá lá?

-  Quem?

-  O Tulio seu amor...

-  Não fala isso nem brincando, se o pai descobre ele tem um treco. Mas sim, ele vai está lá.

-  Legal...

Chegando lá, se assustaram com o lugar, era a casa que o pai dos meninos havia comentando mais cedo, eles entraram e lá no fundo estava rolando a tal festa, tinha vários adolescentes, bebida a vontade e muita droga também, o que se é de admirar pois eles não costumavam ir em festas assim, andaram para ver se encontravam alguém conhecido e viram Daniel, Vitor, Karla

e  Sheila.

- Que festa é essa? Não tínhamos combinado nada disso. – Pergunta Max com raiva.

-   Mano, não me culpe, eu cheguei a pouco tempo, também estava esperando algo bem leve. – Afirma Vitor.

-  Se a polícia bater aqui a gente está lascado, peça só na confusão e esse povo ainda por sinal todos bêbados e drogados. – Fala Daniel.

-  Que tal a gente dá o fora daqui? Sei lá ir pra um bar, melhor do que ficar no meio disso. – Afirma Karla.

- Boa ideia, deixa eu só encontrar o Tulio para irmos embora. Ok? – Afirma

 

Max.

Max sai para procurar Tulio enquanto isso Gabriel junto aos demais esperavam eles, até que..

-  Quero fazer xixi. – Afirma Sheila.

-  Complicado amiga, aqui não tem banheiro. – Fala Karla.

-  Vão no ali perto do arbusto. – Afirma Gabriel apontando para o arbusto.

-  Boa...vem Vitor e Daniel ficar vigiando.

-  Também vou.

-  Não.. se Max voltar você diz pra onde a gente foi.

-  Ok.

Eles vão e Gabriel fica esperando Max voltar, o rapaz não era muito fã de festa, mas curti uma boa música, então começa a mexer o corpo pro lado e pro outro, como se estivesse impaciente, quando uma mulher esbarrou nele, olhou nos seus olhos e por um momento ele pessoa ter ouvido um pedido de ajuda. Então a mulher saiu de perto e continuou andando.

O pessoal volta e eles vão para um bar bem movimento em uma estrada perto dali, começam a beber, conversar, a jogar jogos de perguntas, foi divertido, foi.. porque o clímax do primeiro capitulo está prestes a acontecer.

A turma sai do bar, e vão para o carro, quando Gabriel escuta um grito e um tiro, como não bebia, o mesmo estava com sua mente bem atenta, então ele começa a anda em direção ao som que ouviu, ligou a lanterna do celular e se deparou com uma mulher no chão, rodeada por uma poça de sangue, ela estava vestida ainda, mas sem bolsa ou documentos, na sua mão tem um papel, um sapato estava faltando, atentamente ao olhar ele percebeu que era a moça que havia esbarrado com ele, Gabriel se abaixou e verificou se a mesma ainda estava viva, mas já estava morta. Então pegou o celular e ligou para a polícia.

No dia seguinte na faculdade, era um dia de prova.

-  Seu irmão está bem? – Pergunta Tulio.

-  Está, na verdade eu não sei, nunca o vi desse jeito.

-  Deve ser trauma de ter visto o corpo daquela pobre mulher.

-  Gabriel não se abala fácil, ele deve tá com outra coisa na cabeça.

-  Tipo o que?

-   Conhecendo meu irmão, ele deve tá pensado em solucionar esse assassinato.

Na delegacia.

-  Bom dia, Oi! – Fala Gabriel para a recepcionista.

-  Sim... Como posso ajudar?

-  Queria falar com a detetive Scott por favor.

-  Sobre o que se trata?

-  Informações.

-  Só um minuto.

Meia hora depois.

-  Gabriel Wood? – Fala a detetive lhe estendendo a mão.

-  Oi...

-  Como posso te ajudar.

-  Foi eu que encontrei a moça morta ontem, queria saber, se já acharam a família dela.

-  Porque o interesse?

