ATENÇÃO:
"LOOKING FOR..." - PRIMEIRO CAPÍTULOCRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM TREZE CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Primeiro Capítulo: Max Montenegro
Histórias tem sempre um começo, um meio e um
fim, esse que pode ser feliz ou triste, ou algo bem apaixonante ou bem nojento,
tudo tem que se desenvolver, tudo tem que passar sentido, mas porque fazer
sentido? Ora, porque as histórias nos mostram que as vezes o impossível pode se
torna real e que toda história por mais fictícia que possa ser, sempre tem um
fundo de verdade e isso acontece muito.
Nossa história se passa em um lugar bonito, um
lugar só não, em vários lugares, afinal de contas, uma história pode se passar
em lugares diferentes, começaremos por Rio de Janeiro, um lugar que despensa
apresentações, belas praias, pessoas de todos os jeitos e formas, além, de ser
um lugar bem diversificado no sentido história, esses que vão de romance ao
belo terror.
Nessa cidade mora Max Montenegro, um jovem de
olhos de mel, acadêmico de engenharia e filho do casal mais bem sucedido do
Rio, o que nos leva a crer que ele era rico, mas com 22 anos de idade, ele não
pensava na riqueza que tinha, pensava mais em curte a vida, era, ou melhor é,
um jovem bom e atencioso, ama a natureza e tem zelo por ela, tem poucos amigos,
o que era suficiente pois Carlos e Isabel valem por 30 amigos.
Na faculdade na hora do intervalo.
- Acho é graça, porque sempre tem que começar
no intervalo? – Pergunta Max sentando na mesa.
- Começar o que menino? – Pergunta Isabel sem
entender.
- A live de música daqui, poderia ser mais
longo, eles tocam tão bem.
- Você não faz um pingo de sentido, por falar
nisso, já avisou a seu pai que se inscreveu no intercambio? – Pergunta Carlos
colocando um pedaço de enrolado na boca.
- Ainda não, mas nem preciso, si que não vou
passar.
- Lá vem com o pessimismo de sempre, e se
passar? O teu pai vai ficar uma fera de não ter avisado a ele, sabe que ele se
importa muito com seus estudos e tudo mais. – Afirma Isabel. – Afinal de
contas, por mais que esteja fazendo essa faculdade, irá assumir os negócios da
família de tudo jeito.
- Ela tem razão, ele deixou você fazer porque
era seu sonho, mas nunca vai exerce, acho que se contar do intercambio, ele vai
ver que é isso que realmente você está se dedicando e possa mudar de ideia.
- Meu pai? Mudar de ideia? Ele tem a cabeça
mais jurássica da história da humanidade, tenho para mim que ele tem 65 milhões
de anos de idade, ele nunca vai me entender ou gostar dessa história e outra eu
nunca ganhei nada, não é agora que vou ganhar.
- Depois só ele tem a cabeça jurássica, talvez
o destino te faça ganhar só para ter coragem de segui o que quer. – Afirma
Isabel.
Mais tarde na casa dos Montenegro, ás 21 horas
da noite na sala.
- Pedro chegou uma carta para o Max. – Afirma
Gloria mãe de Max indo a sala com a carta na mão.
- Carta?
Ele voltou no tempo? Esse menino a cada dia me deixa mais nervoso.
- Me lembra você quando éramos jovens. – Rir. –
Eu não sei do que se trata está em outra língua.
- Inglês? – Pega a carta.
- Não, se fosse eu saberia ler. Já sei. – Paga
o celular.
- O que vai fazer?
- Tirar uma foto e ver no tradutor que língua é
essa, não pense em abrir, deixa que ele nos conta do que se trata.
- O que deu?
- Tailandês... porque ele receberia uma carta
da Tailândia?
Max chega.
- Boa noite.
- Boa noite filho, já jantou? – Pergunta
Gloria.
- Sim.
- Max poderia se sentar um pouco conosco? –
Pergunta Pedro.
- O que foi? Algum problema? – Pergunta se
sentando no sofá em frente para seus pais.
- Chegou essa carta para você, remetente da
Tailândia, poderia explicar? – Pergunta Pedro lhe entregando a carta.
- Ela já chegou. – Recebe se tremendo. – Eu me
inscrevi em um intercâmbio de um ano, lá tem uma excelente faculdade de
engenharia.
