ATENÇÃO:
"LOOKING FOR..." - SEGUNDO CAPÍTULOCRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM TREZE CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Segundo Capítulo: Um Choque de Inicio
No dia seguinte, Max foi para a faculdade
sozinho, como já sabia o caminho pediu para ir só, pois sentia que está
incomodando seus amigos, o que não era verdade, o jovem pode ter chegando a
pouco tempo, mas com seu jeito um tanto tímido conquistou a turma, o dia passou
rápido, na hora do almoço estava sentando esperando Ae para lhe fazer
companhia.
- Sawasdee Krub. – Fala uma moça se aproximando
dele.
- Sawasdee Krub, como posso ajuda-la?
- Vi que você foi atropelado ontem, queria
saber se está bem?
- Estou sim, só um pouco roco mais estou bem,
obrigado por perguntas.
- Por nada, você é o aluno do intercambio né? O
que veio do brasil?
- Sim. – Fala sorrindo.
- Meu nome é P’Kitty, quase não notei diferença
por causa do sotaque, parece que mora aqui a anos. – Rir timidamente. – Enfim,
deve tá se perguntando o porquê eu estou aqui...então me pediram para te
entregar isso. – Entrega um pacote.
- O que é isso?- Fala sem entender.
- Se quiser agradecer ao dono vá na sala 5 do
curso de medicina. Agora tenho que ir, muitas coisas a fazer. – Sai.
Quandol ela saiu Ae chega segundo seu prato e
olhando para Max desconfiado.
- Quem é?
- O nome dela é Kitty, perguntou se eu estava
bem e me deu esse pacote.
- Já abriu?
- Não, vai que tem uma bomba aqui dentro.
- Deixa de ser paranoico e presente é presente.
– Pega o pacote. – Vejamos! – Abre o pacote e dentro tinha uma camisa branca o
que ativou rapidamente a memória de Max. – Porque ela te daria uma camisa?
- Não foi ela que me deu, pois o rapaz que me
atropelou, ele lembro que eu reclamei da camisa...
- O que você vai fazer? – Coloca a camisa na
mesa.
- Vou na sala 5 do curso de medicina
devolve-la.
- Quer que eu te leve até lá?
- Por favor, se eu me perder não acho o caminho
de casa mais nunca. – Rir.
O tempo passou depressa, Ae levou Max para o
curso de Medicina, mas não ficou com ele até o fim pois tinha aula, então só o
deixou lá e explicou como chegar na sala 5.
Max foi olhando porta por porta, sempre
observando como os alunos de medicina se comportavam, alguns aparentavam ter um
rei na barriga, outro até que eram bem humildades, ele ia distraído olhando as
coisas quando alguém esbarra nele.
- Desculpa, eu estou meio que deslumbrado com
esse curso. – Olha no rosto da pessoa que esparrou nele. – Quando não é de moto
é andando?
- Pelo menos dessa vez não se machucou. – Rir e
o ajuda a levantar. – Você é do curso de engenharia né? Foi difícil te achar,
na verdade nem tanto, só existe um fazendo intercambio. A única coisa que eu
não conseguir saber é o seu nome...
- E precisa saber o meu nome? – Fala abrindo a
bolsa. – Aqui! – Lhe entrega a camisa. – Muito obrigado, mas não precisa.
- Não entrou?
- Não precisa dá essa camisa.
- Mas eu me sentir culpado de ter estragado a
sua ontem, achei que isso iria compensar.
- Compensaria se prestasse atenção por onde
anda, prestasse atenção no transito e por ai vai.
- Prometo prestar mais atenção se me disser o
seu nome. – Olha no olho de Max.
- Vai ficar na curiosidade, se quer saber meu
nome descubra. – Retribui o olhar e sai logo em seguida.
Em casa na hora do jantar Max contou o ocorrido
o que gerou algumas gargalhadas.
- Acho que ele estava flertando com você? –
Fala Korn que estava retirando os pratos da mesa com Max.
- Comigo? É mais fácil o mar secar. – Rir.
- Seus olhos dizem que quer um amor, mas sua
mente não te deixa enxerga a oportunidade. Enfim, sexta vamos beber, quer ir?
- Beber o que? Eu ainda estou me acostumando
com pés de galinha. – Rir.
- Relaxe...
Sexta feira chegou rapidamente, Max e seus amigos
forma ao bar onde Korn e seus amigos vão com frequência, lá é um lugar enorme,
algo que Max nunca tinha visto, o único problema era que por mais que ele
falace a língua local, tinha músicas que ele não entendia, em uma música lenta
em especial, um antigo casal resolve dança-la. Na pista de dança.
