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Um Desejo de Terror/Capítulo Único

 ATENÇÃO:

UM DESEJO DE TERROR  - CAPITULO ÚNICO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM CAPÍTULO ÚNICO 

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 12 ANOS


SINOPSE DA HISTÓRIA: Um jovem carismático faz um desejo errado a uma estrela cadente e acaba colocando todo o planeta em perigo, mas dentro da sua narrativa de terror as regras aplicadas são de um verdadeiro romance.



Capitulo Único


Desejos, todos desejam algo quem diz que não deseja está mentindo, todos os seres na terra têm segundas intensões ou procuram algo, aliás, querem algo, essa nova história ensinará que temos que ter cuidado com o que desejamos, talvez possa se torna realidade de uma forma um pouco diferente.

Chegou a hora de irmos a Alemanha, pais histórico e paisagem de tirar o fôlego, lá, ou melhor, aqui vive um rapaz, alto, otimista, um tanto confuso chamado Gabriel Rock, ele estuda administração, mas na verdade era um fã direto dos filmes, de tosos os estilos, seu sonho era fazer parte de um filme de romance, uma história romântica, na verdade não queria participar do filme por causa do amor em se e sim por conta do comedia, ele é galanteador, tem homens e mulheres aos seus pés.

Na universidade na hora da aula.

- Ei.. – Cochicha Gabriel para seu amigo. – A gente pode fazer o trabalho junto?

- Para eu fazer sozinho?

- Vai...eu faço dessa vez...

- Ai Gabriel, eu só vou dizer sim porque tenho um coração grande. – Afirma Lars, um rapaz loiro que despensa apresentações sua inteligência se igualava aos dos grandes gênios.

- Você é o melhor! Ei você viu a Mariesa? Queria vê-la, essa sexta vai ter uma matine de filmes queria leva-la comigo.

- Eu não já iriei contigo?

- Já lhe disse, é bonito, charmoso, cheiro, mas é homem, não faz muito o meu estilo. – Fala rindo.

- Verdade, mas o Austin, Tommy, Jason, Jack, são homens também e você abriu uma exceção.

- Sexo com pessoas que nunca mais vou ver é uma coisa, com uma pessoa que é meu amigo, quase irmão e que eu vejo e outra coisa totalmente diferente.

- Não faz sentido alguém como você querer tanto entrar numa comedia romântica, nem de romance você gosta. – Pensa um pouco. – Sabe que filme combina contigo? Filme de terror para ver se cria jeito.

- Só para me ver correndo feito um louco, acho isso bem engraçado, está me desejando uma coisa dessas? Magoou meus sentimentos de cobra. – Rir. – Mas acho que tem razão, preciso me ajeitar, tenho muito que aprender ainda.

- Sobre o trabalho vou te mandar uma mensagem dizendo o que vai fazer, não vai ser muita coisa, não se preocupe.

- Assim você subestima minha inteligência. – Fala fazendo careta.

- Você só pensa com a cabeça de baixo, vai que a cima resolve funcionar... – Fala rindo e com deboche.

- Eu queria é que vocês dois parem de falar na minha aula. – Adverte o professor. – Vocês falam como se não houvesse mais ninguém a sua volta. Calem a boca se não nunca vão se forma.

Depois que levaram a advertência da professora, o sino tocou e foram para casa, geralmente Gabriel para a casa de Lars, mas dessa vez foi para a casa de sua adorável tia, uma figura excêntrica que sempre tem resposta para todos os problemas. Gabriel ia a sua casa quando tinha algo lhe tirando a paciência.

- Oi Tia. – Fala ao entrar.

- Pelo seu “OI” percebo vibrações estranhas, aconteceu alguma coisa? – Fala indo até ele e o levando para sentar no sofá.

- A senhora realmente me conhece...

- Desde do dia 23 de abril de 1999 meu jovem, então me diga: O que aflige seu coração?

- Não sei ao certo, estou com medo de errar..eu acho que senti sentimentos por alguém do mesmo gênero que eu.

- Errar? – Bate na cabeça dele de leve. – Se ficar só vendo o tempo passar nunca vai errar ou acertar, ficará apenas na dúvida e ela é uma coisa que machuca e maltrata. – Foi na cozinha pegar café e rapidamente voltou. – Pegue.

- Eu não quero café Tia.

- Não estou pendido que tome estou ordenando, pegue, vamos.

Gabriel pega o café, bebe e em seguida devolve a xicara a sua tia que usou de sua sabedoria para ver o futuro do seu sobrinho.