- Engenharia? Mas os negócios da família não
quer tocar? Seu avô estava certo, eu deveria ter tido vários filhos, sabe que é
o meu único filho homem, tem que assumir o meu lugar.
- E porque não a Kira? Ela é melhor do que eu
em muitas coisas, sempre tem que ser o que o senhor quer, o que o senhor acha
correto, o que senhor pensa... mas nãos e preocupe, eu não passei mesmo, nunca
passo em nada..
- Também não é assim filho, não seja tão
pessimista. – Afirma Gloria. – Eu sei que você acha que a gente é injusto com
você, não precisa me dizer, vejo nos seus olhos, mas é você que tem que
acreditar em si e nos provar isso para assim sabermos que está no caminho
certo.
- Tá no lado de quem Gloria?
- Estou no lado que for justo e você concordou
em deixa-lo fazer Engenharia, não foi? Deixa ele fazer... ele não é você. Mas
enfim, a gente tá falando e falando e ainda não vimos se ele foi aprovado ou
não.
- Eu já disse que nunca sou aprovado para nada.
- Nunca se sabe filho. Pedro Calado quando ele
disse a resposta.
- Ok mãe, vou abrir. – Abrir a carta. – Cara
senhor...
- Espera um pouco desde de quando você entende
essa língua? – Pergunta Pedro.
- Eu fiz o curso a algum tempo eu disse que
estava cursando línguas estrangeiras.
- Achei que era inglês.
- Também fiz mas achei muito tradicional,
enfim. “Caro senhor Max Montenegro é com grande prazer que informamos que foi
aprovado no nosso intercambio a passagem e demais documentações já forma
enviados para o seu e-mail, será um prazer telo aqui.” – Respira fundo. – Por
essa nem o futuro esperava.
- Você leu certo?
- Pedro! Que bom filho, parabéns... Quando você
vai viajar.
- Quando ele vai viajar? Ele não vai! Isso já é
demais, o trato era só ele fazer essa faculdade, vai se aprimora pra que se não
irá exercer?
- Max por favor pode ir ao seu quarto, iriei
ter uma conversa com seu pai.
- Mãe..
- Vai! Agora.
Max sobe para seu quarto.
- Gloria, não!
- Está louco? Vai implicar com o menino pro
resto da vida?
- Eu já não irei ter netos e agora não terei
meu gestor?
- E você acha que o coração dele não dói? Olha
a forma que trata ele desde que o mesmo se assumiu, desde de que ele não disse
que queria assumir a empresa, olha como está tratando o seu filho Pedro, você
está nessa a tanto tempo que não consegui ver a oportunidade que acabou de se
abrir para ele.
- Gloria...
- Gloria nada, você acha que é fácil para ele?
Esse mundo já é um lugar muito triste, quer que sua casa, sua família seja
também? Acho interessante...
- O que?
- Nos seus livros de autoajuda, de como ser uma
pessoa bem sucedida na vida, você sempre diz para as pessoas seguirem os seus
sonhos e você não deixa o seu próprio filho seguir o dele.
Antes de dormir Gloria passa no quarto de Max
que olhava para a carta sentando na cama.
- Oi filho.
- Oi mãe, desculpa ter causado briga com o pai.
- Já me acostumei, coisa de gente que é casado
a muito tempo. – Rir. - Escuta, não é
muita coisa, mas sei que vai ficar feliz, seu pai ira deixar você ir para a
Tailândia, onde é mesmo?
- Bangkok.
- Então você vai para Bangkok, mas terá que
mandar mensagem todo dia e nos mostra o que está fazendo, mesmo que não
entintemos nada. – Rir.
- Isso era o pouco?
- Estava mais para condição, acho que irá achar
o que procura lá Max, vá de coração aberto.
- O que eu procuro?
- Se eu responder não vai achar. Agora durma,
amanhã tem que ir cedo renovar seu passaporte e ajeitar a documentação que foi
envida, mais uma coisa...
- O que?
- Não se deixe enganar, estamos orgulhosos, do
nosso jeitinho.
Max dormiu feliz, apesar dos pesares sabia que
teria que enfrentar muitas coisas, mas iria conseguir, uma semana se passou
desde da carta que iria decidir o destino do nosso herói da vez, ele organizou
tudo para viajar, não sabia ele que estava entrando na maior aventura da sua
vida.