- Sabe que eu sinto falta disso... – Afirma
Cho.
- Eu também. – Fala Yihwa. – Já faz tanto tempo
que a gente se separou...
- Mas continuamos amigos, isso é importante.
- E se eu quiser voltar a ser seu namorado?
- Cho...!
- Você pensa o mesmo. – A roda. – Vamos nos dá
uma nova chance?
- Acredito... – Pensa e respira fundo. –
Acredito que podemos nos dá uma nova chance. – Rir.
Na mesa Max observava os casais, pois até Korn
e Knock haviam ido dança, ele os olhava com uma inveja, não uma ruim, mas uma
inveja no sentido de quando ele teria algo daquele jeito. Voltou o olhar para o
copo e quando seu um gole e virou teve um susto que o fez espirar a bebida.
- É perseguição? – Pergunta limpando sua boca.
- Não tenho culpa se frequenta o mesmo lugar
que eu.
- Eu não frequento é os meus amigos que
frequentam, você tem amigo não?
- Tenho mais eles estão ali. – Aponta. – Então
seu nome é Max?
- Como descobriu?
- Você não mandou eu descobrir? – Empurra Max
mais para trás e se senta ao lado dele. – O meu é Mike.
- É para eu ficar surpreso ou com medo?
- Depende...
- Garoto o que você quer?
- Primeiro quero pedir desculpas pelo
atropelamento, eu não sei como você pensa é que esse dias minha cabeça está
perturbada e segundo desculpas se ter te mando a camisa foi uma ofensa, não era
essa a minha intenção.
- Desculpa por ter sido grosso, mas você é
estranho...
- O normal é chato. – Rir. – Então estamos de
boa?
- Sim.
- Deixa eu te pagar uma bebida? – Fala
entusiasmado.
- Não!
- Porque?
- Porque eu já bebi demais e to vendo estrela
já, essa bebida de você bate muito rápido. Korn e Knock socorro! – Grita. –
Estou sentido um fogo que eu não sei de onde vem. Esse povo ainda está
dançando? – Grita.
- Max está bêbado. – Fala Korn rindo. – Quem é
aquele com ele?
- Deve ser o atropelador, até que é bonito. –
Fala Knock.
- Bonito? Bonito? – Fala com raiva. – Bonito é
minha bunda. – Rir. – Chama o Cho e a Yihwa, eu pego o Max.
- Certo.
Em casa, os cinco chega rindo, uma gargalhada
atrás da outra, parece que todos estão extremamente bêbados, Max foi colocado
no quarto com cuidado e começou a dormir mais sonhou com Kitty.
- Max você veio procurando repostas para você,
para sua vida mas para encontra-las precisa ter coragem ou caso contrário nunca
as terá.
Max acorda na hora soando frio, sentido gastura
até do cheiro, demorou para o mesmo voltar a dormir.
Uma semana se passou, uma semana de muito
aprendizagem, o estranho e confuso estudante de intercambio, aparentava ser
tailandês e também aparentava sempre ter convivido com aquelas pessoas, ele
estava inserido no mundo deles e foi recebi com carinho e amor, sofre a
coragem, ele ainda precisa adquiri-la, mas ocasiões o fará ter isso.
Na faculdade, já tarde da noite, Max volta
trade para casa pois, tinha um trabalho a fazer, Ae não pode acompanha-lo pois
estava na casa de sua mãe, então ele foi sozinho para casa, também não avisou a
seus amigos, pois não queria incomoda-los, já se preocupavam muito com ele, por
sorte e uns e azar de outro começou a chover, era 21:30 da noite, ele estava
sem guarda-chuva, quando chegou em um beco no qual tem homens suspeitos.
- Aposto que é filhinho de papai. – Grita um
dos homens segundo um pedaço de madeira na mão. – Está indo para onde a essa
hora?
- Para casa...licença. – Tenta passar mais eles
não deixam.
- E você acha que vai passar fácil assim?
- Sim ele acha! – Grita Mike dando um chute no
homem, pegando na mão de Max e saindo correndo. – Isso é hora de voltar para
casa?
- Eu estava fazendo um trabalho.
- Aqui é perigoso. – Fala subindo em cima da
sua moto.- Toma! – Lhe entrega um capacete. Max sobe às pressas e eles saem
dali. – Onde é sua casa?
- Pra que quer saber?
- Vou te deixar lá.