- Sabe ver o futuro não é para muitos, mas eu consigo ver alguma coisa na sua borra de café.

- Lá vem me deixar com medo, o que a senhora está vendo?

- Vejo que vai enfrentar uma série de acontecimentos curiosos, que vão lhe deixar entre a luz da vida e o descanso profundo da morte...

- Morte?

- Não eventos que necessitam acontecer, mas caberá único e exclusivamente a você decidir que rumo irá seguir, lembre: dentro de nós existe sempre uma luta entre o bem e o mau, razão e emoção a gente é que escolhe a qual daremos ouvidos. – Coloca a xicara na mesa. – Gabriel a resposta está em você, mas estar enxergando apenas a pergunta.

- O que eu faço?

- Não sei, o problema é seu e não meu. – Rir e se levanta.

- A senhora não pode me dizer essas coisas e sair como se nada tivesse acontecido. – Vai atrás dela.

- Não dá para ver tudo, e outra, se a gente tiver todas as respostas não existiria o aprendizado.

- Não me venha com filosofia Tia.

- Como não? Sou formada nela e doutorado em psicologia.

- Então, eu vim aqui para ter respostas e fiquei com mais dúvidas?

- Fazer o que? A vida não alivia. E sua mãe estar boa?

- Tia!

- Faz tempo que eu vi ela.

- Faz apenas 24 horas. – Afirma com cara fechada.

- Por isso mesmo faz 24 horas que não vejo minha irmã.

- Tchau tia. – Quando ia saindo.

- Gabriel, não foca na pergunta tenta enxergar de outro modo. E diga a sua mãe que mandei um beijo. – Gabriel sai. – Ele está frito! – Resmunga.

A semana passou depressa, e a esperada sexta feira chegou, Gabriel está ansioso, Lars meio tímido foi com sua melhor roupa, e colocou seu melhor perfume e Mariesa foi parecendo uma princesa mas não deixa isso lhe subir à cabeça.

O matine de filmes era um mix de vários gêneros, todos aclamados pela crítica e pelo público, ao terminam forma para a praça observar o céu iluminado com diversas estrelas.

- Quem alguma coisa Mariesa? – Pergunta Gabriel.

- Água. – Resposte sorrindo.

- Quer alguma coisa Lars? – Fala Lars com ciúme. – Não, estou bem.

- Ótimo vou comprar e volto já. – Sai.

- Ele ainda não se tocou que gosta dele né? – Afirma Mariesa rindo.

- Como sabe? – Pergunta espantando.

- Lars até um cego pode ver que você gosta dele.

- Não conte a ele, por favor...

- E você não vai contar não? Acho que deveria dizer, ele tem o raciocínio lento mas vai te entender.

- Mas ele gosta de você.

- E eu só o vejo como um amigo, um bom amigo para falar a verdade.

- Voltei. – Fala trazendo consigo um saco. -  Trouxe água para os dois, ouviu Lars? Lembrei de você.

- Se eu disse o que passa na minha mente agora eu seria preso. – Rir

- Hoje está lindo né meninos?

- Sim. – Respondem juntos.

- Uma estrela cadente, rápido façam um pedido. – Afirma Lars.

- Pra que? – Pergunta Gabriel.

- Deixa de ser chato e faz o pedido!

- Está bem. – Ele olha para a estrela, fecha os olhos e faz o pedido.

No dia seguinte as coisas pareciam calmas, sempre na mesma normalidade, na casa de um amigo de Gabriel ás 18 horas. Estavam bebendo e ouvindo música, a casa que se encontram é enorme, tinha até um rio bem bonito passando por traz, com uma pontinha chamada de ponte dos amantes, água cristalina e uma vista de encantar.

Um dos jovens do grupo foi até a cozinha pegar algo para comer, mas ao chegar perto da mesma a luz começou a piscar lentamente, o que parece normal considerando que as luzes quando estão perto do seu fim fazem isso, andando mais um pouco a luz começa a aumentar a velocidade da piscada, para chegar a cozinha tem um corredor, as piscadas da luz começaram a deixar o rapaz nervoso, fazendo lhe subir um frio pelas costas e chegando até a cabeça.

Enfim ele chegou a cozinha, abriu a geladeira, pegou a comida e quando a fechou deixou cair um pote de meiose que também tinha pego e se abaixou, mas sentiu, passando pela sua cabeça um vento frio, uma sintonia medonha, que ao cruzar com a geladeira fazia um barulho fino, algo arranhando, ele olhou para o lado e viu a criatura, com um facão enorme em sua mão, essa criada na década de 80, que atendia pelo nome de Jason.