A viagem foi longa, porém tranquila, ele passou
todo o tempo olhando a forma de cumprimentar as pessoas, como deve se
comportar, como deve agir, entre outras coisas.
Ao chegar lá foi recebido por P´Korn ou Kon um
sênior da faculdade que já estava trabalhando.
- Wai! – Fala Korn.
- Wai! A saudação de vocês é diferente da do
Brasil.
- Eu sei...fico impressionado que saiba como
falamos aqui. Me de sua mala.
- Aqui, e estudei Tailandês por 3 anos, tem
algumas coisas que me esqueci, mas coloco o inglês por cima e da tudo certo. –
Rir.
- Knock vai adora te conhecer, ver se ensina
inglês a ele.
Eles vão indo ao carro.
- Korn eu irie ficar com vocês?
- Sim, a gente gosta de receber gente nova e
ajuda também a ensinar a nossa cultura, e logico vai aprender mais sobre
engenharia.
- Você é bem simpático, obrigado.
- Por nada.
Ao chegar ao apartamento do rapaz se depara com
pesagens familiares, porém para Max aquela forma de ser recebido era estranha.
- Você é o novato, gostei do seu rosto. – Fala
Yihwa. – Eu sou quase a mãe de todos aqui meu nome e Yihwa.
- Wai! Prazer em te conhecer. – Fala sem jeito.
– Vocês são tão amigos assim?
- Claro! Passamos por muitas coisas juntos, mas
sempre acaba tudo bem.
- Tudo bem? Até hoje você não me perdoou. –
Afirma Cho, mais um amigo da turma. – Oi P´Max meu nome é Cho bem-vindo.
- Pelo o que estou vendo esse ano vai ser bem
animado.
- Só cuidado para não se apaixonar e se
envolver no grandioso drama. Eu sou o Knock.
- Drama? Uma história de amor na verdade. –
Fala Korn. – Está com fome? A gente fez o jantar, tem pés de galinha, arroz,
couve, porco crocante...
- Pés de galinha? – Pergunta Max com cara de
espanto.
- Comida típica daqui, você nunca comeu pé de
galinha? – Pergunta Rindo.
- Ai que vida. – Faz cara de envergonhado. –
Nem galinha eu como.
- Você come o porco então. – Fala Yihwa rindo.
– Vamos comer antes que fique frio, vou logo avisando que é um pouco
apimentado.
Após o jantar Gabriel foi para o quarto que os meninos haviam organizado
para ele, lá ligou para seus amigos.
- Como tá a vida? – Pergunta Carlos.
- Estranha, parece que eu cai naqueles romances
que Isabel gosta de assistir.
- Então aproveita Max. – Afirma Isabel rindo. –
Como é o cheiro dai?
- Eu viajo nessa distância e tu vem me
perguntar o cheiro?
- Eu só assisto as séries, nunca foi para ai
não, quero saber que cheiro tem.
- Ué tem cheiro normal, aqui no apartamento dos
meninos é bem perfumado aliás, um aroma de rosas.
- Rosas? – Pergunta Carlos. – É um casal
LGBTQI+?
- Olha o preconceito, eu não sei, não
perguntei, mas fui recebido muito bem por eles. Tem uma Yihwa aqui que me
lembrou de vocês, gostei muito dela.
- Olha o pequeno mais já fazendo amigos...quem
diria em? Não esqueci de mandar foto e ligar pra sua mãe. – Afirma Isabel.
- Max! – Fala Knock batendo na porta.
- Oi Knock.
- Vim ver se está bem.
- Estou sim, obrigado.
- Com quem está falando? – Entra no quarto.
- Com meus amigos do Brasil.
Max mostra Knock no celular e o mesmo saúda
Isabel e Carlos.
- Max o que ele falou? – Pergunta Carlos.
- Ele disse “oi” na saudação daqui. – Rir.
- Legal... oi também moço, Max a gente vai
desligar depois a gente conversa. – Eles desligam.
- Seus amigos parecem ser pessoas legais. –
Fala Knock rindo.
- Obrigado e eles são, loucos mas são pessoas
boas. Precisa de alguma coisa?
- Vim ver se você estava bem ou se precisava de
algo.
- Por enquanto está tudo bem, só estou cansando
da viagem, aliás, muito obrigado por me receberem principalmente me receberem
desse jeito, significou muito para mim.
- Você é um de nos agora “garoto do exterior”,
agora vá dormir que a aula começa cedo amanhã.