-  Porque antes de morrer, ela me pediu ajuda, e eu achando que era algo por causa da bebida, não a ajudei, pelo menos quero saber quem era ela, para mandar flores.

-  Flores?

-  Sim... mas uma coisa, foi assassinato?

-  Já está fazendo perguntas demais, porque o interesse?

-  Curiosidade.

-  Ainda não tenho nenhuma informação sobre a vítima a não ser que ela foi assassinada. Mas alguma coisa?

-  Não...obrigado.

-  Por nada.

-  A detetive!

-  Sim.

-  E o papel que estava na mão dela, o que tinha?

-  Era um papel de cocaína, de cheira para ser mais específica.

-  Obrigado pelo seu tempo.

Gabriel sai da delegacia e vai direto para a casa onde estava tento a festa na noite anterior, ele ao chegar, começa a olhar por toda a áreas, seguidos seus flash de memória, ele andou e andou e andou até que reparou em uma caçamba de lixo, se aproximou e sentiu um cheiro forte de álcool e de perfume, tudo misturado. Reparou em umas partículas amarelas em volta, parece um pó metálico, reparou que no fundo havia uma bolsa roxa, que não havia sido totalmente queimada pelo fogo, pego um saco que tinha na bolsa, colou na mão e meteu a dentro da caçamba e pegou a bolsa, quando abriu viu uma habilitação e pela a foto erava moça que tinha sido morta.

Seu nome era Pamela Evans, pela data tinha por volta de 24 a 26 anos, na bolsa também foi encontrado perfume, lenços humedecidos e uma chave com o símbolo da universidade local, sem celular ou dinheiro. Na bolsa também tinha o resto de um papel, uma bula do que parecia ser um remédio. Após ver isso, foi correndo para a delegacia falar com a detetive Scott.

Na casa dos Wood.

- Teu irmão ainda não apareceu. – Fala Alexsandra preocupada, Max esta com seus amigos na sala.

-  A senhora já ligou para ele?

-  Já.

- Calma senhora Wood, talvez ele esteja com os amigos. - - Afirma Daniel.

-  Gabriel? – Fala Alexsandra olhando para Max. – Ligue para a polícia, seu irmão está desaparecido.

-  To não. – Fala ao chegar junto a detetive.

-  Melinda?

-  Vocês se conhecem? – Pergunta Max.

-  Minha mãe e muito amiga da sua mãe.

-  O que foi que houve?

-     Digamos que Gabriel está envolvido em uma investigação de assassinato, por algum motivo infeliz, ele resolveu investigar um crime que ocorreu ontem.

-  Explique-se!

-  Ah eu me sentir culpado, eu não ajudei a moça quando ela precisou.

-   Mais se continuar ajudando-a na morte, irá se juntar a ela. Gabriel ninguém sabe ainda quem está por trás do crime, se for mais de um e se for mais do que perigoso?

-  Eu só quero ajudar...

-  Eu sei, mas esses são assuntos da polícia, você nem sequer é da polícia ou faz curso para isso. Não se envolva na investigação. – A detetive Scott vai embora.

Gabriel entra em casa de cabeça baixa, vai para o sofá da sala onde estavam todos reunidos e se senta com cara de quem perdeu uma aposta.

-  Ei. – Fala Max o cutucando. – O que descobriu?

-  Porque quer saber? Não posso mais investigar.

-  Talvez não sozinho, queremos ajudar. – Afirma Tulio olhando para Max e com sorriso no canto da boca.

Gabriel se animou e começou a contar o que tinha descoberto, logo em seguida Karla fala.

-  Seria bom a gente falar com os senhores Evans, talvez possam dar uma pista das companhias de Pamela, assim podemos ver quem a levará para aquela festa.

-  Boa Ideia Karla. – Afirmou Gabriel. – Eu queria era mesmo saber o que o papel que eu encontrei queria dizer.

-  Você o tem? – Pergunta Vitor.

-  Tenho e tenho uma foto também, a detetive Scott não tem ele todo, eu tenho outra parte.

