ATENÇÃO:
UM DESEJO DE TERROR - CAPITULO ÚNICO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM CAPÍTULO ÚNICO
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 12 ANOS
Capitulo Único
Desejos, todos desejam algo quem diz que não
deseja está mentindo, todos os seres na terra têm segundas intensões ou
procuram algo, aliás, querem algo, essa nova história ensinará que temos que
ter cuidado com o que desejamos, talvez possa se torna realidade de uma forma
um pouco diferente.
Chegou a hora de irmos a Alemanha, pais
histórico e paisagem de tirar o fôlego, lá, ou melhor, aqui vive um rapaz,
alto, otimista, um tanto confuso chamado Gabriel Rock, ele estuda
administração, mas na verdade era um fã direto dos filmes, de tosos os estilos,
seu sonho era fazer parte de um filme de romance, uma história romântica, na
verdade não queria participar do filme por causa do amor em se e sim por conta
do comedia, ele é galanteador, tem homens e mulheres aos seus pés.
Na universidade na hora da aula.
- Ei.. – Cochicha Gabriel para seu amigo. – A
gente pode fazer o trabalho junto?
- Para eu fazer sozinho?
- Vai...eu faço dessa vez...
- Ai Gabriel, eu só vou dizer sim porque tenho
um coração grande. – Afirma Lars, um rapaz loiro que despensa apresentações sua
inteligência se igualava aos dos grandes gênios.
- Você é o melhor! Ei você viu a Mariesa?
Queria vê-la, essa sexta vai ter uma matine de filmes queria leva-la comigo.
- Eu não já iriei contigo?
- Já lhe disse, é bonito, charmoso, cheiro, mas
é homem, não faz muito o meu estilo. – Fala rindo.
- Verdade, mas o Austin, Tommy, Jason, Jack,
são homens também e você abriu uma exceção.
- Sexo com pessoas que nunca mais vou ver é uma
coisa, com uma pessoa que é meu amigo, quase irmão e que eu vejo e outra coisa
totalmente diferente.
- Não faz sentido alguém como você querer tanto
entrar numa comedia romântica, nem de romance você gosta. – Pensa um pouco. –
Sabe que filme combina contigo? Filme de terror para ver se cria jeito.
- Só para me ver correndo feito um louco, acho
isso bem engraçado, está me desejando uma coisa dessas? Magoou meus sentimentos
de cobra. – Rir. – Mas acho que tem razão, preciso me ajeitar, tenho muito que
aprender ainda.
- Sobre o trabalho vou te mandar uma mensagem
dizendo o que vai fazer, não vai ser muita coisa, não se preocupe.
- Assim você subestima minha inteligência. –
Fala fazendo careta.
- Você só pensa com a cabeça de baixo, vai que
a cima resolve funcionar... – Fala rindo e com deboche.
- Eu queria é que vocês dois parem de falar na
minha aula. – Adverte o professor. – Vocês falam como se não houvesse mais
ninguém a sua volta. Calem a boca se não nunca vão se forma.
Depois que levaram a advertência da professora,
o sino tocou e foram para casa, geralmente Gabriel para a casa de Lars, mas
dessa vez foi para a casa de sua adorável tia, uma figura excêntrica que sempre
tem resposta para todos os problemas. Gabriel ia a sua casa quando tinha algo
lhe tirando a paciência.
- Oi Tia. – Fala ao entrar.
- Pelo seu “OI” percebo vibrações estranhas, aconteceu
alguma coisa? – Fala indo até ele e o levando para sentar no sofá.
- A senhora realmente me conhece...
- Desde do dia 23 de abril de 1999 meu jovem,
então me diga: O que aflige seu coração?
- Não sei ao certo, estou com medo de errar..eu
acho que senti sentimentos por alguém do mesmo gênero que eu.
- Errar? – Bate na cabeça dele de leve. – Se ficar
só vendo o tempo passar nunca vai errar ou acertar, ficará apenas na dúvida e
ela é uma coisa que machuca e maltrata. – Foi na cozinha pegar café e
rapidamente voltou. – Pegue.
- Eu não quero café Tia.
- Não estou pendido que tome estou ordenando,
pegue, vamos.
Gabriel pega o café, bebe e em seguida devolve
a xicara a sua tia que usou de sua sabedoria para ver o futuro do seu sobrinho.
- Sabe ver o futuro não é para muitos, mas eu
consigo ver alguma coisa na sua borra de café.
- Lá vem me deixar com medo, o que a senhora
está vendo?
- Vejo que vai enfrentar uma série de
acontecimentos curiosos, que vão lhe deixar entre a luz da vida e o descanso
profundo da morte...
- Morte?