- Ok boa noite.
Knock sai do quarto dele e vai para o seu.
- Eai? Ele está bem? – Pergunta Korn ajeitado
sua cama para dormir.
- Ele está bem, acho que vai se acostumar
depressa a morar aqui, isso de dar moradia para um estudante é bem legal,
podemos aprender com ele.
- E ele aprender com a gente, você num queria
um filho? Tem sua chance agora. – Rir.
- É? Só eu queria um filho?
- Falando sério agora, amanhã a gente trabalha
até a tarde, quem vai ficar com ele, seria bom alguém o acompanhar na
faculdade, aqui é bem diferente do Brasil.
- Podemos pedir para um dos nossos amigos eles
vão adorar.
- Pode ser o Farm?
- Ele chega tarde do trabalho e é capaz de
querer ficar com ele.
- Acho melhor a Yihwa, Korn.
- Pois fale com ela pelo Line perguntado se dá
certo.
O dia seguinte amanheceu depressa, Max acordou,
tomou banho, nem fazia frio ou calor era um clima agradável, é seu primeiro dia
na faculdade pelo programa de intercâmbio, está bem nervoso, pois tinha medo de
esquecer de como falar, medo de não ser aceito, mesmo assim tentou se manter
confiante, terminou de se arrumar e foi entregando o seu dia a deus.
- Bom diaaaaa! – Fala Yihwa que estava
esperando ele na porta.
- Bom dia, cadê os meninos?
- Eles estão no trabalho e como hoje é minha
folga pediram para eu te acompanhar.
- Entendi, obrigado.
- Fiz até seu café da manhã, na verdade eu
comprei.
- Foi? O que é?
- Migal com carne de boi.
- Migal com carne? – Falou fazendo careta.
- Sim, porque não? É uma delícia, se vai morar
aqui precisa se acostumar com nossa comida. – Fala rindo. – Já até mandei fazer
um porção de pés de galinha para o almoço, vou logo avisando, hoje não tem porco,
aliás, estava caro.
- Yihwa agradeço de coração. P Cho vai comer
com a gente mais tarde?
- Não sei, a gente não tem se falado muito.
- Vocês não são namorados?
- A gente era, mas aconteceu umas coisas que
nos separam. Mas mudando de assunto, você namora?
- Eu? Quem iria querer namorar comigo?
- Porque fala desse jeito?
- Porque é a verdade, eu não nasce para ser
amado...
- Nunca diga nunca, talvez só não encontrou a
pessoa certa. – Olha o relógio. – Eita! Estamos atrasados, vamos logo para a
aula.
A faculdade é enorme, tinha quadra de basquete,
futebol, natação, vários prédios destinados a outros cursos, o de engenharia
era o mais bonito, tem até um laguinho por trás, tem pontos onde os alunos
podem pegar bicicletas para se locomover, de graça, era um lugar bem diferente
do Brasil, os alunos também eram obrigados a fazer esportes, Max ira ficar na
dos alunos de intercambio.
- Bem é aqui sua sala. Fala Yihwa.
- Obrigado por me trazer.
- Venho te ver na hora do almoço.
- Para onde você vai?
- Fazer compras e algum tratamento de beleza
para continuar bonita . – Rir. – Te vejo em breve.
Ele entra na sala, olhava todos de cima para
baixo, está sozinho até que alguém esbarra nele.
- Eita, desculpa.
- Não tem problema, eu meio que estava no mio
da porta.
- Seu sotaque, não é daqui né?
- Não... eu sou do Brasil.
- Ah o aluno transferido, o professor falou que
agente iria receber um aluno de longe, só não achei que era de tão longe assim.
– Rir.
- Nem te conto, foi horas e horas no avião. É
muito diferente aqui!
- Então seja bem vindo meu nome é Ae, sou
bolsista, mas por conta das minhas notas me colocaram nessa sala.
- Meu nome é Max.
- Então Max, quando tempo vai passar aqui?
- Um ano.
- É muito tempo...
Os dois vão se sentar e sentam-se perto, no
trabalho de Korn e Knock, Cho também trabalha lá, eles estão no refeitório no
intervalo.
- Como será que está o Max? – Pergunta Knock
colocando sua comida na mesa.
- Deve está bem- Responde Korn.
- O quem vocês deixaram ele? – Pergunta Cho.