-  Ótimo posso usar meus conhecimentos de química para ver o que teria escrito no papel, vai que ele não totalmente branco.

-  Eu posso mapear a distância do bar para a casa e assim ver quanto tempo levaria, nos daria um parâmetro de hora. – Afirmou Sheila.

-  Eu e Gabriel vamos a casa do senhor Evans falar com eles. – Afirmou

 

Karla.

-  Eu e Max vamos ver a possível arma do crime.

-  Mas espere, não foi uma faca e um tiro. – Afirmou Sheila.

-  Mas de qual arma e de qual faca? E isso que vamos descobrir.

 



 

 

Capitulo 02


A residência dos Evans era simples e humilde, tinha um jardim o que aparentava e dava a entender que a família era ligada as coisas da natureza, pois o mesmo era impecável, Gabriel tocou a companhia e logo uma senhora de cabelos brancos e olhos assustados, ela abriu a porta e assim olhou dos pés à cabeça Karla e Gabriel que estavam ali parados.

-  Oi! – Falou emburrada.

-  Oi, a senhora é Emma Evans? – Pergunta Gabriel sem jeito.

-  Se for cobrança, o meu nome é Julia, mas se não for meu nome de fato e Emma, em que posso ajudar?

-  Eu e minha amiga Karla éramos colegas de Pamela.

-  Vocês? – Fala com voz de reprovação. – Minha filha não andava com gente assim, eram todos cheios de tatuagem, roupas negras e por aí vai, vocês são extremamente diferentes.

-  A senhora poderia deixar a gente entrar, está um pouco frio aqui fora. – Afirma Karla.

-   Não posso, e também não tenho ideia do que Pamela fez, mas não morava mais aqui, devem procurar por Simon Tanker, ele e Pamela moravam juntos a um mês, nesse período eu nunca mais a vi. – Faz uma pausa. – Se importam em dizer o que querem?

-  Nós estávamos com ela na noite em que faleceu. – Afirmou Karla sem

 

jeito.

-  FALECEU? Ela foi assassinada. – Fala com desgosto, em seguida fecha a porta na cara da dubla que ficou em choque com a reação da mãe de Pamela.

Quando iam saindo foram surpreendidos por um velho simpático.

-  Não fiquem com raiva de Emma ela e Pam não se davam muito bem desde que mesma foi morar com Tanker.

-  Quem é o senhor? – Perguntou Gabriel curioso.

-  Meu nome é Alan. – Dá a mão a Gabriel que retribui. – Alan Evans, pai de Pamela.

-  Sinto muito pela sua perca. – Fala Karla.

-  Agradeço o seu carinho, eu tenho mais um filho ainda, mas Pamela era minha menina, fazia uma raiva, mas era minha menina. – Fala emocionado. – Tanker a tratava bem, ela até usava roupas mais decentes e a bolsa, uma bolsa roxa que usava sempre, como ela amava aquela bolsa, dizia que trazia sorte.

-  Na sua voz dá para sentir o amor que tinha por ela. – Afirmou Gabriel com um sorriso de canto de boca.

- Eu a amava, assim como amo aquele Jacaré que conheceram. – Dá uma risada. – Ela é assim porque a vida lhe foi muito sofrida, mas tem um bom coração, só não gosta de demonstrar. Enfim... o papo está bom, mas tenho que ir, qualquer coisa voltem, gostei de você. – Vai embora.

Gabriel e Karala entram no carro e no caminho para a casa dos Wood vão conversando.

-  Não foi ele, mas a mãe me pareceu bem suspeita. – Afirmou Karla.

-   Olha infelizmente no mundo dos assassinatos, a história é diferente, geralmente quem mais ama é o culpado e quem mais odeia nunca mataria.

-  O que quer dizer?

-  Que o amor e o odeio andam lado a lado, quem ama também odeia e quem odeia também ama. Mas quem aparenta odeia nem sempre, geralmente, não é o culpado, apenas mais uma vítima.

-  Então isso faz o pai um suspeito?