Max deu um sorriso, mas não deixou com que Mike
visse, passando por um quebra mola o rapaz quase cai da moto.
- Se não quiser cair tem que se segurar bem. –
Mike pega as mãos de Max e coloca na sua cintura. – Agora aperta com força.
Em casa Korn e Knock esperam preocupados,
andava pro lado e pro outro, pois pelo horário Max já deveria ter chegado.
- Eu sabia que estava muito cedo para ele ir e
voltar sozinho. – Afirma Korn.
- Calma, ele não disse que iria fazer um
trabalho? Deve ter demorado mais que o previsto. – Fala Yihwa tentando
tranquilizar os amigos.
Max chega, todo molhado.
- Onde você estava, cadê sua bolsa? – Pergunta
Knock.
- O Mike tá trazendo.
Make chega logo em seguida.
- Agora pode dizer o que está acontecendo? –
Pergunta Korn.
- Ele estava vindo para cá quando foi
surpreendido por uns ladrões no beco, por sorte eu estava perto e consegui
ajuda-lo, o levei para dá uma volta e se calmar e em seguida o trouxe para
casa. – Explica Mike.
- É isso ai, deixei de ser o estrangeiro e
passei a ser causador de problema, desculpa ter preocupado vocês. – Afirma Max envergonhado.
- O que importa é que está bem. Obrigado Mike
por ter ajudado ele. – Fala Yihwa.
- Bem eu já vou, tchau Max. – Fala Mike indo
embora.
Quando ele saiu.
- Acho que Mike gosta de você. – Fala Yihwa
sorrindo. – Ele é bonitinho e corajoso.
- Ele só me ajudou por pena, isso não quer
dizer nada.
- Tão cabeça dura...você está bem mesmo? -
Pergunta Knock. – Quer comer o que?
- Eu estou bem, não precisa me tratar como se
eu fosse um bebe indefeso. – Vai para o quarto. Ao chegar no quarto vai direto
tomar banho, ao terminar pega sua bolsa e ao abrir encontra a camisa que tinha
ganhado de Mike.
Aquele gesto fez despertar algo em Max, algo
que ele não sentia a muito tempo, deitado na cama, ele refletia o que tinha
acontecido com ele, lembrava dos olhos de Mike, do seu cheiro ao abraça-lo na
moto, algo que fazia seu coração disparar, algo forte tão forte que vazia suas
penas tremerem.
Mike que se considerava a pior pessoa no
quesito romance sentia a mesma coisa, e nessa noite na qual ele salvou Max, ele
passou a noite na janela pensado do rapaz estrangeiro, ele está admirando algo
que ele nunca sentiu, mas o mesmo sabia que poderia se machucar, o que não lhe
traz muito medo.
O engraçado que essas duas pesagens por mais
distantes que culturalmente que estivessem, sabiam como ninguém o que era ter o
coração partido, o que não garante que agora será diferente, apenas traz
possibilidade de que algo está se formando.
Na faculdade Max estava sentado sozinho olhando
para um pequeno lago que tem atrás do seu curso, ele está na grama jogando
pedrinhas. Bem distraído.
- O que está se passando por essa cabeça? –
Pergunta Kitty.
- Valha minha nossa senhora, de onde tu surgiu
criatura? – Fala dando um pulo para traz, o susto foi tão grande que diz isso
em português
- Am? – Fala sem entender nada.
- O que você está fazendo aqui? Afinal de
contas, quem é você?
- Estava vendo você jogando pedra nos peixes e
decidir impedir antes que algum morra.
- Eu estava pensando...
- Em quem, como assassinar peixes? – Fala
Ironicamente. – Brutalidade, jogando assim não vai sobrar nenhum para contar
história.
- Já entendi...
- Então o que estava pesando?
- Que eu tenho sérios problemas internos e que
nunca vou ter coragem para arriscar.
- Ué para saber se vai dar certo ou não precisa
acreditar e ai vem a coragem para ir à luta.
- Falar é fácil o difícil é fazer. – Olha de
volta para o lago. – Minha vida eu tive isso, mas sempre fui mal compreendido,
julgado até que cansei e parei. – Olha pro lado para ver Kitty. – Cadê? – Kitty
tinha sumido. – Se ela não for um espirito tirando onda com minha cara eu não
faço a menor ideia do que ela seja. – Se levanta e vai para aula, no meio do
percurso escorrega e uma pedra e só não cai no chão porque foi segurado por
estranho charmoso, segurado de uma forma que eles passaram 60 segundos se
olhando.
- Você está bem? – Pergunta o estranho com voz
galante.