- Com a
Yihwa, por falar nisso, quando vocês vão fazer as pazes? – Fala Korn.
- Não sei Korn, ela é difícil, acho que não
teremos voltar o melhor a fazer é sermos amigos.
- Amigos? Despois do que vocês passaram? Vocês
tem é que está juntos. – Afirma Knock. – Já tiveram muito tempo para pensar se
vocês se amam porque estão separados?
Não faz sentido!
- As coisas são bem mais complicadas do que
parece, mas você tem razão, se a gente se ama não faz sentido estarmos
separados.
De volta a escola, Max já tinha ido almoçar com
Yihwa e já estava de volta na sua sala, o dia foi bem calmo, sem muita emoção,
apenas uma aflição pois o tempo todo tinha que falar Tailandês, mas isso não
era problema, iria ia no banheiro, ligava para seus amigos e surtava em
português, uma forma de não enlouquecer.
O dia parecia que iria terminar tranquilo sem
muitas reviravoltas, mas ai, algo aconteceu. Quando ia saindo da sala para
esperar Yihwa que ia busca-lo, ao atravessar a rua foi atingido por uma moto,
uma motocicleta para ser mais específico.
- Você está bem? – Pergunta um rapaz alto de
pele bem clara ao descer da moto.
- Não, acabei de ser atingido. – Segura na mão
do homem misterioso para se levantar.
- Desculpa, eu estava distraído.
- Você deveria está prestando atenção, está
dirigindo.
- Quer que eu te leve para algum lugar?
- Sim um bem longe de você. – Ao falar reparar
nos olhos do seu atropelador, esse, que acaba sendo retribuído.
- Eu já disse que sinto muito.
- Max! – Grita Yihwa indo em sua direção. – O
que aconteceu? Você está bem?
- So arranhei um pouco o cotovelo e rasguei
minha camisa nova, mas estou bem.
- Você não olha para onde anda? Poderia ter
sido mais grave. – Fala Yihwa indignada.
- Eu já pedi desculpas e aceito toda a
responsabilidade.
- Vamos Max eu te levo no hospital.
No hospital.
- Então Doutor? – Pergunta Yihwa preocupada.
- Ele so sofreu alguns arranhões e machucou a
perna, mas nada de que precise se alarmar, iria passar uns remédios e uma
pomada.
Ao chegar no apartamento Max foi direto para o
quarto, pois se sentia envergonhada de já ter causado vários problemas no seu
primeiro dia. Seus novos amigos estavam na sala conversando.
- Pobre Max mau chegar e ser atropelado. – Fala
Knock. – Será que ele vai ficar bem?
- O médico disse que não foi nada demais, mas
acho que ele possa esta envergonhado, ele mau chegou e olha no que já lhe
aconteceu. – Afirma Yihwa.
- Mas não foi culpa dele, poderia ter
acontecido com qualquer um. – Afirma Korn.
- Você conseguiu identificar quem era o
motoqueiro? – Pergunta Knock.
- Não, quando cheguei, ele estava tirando Max
do chão e ambos se olhavam, não sei se era raiva ou apenas constrangimento. –
Responde Yihwa. – Melhor ir ver se ele quer comer algo. – Ela vai ao quarto
dele, bate na porta e entrar. – Como você está?
- Me sentido uma fruta que caiu do pé e de
esborrachou no chão. – Rir.
- Mas se não acontecesse isso, a fruta não iria
conseguir se reproduzir em outro lugar, não crescer e não ia dar mais frutos.
Deixa eu te contar uma coisa a gente já passou por coisas assim sabia?
- Já? E tudo aconteceu por qual razão?
- Por amor, tudo envolvia amor, esses
correspondidos ou não e por ai vai.
- Amor? O que é isso?
- Oiiiiii... como é? Você não sabe o que é?
- Eu nunca tive um.
- Não tem problema, terá, pois essa é sua nova
história, não precisa ter um começo feliz, ou empolgante ou muito menos cheio
de ação, precisa apenas ser um começo. Mais uma coisa não precisa ter vergonha,
somos seus amigos, seu estrangeiro estranho, de longe da para perceber seu
coração.
- Obrigado. – Dá um abraço em Yihwa.
- Vamos comer? Pedi pé de galinha.
- Tem porco frito não? Eu morro e não me
acostumo a comer essas coisas.
Comentários
Postar um comentário