-  Sim. Acredito que ele não seja inteiramente bom como aparenta, ele pode ter um passado. Temos que falar com o filho dos Evans.

-  E com o namorado de Pamela, o Simon Tanker. – Olha para Gabriel que estava dirigindo.

Na casa onde havia tido a festa, Max e Tulio estavam conversando, enquanto Sheila fazia os seus cálculos.

-  Fique feliz que está ajudando o Gabriel, mostra que se preocupa com seu irmão.

-  Sim me preocupo, mas tenho um leve pressentimento de que isso pode acabar mau, sei lá, tenho muitos pressentimentos.

-  Porque Daniel não veio mesmo?

-  Não te contei? Ele teve que ir para Nova Iorque, acho que tinha alguma coisa haver com seu pai.

-  E porque não vai lá pra casa hoje?

-  Quer que eu vá?

-  Meninos! – Grita Sheila. – Venha aqui.

-  O que foi? -  . Perguntou Max se aproximando junto a Tulio.

-  Acho que achei a faca na qual ela foi esfaqueada.

-  Aqui! Mas não faz sentido. – Afirma Tulio.

- Faz sim, pelos meus cálculos daqui para a o bar é uns 10 minutos a pé...

digamos que ela levou a facada aqui, mas por está “drogada” se o pó amarelo for droga, ela não sentiu, então ficou sangrando até o bar.

-  Se estiver correta quem a esfaqueou achou que estaria morta, mas ela continuou viva, então para acabar logo, foi para o plano b. – Completa Tulio.

-  Só tem um porém, todos que estavam aqui são suspeitos, quem teria a oportunidade perfeita pra esfaquear ela? – Afirma Max. – Gabriel disse que quando ela passou por ele, foi como se pedisse socorro, isso foi umas 19 horas e pela a roupas dele não tinha sangue, então a facada deve ter ocorrido depois, mas porque ela pediria ajuda antes?

-  Gabriel também mencionou drogas aqui na noite da festa, e era nítido, mas para deixar ela no estado na qual ele descreveu, teria de ser uma dosagem muito alta. – Finaliza Tulio.

A noite chegou e a turma se reuniu na cozinha de do Wood onde Levy estava fazendo o seu lendário taco mexicano, que aprendeu com sua Tia do Novo México, a equipe de aspirantes a detetives estavam ao redor da mesa com grades copos de refrigerantes e dentro deles uma pitada de vodca. Já a senhora Wood estava com uma taça bem generosa de vinho tinto suave.

-   Vocês devem entender que isso é loucura...e suspeitar dos pais? – Afirmou a senhora Wood.

-  Mas mãe historicamente comprovasse que se o filho desonrar o pai ou a mãe, em algumas culturas, o castigo era a morte. – Afirmou Gabriel que era acadêmico de História, seu desejo era ser igual ao Indiana Jones. – Mas acredito que a mãe seja inocente, o que não me faz pensar o mesmo do pai, acho que ele não a matou mas fez com que ela saísse de casa.

-  Então nesse caso, o que nos restas é o Tanker? – Afirma Sheila.

-  Simon Tanker? – Pergunta Senhor Wood.

-  Sim, porque?

-  O pai dele é o proprietário da casa onde aconteceu a festa, e por incrível que pareça, também está de acordo em derruba-la. – Fez uma pausa dramática.

 

– Aquela casa era de Louis Tanker, um senhor adorado por todos, ele ajudou muitas pessoas naquela casa, acolhia os sem teto, alimentava, era um homem raro. Quando morreu Simon ficou com a casa como herança e agora quer derrubar, eu acho aquela casa histórica.

-  Quando valeria aquela casa hoje? – Pergunta Vitor.

-  Acho que a casa em sim quase nada, está com uma parede faltando, mas a localização é privilegiada, então deve valer uns 2 a 3.

-  Mil?

-  Milhões! Já foi lá? Ela é enorme e na localização perfeita para qualquer

 

coisa.

Gabriel fez uma cara inesperada.

-  O que foi? – Pergunta a senhora Wood.