O rapaz jogou as coisas para cima, e saiu correndo, ou pelo menos tentou, o Jason sempre com sua boa mira joga a faca nele e acerta bem na sua perna fazendo cair no chão, como o som estava alto, ninguém ouviu o pobre rapaz gritando, implorando pela sua vida, pena perna foi arrastado de volta a cozinha, onde em apenas um golpe no pescoço teve seu fim.

Na sala.

- Tommy está demorando muito com as coisas, será que precisa de ajuda? – Fala Lars.

- Acho que se ele precisasse já teria pedido. – Afirma Mariesa.

- Sei não é melhor irmos ver, vai que ele precisa de ajuda e ficou com vergonha de pedir. – Afirma Gabriel se levantando.

- Vamos com você. – Afirma Lars.

- Para que? Uma pessoa só dá certo.  – Vai a cozinha. – Nossa essa luz está piscando demais. Tommy. Tommy! – Grita quando ver o corpo no chão todo ensanguentado. – O que aconteceu com você? – Repara em um reflexo na mesa que era de metal e antes de ser atacado desvia. – Quem é você?

A criatura o olhou, não falou, apenas o começou a atacar, Gabriel não era uma pessoa em defesa, então começou a correr e quando Jason vinha para cima dele o mesmo sabia desviar do golpe e o golpeá-lo também, nessa briga, o jovem teve alguns ferimentos leves.

- O demora... – Fala Lars chegando com Mariesa. – O que está acontecendo aqui?

- Não sei, mas esse maluco matou o Tommy e agora está querendo me matar. – Fala dando um chute nele.

- O que quer que a gente faça? – Pergunta Mariesa.

- Tirem essa cara de animais e venham me ajudar. – Olha para o forno. Ele é grande, de assar pão. – Já sei! Mariesa liga o forno, deixa a chama bem acesa, Lars quando ela disser que está pronto você vai me ajudar a colocar esse trates dentro. Se eu conhece bem os filmes, para derrotar o Jason precisa torra-lo e arrancar sua cabeça.

- E como a gente vai arrancar a cabeça dele Gabriel?

- Ainda estou pensado.

Jason joga a faca em Lars mas o mesmo é salvo por Gabriel que o joga no chão e fica em cima dele rosto com rosto.

- Estar bem?

- Sim.

Gabriel é puxando pela rouba e jogado na parede, quando ia recendo um soco...

- Está feito. – Grita Mariesa.

- Agora você vai arde no fogo do inferno. – Dá um chute na barriga, Lars pega o carrinho da cerveja corre contra Jason.

- E a cabeça? – Fala Mariesa.

- Todo forno de padaria tem uma estrutura pontuda e bem afiada, o truque é empurrar com força. – Responde.

Mariesa se une a eles e com a força deles combinado empurram a criatura, como Gabriel havia mencionado, a cabeça dele cortou do corpo e o resto ao entrar no forno queimou. Após isso ambos correram para a sala para ver se os outros estavam bem, mas quando chegaram se depararam com vários corpos e outros aparentemente dormindo.

Em um dos sonhos uma moça estava sendo perseguida por um ser sorrateiro, risonho e maligno, mão de garras e humor negro, o mestre dos pesadelos Fredy estava bem ativo, ao prender a jovem em uma caixa cheia de espetos a espremeu até não restar mais uma gota de sangue em seu corpo, no mundo real a turma observava aquilo, sem entender, mas quando a moça sumiu Lars pode deduzir.

- Se ela estava dormindo e tento um pesadelo, quem matou ela só pode ter sido o mestre.

- Que mestre? Num vai me dizer que entrou numa Ceita satânica. – Afirma Mariesa.

- Lars? Sairia correndo em menos de um segundo.

- Enfim...o mestre que me refiro é a Freddy do rei dos pesadelos, se morrer no sonho, morre e some na vida real também.

- Pera ai gente, Freddy não existe. – Afirma Gabriel.

- Jason também não e o encontramos na cozinha. – Afirma Mariesa.

- Então quem a gente chama, a policia ou um paranormal? – Pergunta Lars.

Escutasse um barulho.

- Não estou gostando disso.. – Afirma Gabriel. – Parece com o barulho de...

- De?

- Corre! Corre!

- É barulho de corre? – Pergunta Mariesa.

- Mortos vivos, se eles estão morrendo então terão que voltar. Corre

Eles saíram correndo da casa até chegar na ponte já mencionada. A água começa a se agitar.