- Estou. – Responde sem jeito. – Obrigado. –
Sai dos braços do rapaz.
- Qual seu nome?
- Max e o seu?
- P’Ton, qual o seu curso?
- Engenharia e por falar nisso estou super
atrasado, muito obrigado por me ajudar. – Sai correndo
Ao chegar na aula vai direto para perto de Ae
que tinha guardado seu lugar, se senta e assiste sua aula tranquilo. Quando a
aula termina uma menina se aproxima deles.
- Sawasdee
Krub.
- Sawasdee Krub. – Responde Ae e Max.
- Queria saber se posso fazer o trabalho com
vocês, meu nome é P’Mia.
- Pode. – Responde Max olhando para Ae que
confirma a resposta do amigo.
- Ótimo me de o Line de vocês, ao a gente faz
um grupo.
Na saída Max teve uma surpresa.
- O que está fazendo aqui? – Fala olhando para
Mike encostado na sua moto o esperando.
- Estava a sua espera, o que mais eu iria fazer
aqui no curso de engenharia? – Responde rindo. – Queria saber se não quer comer
comigo?
- Mais pés de galinha? – Fala em tom de
negação.
- Não! – Rir. – Achei uma churrascaria
brasileira, mas só irei lá se você for comigo. – Estende a mão com o capacete.
- Se continuar me perseguindo assim vou me
apaixonar. – Afirma olhando nos olhos de Mike.
- E qual o problema?
- Você não daria conta. Vamos.
- Ok. – Max sobe na moto.
- Eu já te disse... – Fala colocando as mãos de
Max em sua cintura. – Tem que aperta forte para você não cair.
- Assim está bom? – Fala apertando bem forte.
- Agora vê se não solta... – Responde rindo.
No restaurante ao sentar na mesa.
- Que cheiro de casa.
- Sabia que iria gostar daqui. – Pega o
cardápio. – Sexta terá um show...quer ir comigo?
- Show de que?
- Musica?
- Eu sei que é música, que tipo de música?
- Pop, é uma banda de um amigo meu, então quer
ir?
- Vou sim.
- Eba... – Quando ia terminando de comemorar.
- Vou levar meus amigos comigo. – Rir. – Agora
vamos comer que estou com muita fome.
Foi um jantar bem divertido, eles conversaram
sobre tudo, Max até contou coisa do Brasil, coisas a respeito de sua família, a
cada palavra os dois se completavam no sentido afetivo, pareciam dois amigos
que já se conhecem a anos.
- Então o que vai fazer quando voltar? –
Pergunta o deixando em casa.
- Como assim? – Fala tirando o capacete.
- Você disse que seu pai quer que você assuma a
empresa custe o que custar, o que vai fazer?
- Vou ter que ceder, não posso deixar a empresa
que meu pai batalhou a vida inteira para construir acabar morrendo.
- Mas não é o que você quer...
- As vezes precisamos fazer coisas que não
queremos. – Ao entregar o capacete toca na sua mão e o olha profundamente.
- E você vai ficar aqui?
- Até agora não tenho nada que me prenda. –
Solta a mão de Mike. – É melhor ir para casa, obrigado pelo jantar. – Sai.
- Olha quem chegou... – Afirma Korn vendo ele
abrir a porta. – Como foi o jantar?
- Foi legal, por falar nisso, temos um show
para ir na sexta... – Senta no sofá.
- Deixa eu adivinha: ele te chamou e tu disse
que iria levar a gente? – Afirma Knock rindo.
- Acertou...
- Quebrou o clima Max? – Fala Korn tirando
sarro da face dele. – Você não enxerga que ele está afim de você.
- Ele poderia gostar de outra pessoa... eu não
estarei aqui para sempre, será só um ano.
- Sobre isso eu estava vendo que você pode
escolher se pode aumentar o tempo, se fizer tudo certinho pode até ganhar
cidadania Tailandesa. – Afirma Knock.
- Posso?
- Pode!
- Você quer ficar não quer? Para a gente não é
incomodo te-lo aqui, desde de que chegou, trouxe algo novo para as nossas
vidas. – Fala Korn. – Porque não vai ao show sozinho com ele?
- Tá doido? Vou com vocês.
É a cabeça dizendo uma coisa e o coração dizendo outra. O rapaz que meche com o coração de Max, tem coisas interessantes que estão esperando a hora certa de ser revelada, mas já pode dizer que: o príncipe não é totalmente perfeito.
Agradecimentos: Raissa e Vitória por sempre me ajudarem nas minhas loucuras.
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