-  E se alguém morre lá? Iriam alegar que o lugar estava sendo usado para coisas ilegais, logo... – Falava Gabriel quando foi interrompido.

 

-  Perderia valor ou até mesmo, porque ia ficar como lugar assombrado. – Completa Vitor. – Isso coloca quem não quer que aquele lugar seja vendido como um suspeito, e sabendo das brigas noticiadas, o desculpe, mas o senhor, senhor Wood é um suspeito.

 

 

Capitulo 03


O dia amanheceu lindo e caloroso em Newmarket, a cidade mediana onde se passa a nossa história, localizada em New Hampshire, como já mencionado, no Estados Unidos. No laboratório da faculdade Vitor, finalmente descobria o que tinha o papel, era segunda feira.

-  Nossa! – Falou o rapaz de admirando.

-  O que foi? – Pergunta Gabriel chegando o Sheila.

-  E os outros?

-  Estão em aula, esse é o nosso intervalo.

-  Como podemos ser de cursos diferentes e semestres diferentes e ainda sim sermos amigos? – Rir. - Enfim.. Esse papel pertencia a uma bula, mas não de um remédio, é de um teste de gravidez.

-  Gravidez? Tem certeza? – Pergunta Sheila.

-  Sim, tenho... Infelizmente, o que me leva a pensar que se ela fez o teste, poria está grávida quando foi assassinada. – Deu uma pausa. – O pó amarelo tem acendedor e cocaína, talvez uma reação poça ter deixado amarelo ao queimar do fogo, e é isso...

-  Cara é essa Gabriel? – Pergunta Sheila.

-  Será que a detetive sabe também, ou vai colocar na ficha como assalto que resultou em homicídio?

-  O que vai fazer? – Perguntou Vitor pegando seu celular.

-  Falar com a detetive Scott.

Mais tarde na delegacia, Gabriel esperou por horas até a detetive falar com ele. Na sala da detetive ás 16 horas.

-  Seja rápido.

-  Já encerrou o caso de Pamela?

-   Não. – Rir. – Porque quer saber? Que eu saiba você faz curso de

 

História.

-  Eu sou curioso, só queria saber se pagaram o culpado...

-  Não é da sua conta. – Respondeu Fria e com olhar de reprovação. – Só isso senhor Wood?

-  Só. – Gabriel chegou à conclusão de que ela era arrogante demais para pedir ou aceitar ajuda e por isso não ia fornecer o que havia descoberto.

O jovem saiu da delegacia e foi direto para a casa de Simon Tanker, ou chegar e descer do carro deve uma leve surpresa.

-  Ai que medo! – Esbarra em uma moça de roupas afetadas e uma voz irritante, em suas mãos tinha uma cesta com bolinhos.

-  Desculpe, vi você parando o carro e achei que posse o Tanker.

-  Qual o seu nome? – Perguntou Curioso.

-  Camile e o seu?

-  Gabriel, Camile sabe me dizer se o Tanker está em casa?

-  Se eles está? Acredito eu que sim. – A voz irritante se transforma em uma voz fria. – Desde de que a Pam morreu, ele vive em casa acho até que não tem mais jeito.

-  Jeito para que?

-  Ops.. desculpe, eu sou muito boca aberta. Tome um bolinho, são de chocolate.

- Não.. obrigado, acabei de comer. Vou indo. – Sai de perto.

A casa de Tanker era linda e muito diferente do que a mãe de Pamela havia descrevido, pois parecia uma casa alegre e cheia de vida e não triste e gótica.

-  É raro ter outro homem aqui... – Fala Tanker indo pra sala levando uma xicara de café para Gabriel.

-  Muitas mulheres. – Rir.

-  Talvez mas a que eu realmente gostava foi morta.

-  Você estava na tal festa?

-  Sim.. eu fui com Pam para sairmos um pouco da rotina, não achei que lá iria está muito barra pesada, andamos, dançamos e eu sai para ir urinar e ela ficou conversando com uma vizinha minha.

-  Não lembra quem era?

