ATENÇÃO:
O ELEFANTE DE JADE - SEXTO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Sexto Capítulo: Algo Não está certo!
Na semana seguinte após os acontecimentos, Thin
e Chan começam a ficarem mais próximos, com isso seus amigos também ficaram
mais juntos, parecia até uma coisa feliz sem nenhum problema aparente, mas algo
incomodava Wut.
Em uma cafeteria logo após o término das aulas
do dia.
- Algo não está certo. – Fala Wut colocando seu
copo na mesa.
- O que não está certo? – Pergunta Chan.
- Primeiro em vocês terem caído, o chão não era
barroso para desmoronar assim, segundo o interesse quase nulo do professor de
resgatar vocês e sempre afirmando que era perigoso por conta da estrada, mas eu
vi um carro passando e perguntei a Lua se a estrada havia sido destruída pela
chuva, ele disse bem pleno que não.
- Não teria porque o professor mentir, ou
teria? – Fala Pen. – Se bem que o que o Wut está falando faz sentido.
- De todo modo era a gente que deveria achar o
elefante. – Afirma Thin.
- Mas, não parece que foi armado? O ônibus, o
quarto, seria mais fácil para manipular se os dois ficassem juntos, é como se
ele soubesse desde o início que vocês tinham que fazer isso.
- Wut, sabe que o que está dizendo é perigoso,
né? Está acusando um professor. – Afirma Kanya.
- Eu sei, mas algo não bate, foi muito fácil
dos dois entrarem nessa.
Mais tarde Chan foi levar Thin para casa.
- A noite hoje está bonita. – Afirma Thin
andando na rua com Chan, como a casa de ambos era perto decidiram ir a pé.
- Uma excelente noite para praticar atividades
noturnas. – Rir.
- Acabou com o clima seu pervertido. Chan, eu
estava pensado será que o Wut está certo?
- Eu também estou martelando isso na minha
cabeça, se ele tiver certo, qual o intuíto? Acho que esse colar não tem um
valor em dinheiro apenas em poder.
- As pessoas matam por poder esqueceu? Enfim
sendo manipulado ou não em certa parte, a gente fez as pazes.
- Eu queria ganhar outro beijo. – Olha para a
porta do condomínio de Thin. – Está em casa... – Olha nos olhos do rapaz.
- Outro beijo? Para quê?
- Para que a gente gosta de beijar na boca?
Thin o puxa e fala no seu ouvido.
- Ganhará outro beijo depois que me fizer um
pedido. – E entra no condomínio.
Na volta para casa Chan ia pensando, olhando o
céu, quando em um beco alguns rapazes de máscara apareceram e começam a segui-lo,
ele continuou andando como se nada estivesse acontecendo até que um dos homens suspeitos
grita mandando ele parar, ele fingiu não ouvir, então esse mesmo homem puxa uma
arma e atira para cima.
- O que querem?
- Algo de valioso que só você tem...
- Acho que veio procurar a pessoa errada.
- Onde está o elefante? – Aponta a arma para
ele.
- No zoológico ou na selva aí vai depender de
onde irá procurar.
Quando o homem ia fazendo o movimento de atirar
Chan da um chute na sua mão fazendo com que a arma caísse no chão, em seguida
uma briga começa, mas por sorte, Chan era faixa preta em judô, então já temos
uma noção de quem levou a surra, mas mesmo assim ele saiu com um ferimento de faca
no seu braço.
No dia seguinte na biblioteca.
- Valioso? O elefante que vocês carregam vale
cerca de 10 bilhões. – Afirma Bup.
- Isso explica o porquê de terem te atacado. –
Afirma Pen.
- Porque iria atacar ele, quem só sabe da
existência do elefante são os alunos que foram e o professor. – Fala Thin.
- Amigo, é muito dinheiro, se atacaram ele,
provavelmente irão atacar você. – Afirma Wut.
- Então, o mais prudente seria ir atrás de quem
está por trás disso. – Afirma Chan.
- Por esse ponto de vista, sim, mas temos cerca
de quase 60 suspeitos, aliás, 61 com o professor. – Afirma Wut. – Eu ainda acho que ele é
culpado, se não for, faz parte do plano.
- Um plano assim teria que ter sido planejado
por muito tempo, além de que, ele teria que saber que era Thin e Chan os da
lenda. – Afirma Pen.
- Que tal a gente bancar os detetives? A sala
do professor fica ao lado da cantina, ele é o único que tem uma sala própria
por causa dos seus anos de experiência, que tal darmos uma espionada a noite.
Afirma Bup.
- Se for todos nós talvez seja ruim, vai Pen e
eu e você e Kanya ficam de vigia, os
meninos ficam juntos em casa, acho mais
seguro, já que está na fase amorzinho vão se curtir.
- E ficar preocupados com vocês, só estão
entrando nessa por nossa causa. – Afirma Thin. – Eu ainda acho melhor a gente
ir com vocês.
- Não precisa, a gente só vai ver se o
professor está envolvido, é rápido. – Fala Wut.
- Está bem, mas qualquer coisa liguem.
Mais tarde no quarto de Thin, seus amigos já
haviam saído para a sua missão secreta.
- Eu ainda acho que não deveríamos ter os
deixado irem sozinhos.