- Mas que merda é essa? – Afirma Mariesa.

- Corre, corre, corre.

Quando iam correndo uma taboa quebra e algo puxa o pé de Mariesa.

- Gabriel, Lars! – Grita agoniada.

- Calma, não será hoje que você vai...

- Isso é hora para humor Gabriel?

- Gente não doendo!

- Vilão de água, vilão de água...

- Gabriel? Enlouqueceu?

- Já sei. – Pula na água.

- Rock!

Dessa fez a criatura era uma lenda, algo local, já ouviu falar de uma serei de água doce? Pois era ela que estava puxando o pé de Mariesa, uma mulher, um monstro de coração partido que resolveu matar por esporte.

A única forma de lhe derrotar era cortando seus cabelos, e como Gabriel tinha beco e guardado uma faca no bolso, pulou na água para lhe arrancar até a última raiz.

- Pronto. – Fala voltando.

- O que fez? – Pergunta Mariesa alisando sua perna.

- Depois eu conto, vamos embora.

Entram no carro e seguem estrada.

- Para onde estamos indo? – Pergunta Lars.

- Para a casa de minha Tia, ela vai saber o que fazer.

- Jason, Freddy, Zombies e um serei possuída tudo isso é de filmes de terror. – Afirma Mariesa. – Mas como?

- Não sei, não tenho explicação. – Afirma Lars.

Chegando na casa de sua Tia.

- Abre a porta Tia! Anda. – Fala batendo com força.

- Gabriel! O que está fazendo na rua? Está um caos lá fora. – Fala abrindo a porta e lhe mostrando a Tv. – Veja, isso é no mundo todo.

- Nossa e agora? O que vamos fazer? – Pergunta Mariesa.

- Tia a senhora disse que eu iria enfrentar algo, era isso? Não era? Preciso de respostas.

- O que desejou? – Responde olhando nos seus olhos.

- Espera um pouco: você desejou viver num filme de terror? – Pergunta Lars. – Tem demência Gabriel, como pode fazer um pedido desse!

- Eu não pedi terror, pedi romance, foi você que disse que eu merecia um filme de terror para tomar jeito, na verdade eu não terminei o pedido, fiquei lembrando dessa conversar.

- E pediu viver no filme! É por isso que todos os filmes de terror do ruins aos bons estão vivos e matando pessoas inocentes.

- Calma você dois! – Afirma Mariesa. – A senhora sabe como a gente pode parar com isso?

- Se ele desejou um filme de amor e ganhou o terror, talvez seja esse o filme que ele tenha que viver para aprender o que é a lição. De todo modo as regras de um romance nesse caso se aplicam aqui.

- O que a senhora está dizendo?

- Estou dizendo que quando dois corações baterem na mesma frequência, o filme chegará ao fim.

- Entendi... ela tá dizendo que um beijo de amor verdadeiro pode acabar com isso. – Afirma Mariesa.

- Quem vai querer beijar esse ser egoísta? – Afirma Lars.

- Quem vai querer me beijar? Se enxerga!

- Onde tem ódio existe o amor, você ainda não percebeu, Gabriel, o Lars é a sua resposta. – Afirma sua Tia. – Você estava em dúvida de quem gostar e em dúvida de assumir o seu real desejo, por mais que tente, ele é a resposta.

Escuta se uma forte explosão.

- Deve um dragão agora! – Afirma Gabriel.

- Rápido se beijem! – Afirma Mariesa.

- Tá doida, eu não gosto do Lars.

- A cena final tem que ser na cena de início, o lugar onde foi feito o pedido.

- Tia, eu não gosto dele, não desse jeito.

- Gosta tanto que se atrapalhou no seu pedido porque estava pensado nele.

O telefone toca.

- Não atenda, o telefone tocando é obra do cara de fantasma. – Afirma Gabriel.

- Mas se for ele, o mesmo já está na casa. – Afirma Lars.

- Como derrota o cara de fantasma? – Pergunta Mariesa.

- Um tiro na cabeça esse é a única forma de derrotar ele.

O cara de fantasma aparece e ataca a tia de Gabriel lhe dando uma facada no braço.

- Odeio sangue. Gabriel! Dentro da minha mesa de tricô tem uma arma e está carregada.

Mariesa vai ajudar ela, a tira do chão, mas nesse seu ato é esfaqueada na perna, mancando, pega uma cadeira e joga no anjo da morte.