-  Não, quando voltei ela tinha sumido, a procurei, mas não achei, achei que tinha ido para a casa dos pais, fazia tempo que não os via.

-  Lembra de alguma coisa estranha?

-   Lembro que eles jogavam um pó em uma lixeira que a fumaça sai amarela, mas nada fora do comum.

-  Você e Pamela usavam drogas?

-    Eu e Pamela. – Rir. – Quem nunca fumou maconha? Mas não, estávamos limpos a 1 mês, e nem sentíamos falta. Ela era diferente de tudo e todos, não merecia acabar assim.

-  E sobre a casa da festa, é uma propriedade sua, deve ter ficado irritado.

-  Não ligo para aquele lugar, prefiro mil vezes a fazenda.

Gabriel ai pra casa pensativo, escutado música, e pensando que não tinha suspeitos o suficiente, então ele não via mais saída, havia locado todos para resolver algo que não tinha solução, então decidiu ir para cena do crime, ligou para Tulio que iria ver qual seria a arma do crime.

-  Fala Gabriel. – Fala ao responder. – O que deseja?

-  Que me conte qual foi a arma do crime.

-  Vai amar a resposta, a faca usada foi uma faca comum, de serra e a arma usada foi uma pistola Glock 9 mm....

-  Ela é rara?

-  Na verdade é bem comum.

-  Se você atirasse em alguém levaria a arma ou jogava fora?

-  Jogava fora, porque?

-  Depois respondo. – Desliga.

Ele corre para lixeira, e olha novamente lembra onde estava a bolsa e repara que tinha um montinho de metal derretido, pega uma sacola, arranca o metal, e lá estava, toda chamuscada, uma Glock 9 mm, ele pegou com muito cuidado, parecia está danificada, e levou para a Detetive na esperança dela achar alguma digital na arma, mas foi recebido com ignorância e retirado dali.

Com raiva foi para casa e descansou para outro dia, e quando ele chegou foi direto a procura de Vitor, a essa hora era quase impossível pegar o assassino.

-  Oi bom dia. – Fala Gabriel junto de Max e seus amigos. – Vitor você encontrou mais algum vestígio no que eu te dei?

-  Sim, mas pode ser qualquer coisa.

-  O que achou? – Pergunta Max.

-  Ovo, Farinha e cacau. – Respondeu sem entender.

-  Eu sei quem foi, liguem para a detetive Scott e pensam para ela ir para a casa de Simon Tanker. – Afirma Gabriel saindo correndo.

Ao chegar na casa de Simon ele ver que Camile estava entrando dentro da mesma, então corre e consegui pegar a porta ainda aberta, ao entrar Simon e Camile olham para ele assustados.

-  O que foi Gabriel? – Pergunta Tanker.

-  Sai de perto dela Tanker, ela não é boa coisa. Tanker olha para Camile.

 

-  Foi você?

-  Acabou o jogo Camile, na próxima vez não leve bolo para uma festa. Um plano quase perfeito.

-  Você não tem como provar? – Respondeu retirando uma faca de dentro da sua cestas de bolos e indo em direção a Tanker.

-  Cuidado. – Gabriel empurra Tanker e leva a facada no seu lugar, por sua vez quebra um vaso na cabeça de Camile que cai desmaiada no chão.

-  Porque? – Pergunta Tanker ajudando Gabriel.

-  Ela te ama... se Pamela estivesse viva, você nunca olharia outra garota.

– Fala com falta de ar. – Me tira uma dúvida, porque Pamela veio morar aqui?

-  O pai dela abusava dela, então lhe dei a chance de começar de novo de termos uma família.

-  Mas não contava que o perigo morasse bem ao lado.

A policia chegou e levou Camile presa, Gabriel foi para o hospital, recebeu alguns pontos e foi para casa, ela todos faziam uma festa.

-  Como você sabia que era Camile? – Perguntou Max.