- Não eventos que necessitam acontecer, mas
caberá único e exclusivamente a você decidir que rumo irá seguir, lembre:
dentro de nós existe sempre uma luta entre o bem e o mau, razão e emoção a
gente é que escolhe a qual daremos ouvidos. – Coloca a xicara na mesa. –
Gabriel a resposta está em você, mas estar enxergando apenas a pergunta.
- O que eu faço?
- Não sei, o problema é seu e não meu. – Rir e
se levanta.
- A senhora não pode me dizer essas coisas e
sair como se nada tivesse acontecido. – Vai atrás dela.
- Não dá para ver tudo, e outra, se a gente
tiver todas as respostas não existiria o aprendizado.
- Não me venha com filosofia Tia.
- Como não? Sou formada nela e doutorado em psicologia.
- Então, eu vim aqui para ter respostas e
fiquei com mais dúvidas?
- Fazer o que? A vida não alivia. E sua mãe
estar boa?
- Tia!
- Faz tempo que eu vi ela.
- Faz apenas 24 horas. – Afirma com cara
fechada.
- Por isso mesmo faz 24 horas que não vejo
minha irmã.
- Tchau tia. – Quando ia saindo.
- Gabriel, não foca na pergunta tenta enxergar
de outro modo. E diga a sua mãe que mandei um beijo. – Gabriel sai. – Ele está
frito! – Resmunga.
A semana passou depressa, e a esperada sexta
feira chegou, Gabriel está ansioso, Lars meio tímido foi com sua melhor roupa,
e colocou seu melhor perfume e Mariesa foi parecendo uma princesa mas não deixa
isso lhe subir à cabeça.
O matine de filmes era um mix de vários gêneros,
todos aclamados pela crítica e pelo público, ao terminam forma para a praça observar
o céu iluminado com diversas estrelas.
- Quem alguma coisa Mariesa? – Pergunta Gabriel.
- Água. – Resposte sorrindo.
- Quer alguma coisa Lars? – Fala Lars com ciúme.
– Não, estou bem.
- Ótimo vou comprar e volto já. – Sai.
- Ele ainda não se tocou que gosta dele né? –
Afirma Mariesa rindo.
- Como sabe? – Pergunta espantando.
- Lars até um cego pode ver que você gosta
dele.
- Não conte a ele, por favor...
- E você não vai contar não? Acho que deveria
dizer, ele tem o raciocínio lento mas vai te entender.
- Mas ele gosta de você.
- E eu só o vejo como um amigo, um bom amigo
para falar a verdade.
- Voltei. – Fala trazendo consigo um saco.
- Trouxe água para os dois, ouviu Lars?
Lembrei de você.
- Se eu disse o que passa na minha mente agora
eu seria preso. – Rir
- Hoje está lindo né meninos?
- Sim. – Respondem juntos.
- Uma estrela cadente, rápido façam um pedido. –
Afirma Lars.
- Pra que? – Pergunta Gabriel.
- Deixa de ser chato e faz o pedido!
- Está bem. – Ele olha para a estrela, fecha os
olhos e faz o pedido.
No dia seguinte as coisas pareciam calmas,
sempre na mesma normalidade, na casa de um amigo de Gabriel ás 18 horas. Estavam
bebendo e ouvindo música, a casa que se encontram é enorme, tinha até um rio
bem bonito passando por traz, com uma pontinha chamada de ponte dos amantes,
água cristalina e uma vista de encantar.
Um dos jovens do grupo foi até a cozinha pegar
algo para comer, mas ao chegar perto da mesma a luz começou a piscar
lentamente, o que parece normal considerando que as luzes quando estão perto do
seu fim fazem isso, andando mais um pouco a luz começa a aumentar a velocidade
da piscada, para chegar a cozinha tem um corredor, as piscadas da luz começaram
a deixar o rapaz nervoso, fazendo lhe subir um frio pelas costas e chegando até
a cabeça.
Enfim ele chegou a cozinha, abriu a geladeira,
pegou a comida e quando a fechou deixou cair um pote de meiose que também tinha
pego e se abaixou, mas sentiu, passando pela sua cabeça um vento frio, uma
sintonia medonha, que ao cruzar com a geladeira fazia um barulho fino, algo arranhando,
ele olhou para o lado e viu a criatura, com um facão enorme em sua mão, essa
criada na década de 80, que atendia pelo nome de Jason.
O rapaz jogou as coisas para cima, e saiu
correndo, ou pelo menos tentou, o Jason sempre com sua boa mira joga a faca nele
e acerta bem na sua perna fazendo cair no chão, como o som estava alto, ninguém
ouviu o pobre rapaz gritando, implorando pela sua vida, pena perna foi
arrastado de volta a cozinha, onde em apenas um golpe no pescoço teve seu fim.