- Ei! – Afirma Lars para chamar sua atenção. – Agora!

- Meu filme, minhas regras seu bosta. – Fala Gabriel atirando em sua cabeça, uma mira certeira. – Vocês estão bem?

- Isso foi emocionante fora a parte do sangue. Vão e salvem o mundo!

- Se uma louca aparecer saindo da TV o único jeito de derrotar ela é atirando fogo ou cantando uma música de criança dormir. – Explica Gabriel.

- Acho melhor eu ficar com ela. – Afirma Mariesa.

- Pra que? Eu não sou tão velha assim.

- Vai que aparece outra criatura e você precisar de ajuda.

- Eu posso me cuidar sozinha.

- Fique com ela e a senhora deixa de ter a cabeça dura. – Afirma Gabriel saindo.

- Agora sabe a quem você puxou grita! A gente tá lascada né?

- Nem tanto, mas é bom ir para um lugar que não tenha televisão, banheira ou qualquer coisa antiga.

- Melhor eu pegar a minha outra arma pelo visto a gente tá lascada.

No carro em direção a praça.

- Porque estava pensando em mim?

- Porque é meu melhor amigo.

- Só por causa disso? Errou o desejo e colocou o mundo todo em perigo porque lembrou de uma brincadeira idiota.

- Eu... – Para o carro. – Eu estava pensando e colocando na balança de quem eu gosto, tenho medo de me declarar e não ser correspondido.

- Estava escolhendo entre mim e a Mariesa?

- Você me acompanha desde do ensino médio, sempre estamos juntos, sempre me socorre, acho que eu não ia sentir nada? Mas ai eu tinha que pensar bem, até hoje só fique com meninas, mudar de lado e ainda ser recusado, seria muito triste.

- Você sempre pensa demais, eu gosto de você desde do ensino médio, não disse nada porque fiquei com medo de se afastar de mim, fiquei com medo de não querer saber de mim depois.

- Pelo visto o medo nos impediu. – Rir.

- Agora eu entendi porque seu filme de romance tem que ter terror, para que você perdesse o medo e assumisse quem é de verdade, assumisse o que está sentido, desejou ter essa conversa a tanto tempo, que o mundo precisou acabar para ter coragem de falar.

- É uma teoria aceitável. – Liga o carro. – Vamos acabar com isso.

Ao chegar na praça se deparam com vários zombes, Gabriel não pensou duas vezes saiu atropelando um por um, no meio, perto onde a turma viu a estrela no dia anterior tinha um forte brilho, algo que fazia-se perceber que lá era o ponto final. Eles desceram do carro e foram correndo.

- Ela disse: “Quando dois corações batem na mesma frequência”, Lars eu gosto de você.

- Eu também.

No meio do caos e prestes a serem atacados o beijo e dado, no toque dos lábios uma forte chuva começa com raios e trovões, os dois se abração e quando olham para ver o que está acontecendo reparam nos personagens sendo sugados para o céu a ventania era tão forte que arrastava até as barras ali perto. Mas como magica não arrastava eles, os vilões lendários desapareceram em seguida uma explosão de luz traz aquele aparentemente mortos, como se tudo o que aconteceu naquela noite não tivesse passado de um sonho ruim.

Lars e Gabriel voltam a casa de sua Tia, Mariesa os recebe com um abraço .

- Estão com fome? – Pergunta a dia de Gabriel.

- Morrendo de fome. – Afirma Lars e Gabriel ao mesmo tempo.

- Pelo visto você dois resolveram assumir o que sentem um pelo outro. – Afirma Mariesa. – Isso é bom, já estava cansada de ficar no meio feito uma planta. – Rir.

- O desejo tem poder, as vezes a gente deseja algo mas precisamos viver outra coisa antes para que o que pedimos se torne realidade, você teve seu filme de terror e agora vivera a história de amor.

- Tia a senhora sabia desde do início que isso iria conter né?

- Eu só sei que as coisas só acontecem com um proposito e sempre tem uma lição positiva por traz. Agora vá curte seu namorado.

- Namorado? Ele não me pediu. – Afirma Lars.

- E precisa? Depois de tudo isso?

- Lógico

- Lars quer namorar comigo?

- Pergunta idiota. – O puxa e o beija.

Cuidado com o que deseja, talvez precise passar por algo antes para enfim chegar ao seu objetivo.

Fim!


CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo:Luiz Gabriel Lucena
Referencias: Filmes de Terror e Filmes de Romance

Agradecimentos: Aos meus colegas Enactus Lars e Mariesa.


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