-  Por causa dos ovos, farinha e cacau, ela tinha me oferecido um bolinho de chocolate e falou de forma estranha sobre Pamela, além, de que quando eu sair vi ela olhando pela janela, o e quando eu estava lá também percebi que ela estava tentando ouvir o que dizíamos, quando Tanker disse que que na festa Pamela havia falado com uma vizinha dele, só poderia ser ela. Então fui pelo método dedutivo.

-   E se não foi ela, e ela for apenas uma doida? – Pergunta Vitor e a companhia toca.

-  Detetive Scott. – Fala Senhor Wood abrindo a porta.

-  Oi! Posso entrar.

-  Sim claro. - Ela entra.

-  Então, ainda bem que estão todos aqui, a arma encontrada por Gabriel bate com as digitais de Camile, é do pai dela, também foi encontrada na sua casa 1 kg de cocaína e heroína e também fotos de Pamela e Tanker. – Virar o olhar para Gabriel. – Eu deveria ter aceitado sua ajuda, peço desculpas.

-  Cometemos erros Detetive, o que não podemos fazer é continuar neles.

-  Cocaína e heroína? – Pergunta Vitor.

-  Sim.

-  O bolinho que ela levou para a festa foi para topar Pamela, que não ia resistir já que estava gravida.

-  Mas o efeito acabou antes, então ela foi em casa pegou a arma a seguiu e a matou. – Completa Max.

-  Recapitulando: Pamela estava na festa junto de Tanker, foi no mesmo dia que descobriu que estava gravida, Tanker foi urinar e ela ficou sozinha, até Camile aparecer com bolinhos para dopa-la, mas ela confiou em Camile e mostrou o teste de gravidez, depois comeu o bolo, e sentido mau sai pedindo ajuda, o sangue que a gente encontrou não era da faca e sim do bebê que ela acabará de perder por causa do bolo, então, foi seguida, confrontada, Camile a esfaquear para fazer ela sofrer, a mesma dor que ela sentia por não ter o Tanker, como ela ainda estava muito topada, Camile deve ter ficado mais irritada e já que estava com a arma do pai, tudo o que tinha que fazer era atirar no lugar certo, o tiro perfeito, depois só si livrar das provas. – Explica Gabriel.

-  Motivo? – Pergunta Senhora Wood.

-  Amor não correspondido. – Finaliza Senhora Wood.

-  Tem tanto homem por ai.. – Fala Sheila rindo.

- Ela não queria qualquer homem e quando não o teve surtou. – Responde

 

Tulio.


-  Ela vai ser indiciada por homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma, afinal de contas a arma não era registrada. – Afirma a detetive. – Eu não queria dizer isso, mas sou humilde em reconhecer que vocês fizeram um bom trabalho.

 

 

 

Com o mistério resolvido e o vilão atrás das grades o que tenho a dizer é:

 

ATÉ O PRÓXIMO MISTERIO.

 

 



CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo:Luiz Gabriel Lucena
Agradecimentos: AGATHA CHRISTIE


História Baseada na Vida do Autor e todos Seus Personagens Baseados em pessoas reais.

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 Informações Introdutórias  Capitulo 02 - Gritos na Escuridão   Enquanto a cidade de Chiang Mai se recuperava do choque causado pelo terrível evento da noite anterior, Thawatchai Pholchai, um jovem policial novato, estava prestes a mergulhar de cabeça em seu primeiro grande caso. Thawatchai, ou Thawa para os amigos, era um recém-formado na academia de polícia local. Ele sempre sonhou em seguir os passos de seu pai, que era um respeitado detetive na cidade. Determinado a fazer jus ao legado de sua família, Thawa estava ansioso para provar seu valor como um membro valioso da força policial de Chiang Mai. Naquela manhã, Thawa foi designado para investigar o recente assassinato de Wirat Pongchai, o estudante universitário cujo corpo foi encontrado no beco estreito. Enquanto se dirigia para a cena do crime, Thawa tentava controlar os nervos, ciente da responsabilidade que pesava sobre seus ombros. Ao chegar ao local, Thawa foi recebido pela policial veterana Anong Somboonchai, sua