Na sala.
- Tommy está demorando muito com as coisas,
será que precisa de ajuda? – Fala Lars.
- Acho que se ele precisasse já teria pedido. –
Afirma Mariesa.
- Sei não é melhor irmos ver, vai que ele
precisa de ajuda e ficou com vergonha de pedir. – Afirma Gabriel se levantando.
- Vamos com você. – Afirma Lars.
- Para que? Uma pessoa só dá certo. – Vai a cozinha. – Nossa essa luz está
piscando demais. Tommy. Tommy! – Grita quando ver o corpo no chão todo
ensanguentado. – O que aconteceu com você? – Repara em um reflexo na mesa que
era de metal e antes de ser atacado desvia. – Quem é você?
A criatura o olhou, não falou, apenas o começou
a atacar, Gabriel não era uma pessoa em defesa, então começou a correr e quando
Jason vinha para cima dele o mesmo sabia desviar do golpe e o golpeá-lo também,
nessa briga, o jovem teve alguns ferimentos leves.
- O demora... – Fala Lars chegando com Mariesa.
– O que está acontecendo aqui?
- Não sei, mas esse maluco matou o Tommy e
agora está querendo me matar. – Fala dando um chute nele.
- O que quer que a gente faça? – Pergunta Mariesa.
- Tirem essa cara de animais e venham me
ajudar. – Olha para o forno. Ele é grande, de assar pão. – Já sei! Mariesa liga
o forno, deixa a chama bem acesa, Lars quando ela disser que está pronto você
vai me ajudar a colocar esse trates dentro. Se eu conhece bem os filmes, para
derrotar o Jason precisa torra-lo e arrancar sua cabeça.
- E como a gente vai arrancar a cabeça dele
Gabriel?
- Ainda estou pensado.
Jason joga a faca em Lars mas o mesmo é salvo
por Gabriel que o joga no chão e fica em cima dele rosto com rosto.
- Estar bem?
- Sim.
Gabriel é puxando pela rouba e jogado na
parede, quando ia recendo um soco...
- Está feito. – Grita Mariesa.
- Agora você vai arde no fogo do inferno. – Dá um
chute na barriga, Lars pega o carrinho da cerveja corre contra Jason.
- E a cabeça? – Fala Mariesa.
- Todo forno de padaria tem uma estrutura
pontuda e bem afiada, o truque é empurrar com força. – Responde.
Mariesa se une a eles e com a força deles
combinado empurram a criatura, como Gabriel havia mencionado, a cabeça dele
cortou do corpo e o resto ao entrar no forno queimou. Após isso ambos correram
para a sala para ver se os outros estavam bem, mas quando chegaram se depararam
com vários corpos e outros aparentemente dormindo.
Em um dos sonhos uma moça estava sendo
perseguida por um ser sorrateiro, risonho e maligno, mão de garras e humor
negro, o mestre dos pesadelos Fredy estava bem ativo, ao prender a jovem em uma
caixa cheia de espetos a espremeu até não restar mais uma gota de sangue em seu
corpo, no mundo real a turma observava aquilo, sem entender, mas quando a moça
sumiu Lars pode deduzir.
- Se ela estava dormindo e tento um pesadelo,
quem matou ela só pode ter sido o mestre.
- Que mestre? Num vai me dizer que entrou numa Ceita
satânica. – Afirma Mariesa.
- Lars? Sairia correndo em menos de um segundo.
- Enfim...o mestre que me refiro é a Freddy do
rei dos pesadelos, se morrer no sonho, morre e some na vida real também.
- Pera ai gente, Freddy não existe. – Afirma
Gabriel.
- Jason também não e o encontramos na cozinha. –
Afirma Mariesa.
- Então quem a gente chama, a policia ou um
paranormal? – Pergunta Lars.
Escutasse um barulho.
- Não estou gostando disso.. – Afirma Gabriel. –
Parece com o barulho de...
- De?
- Corre! Corre!
- É barulho de corre? – Pergunta Mariesa.
- Mortos vivos, se eles estão morrendo então
terão que voltar. Corre
Eles saíram correndo da casa até chegar na
ponte já mencionada. A água começa a se agitar.
- Mas que merda é essa? – Afirma Mariesa.
- Corre, corre, corre.
Quando iam correndo uma taboa quebra e algo
puxa o pé de Mariesa.
- Gabriel, Lars! – Grita agoniada.
- Calma, não será hoje que você vai...
- Isso é hora para humor Gabriel?
- Gente não doendo!
- Vilão de água, vilão de água...
- Gabriel? Enlouqueceu?
- Já sei. – Pula na água.
- Rock!