- Thin! Tem três pessoas, sozinhos é a única
coisa que eles estão...
- Como pode não estar preocupado?
- Porque nesse momento estou com muita fome
para me preocupar...- Faz bico. – Você ainda cozinha?
- Às vezes...
- Cozinha para mim? Sua omelete é incrível.
- Sério? Cozinhar me acalma, ok, irei preparar
nossa comida.
Na Tailândia, os quartos de dormitórios tinham
cozinha, sala, armário, etc, era um mini apartamento bem projetado e
confortável.
Na faculdade a turma chega a sala do professor,
por incrível que possa parecer, Pen sabia abrir portas, Wut e ela entra e Kanya
e Bup ficam de vigia.
Ao entra começam a mexer nos papeis e já acham
uma pista forte, um mapa do lugar do acampamento, e nele havia dois x.
- Essee X aqui fica perto das cabanas. – Afirma
Wut pegando o celular para tirar foto.
- E esse outro?
- Não sei, mas se minha intuição estiver
correta pode ser a localização da cachoeira onde os meninos acharam o elefante.
Procurando em mais locais.
- Pen, olha, uma foto de Chan e Thin, veja
também...
- Uma arvore genealógica, para que isso se
ambos não tiveram filhos.
- Am?
- Os dois rapazes da história.
- Ahh, podem não ter dito filhos, mas talvez
parentes? Isso explicaria o foco nos dois.
- Mesmo
assim os meninos não dariam o braço a r fácil, lembra que no ônibus quase se
mataram e quando descobriram que estavam juntos no quarto quase tiveram um
surto?
- Anda gente tem alguém vindo. – Grita Bup.
- Se ele sabia da lenda esse tempo todo então a
viagem foi um tapa buraco para ele colocar as deduções dele a prova. – Afirma
Wut.
- Junta-los em todos os lugares seria uma forma
de aproximá-los, acho que ele deve estar por trás da queda dos meninos e também
das primeiras vozes e pode ter mentido sobre o que o zelador disso apenas para
despistar.
- Mas se ele queria o elefante porque não foi
buscar com os meninos?
- Wut e Pen tem alguém muito perto, saiam daí
agora. – Grita Bup.
O dois terminam de tirar as fotos e saem
correndo, mas suas sombras são vistas, por qual que não dava para saber quem
era, mas esse mesmo alguém começou a disparar sobre eles, tiros e mais tiros,
por sorte nenhum pegou. Os quatros saíram correndo, sem olhar para trás e foram
direto para o quarto de Thin.
- Nossa essa comida está maravilhosa.
- Fala isso porque gosta de mim.
- Gosto mesmo, eu realmente errei em tê-lo
afastado de mim no passado.
- Como Lua disso, vamos deixar o passado no
passado.
- Melhor não, que tem coisas erradas aí. – Fala
Wut ao entrar de uma vez.
- O que foi? – Pergunta Chan.
- Comida! – Afirma Wut.
- Foco criatura. – Afirma Thin.
- A gente achou um monte de prova na sala do
professor, provas pesadas. – Afirma Pen. – Ele tinha um mapa, a árvore
genealógica de vocês, tudo, acho que tudo foi armado desde o começo.
- Mas, se ele queria que o elefante desde o
começo. teria ido com a gente a procura. – Afirma Chan.
- É isso que não faz sentido.
- Será que Lua e Prai ajudaram ele? – Fala
Kanya.
- Acho complicado, os dois sempre nos
alertavam, diziam muitas palavras sábias. – Afirma Thin. – E outra qual seria o
ganho deles?
- A questão é como o professor sabia que tinha
que ser vocês e porque ele arquitetou tudo? – Pergunta Bup.
- Lógico que pelo o dinheiro, a gente sabe que
esse locar vale uma fortuna. – Afirma Kanya. – Mas ainda não se encaixa de como
ele saberia da existência sobre ele, a não ser que ele tenha ido na caverna que
os meninos foram.
- Mesmo assim não faz sentido... Temos muitos
porquês e sem nenhuma resposta até agora. – Afirma Wut. – Temos que voltar lá
amanhã.
- Vocês quase levaram um tiro, estão querendo
morrer? – Fala Chan.
No dia seguinte ao se aproximarem da sala na
hora do almoço, tiveram um susto pois a viram toda queimada, o professor não
queria mesmo que os meninos descobrissem seus motivos.
- E agora? – Pergunta Thin olhando para Chan.
- Acho que devemos voltar no Lua, ele deve ter
alguma pista.
- É perigoso a gente ir e mais perigoso ainda
deixar eles sozinhos aqui, se o professor souber que foi eles que invadiram
ontem a sala com certeza irá vim atrás deles.
- Então, vamos juntos.
Eles voltaram para casa para fazerem as malas e
seguir em viagem para o vilarejo onde tudo teve começo, apesar das coisas estarem
incertas, as respostas já estavam à vista. Eles precisavam apenas de outra
perspectiva para encontrá-las.
No dia seguinte ao chegar no vilarejo.
- O que trazem vocês aqui? – Pergunta Lua os
recebendo alegre.
- Alguém está atrás do elefante. Precisamos de ajuda. – Afirma Chan.
Continua...
TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!
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