Dessa fez a criatura era uma lenda, algo local,
já ouviu falar de uma serei de água doce? Pois era ela que estava puxando o pé
de Mariesa, uma mulher, um monstro de coração partido que resolveu matar por
esporte.
A única forma de lhe derrotar era cortando seus
cabelos, e como Gabriel tinha beco e guardado uma faca no bolso, pulou na água
para lhe arrancar até a última raiz.
- Pronto. – Fala voltando.
- O que fez? – Pergunta Mariesa alisando sua
perna.
- Depois eu conto, vamos embora.
Entram no carro e seguem estrada.
- Para onde estamos indo? – Pergunta Lars.
- Para a casa de minha Tia, ela vai saber o que
fazer.
- Jason, Freddy, Zombies e um serei possuída tudo
isso é de filmes de terror. – Afirma Mariesa. – Mas como?
- Não sei, não tenho explicação. – Afirma Lars.
Chegando na casa de sua Tia.
- Abre a porta Tia! Anda. – Fala batendo com
força.
- Gabriel! O que está fazendo na rua? Está um
caos lá fora. – Fala abrindo a porta e lhe mostrando a Tv. – Veja, isso é no
mundo todo.
- Nossa e agora? O que vamos fazer? – Pergunta Mariesa.
- Tia a senhora disse que eu iria enfrentar
algo, era isso? Não era? Preciso de respostas.
- O que desejou? – Responde olhando nos seus
olhos.
- Espera um pouco: você desejou viver num filme
de terror? – Pergunta Lars. – Tem demência Gabriel, como pode fazer um pedido
desse!
- Eu não pedi terror, pedi romance, foi você
que disse que eu merecia um filme de terror para tomar jeito, na verdade eu não
terminei o pedido, fiquei lembrando dessa conversar.
- E pediu viver no filme! É por isso que todos
os filmes de terror do ruins aos bons estão vivos e matando pessoas inocentes.
- Calma você dois! – Afirma Mariesa. – A senhora
sabe como a gente pode parar com isso?
- Se ele desejou um filme de amor e ganhou o
terror, talvez seja esse o filme que ele tenha que viver para aprender o que é
a lição. De todo modo as regras de um romance nesse caso se aplicam aqui.
- O que a senhora está dizendo?
- Estou dizendo que quando dois corações
baterem na mesma frequência, o filme chegará ao fim.
- Entendi... ela tá dizendo que um beijo de
amor verdadeiro pode acabar com isso. – Afirma Mariesa.
- Quem vai querer beijar esse ser egoísta? –
Afirma Lars.
- Quem vai querer me beijar? Se enxerga!
- Onde tem ódio existe o amor, você ainda não
percebeu, Gabriel, o Lars é a sua resposta. – Afirma sua Tia. – Você estava em
dúvida de quem gostar e em dúvida de assumir o seu real desejo, por mais que
tente, ele é a resposta.
Escuta se uma forte explosão.
- Deve um dragão agora! – Afirma Gabriel.
- Rápido se beijem! – Afirma Mariesa.
- Tá doida, eu não gosto do Lars.
- A cena final tem que ser na cena de início, o
lugar onde foi feito o pedido.
- Tia, eu não gosto dele, não desse jeito.
- Gosta tanto que se atrapalhou no seu pedido
porque estava pensado nele.
O telefone toca.
- Não atenda, o telefone tocando é obra do cara
de fantasma. – Afirma Gabriel.
- Mas se for ele, o mesmo já está na casa. –
Afirma Lars.
- Como derrota o cara de fantasma? – Pergunta Mariesa.
- Um tiro na cabeça esse é a única forma de
derrotar ele.
O cara de fantasma aparece e ataca a tia de
Gabriel lhe dando uma facada no braço.
- Odeio sangue. Gabriel! Dentro da minha mesa
de tricô tem uma arma e está carregada.
Mariesa vai ajudar ela, a tira do chão, mas
nesse seu ato é esfaqueada na perna, mancando, pega uma cadeira e joga no anjo
da morte.
- Ei! – Afirma Lars para chamar sua atenção. –
Agora!
- Meu filme, minhas regras seu bosta. – Fala Gabriel
atirando em sua cabeça, uma mira certeira. – Vocês estão bem?
- Isso foi emocionante fora a parte do sangue.
Vão e salvem o mundo!
- Se uma louca aparecer saindo da TV o único jeito
de derrotar ela é atirando fogo ou cantando uma música de criança dormir. –
Explica Gabriel.
- Acho melhor eu ficar com ela. – Afirma Mariesa.
- Pra que? Eu não sou tão velha assim.
- Vai que aparece outra criatura e você
precisar de ajuda.
- Eu posso me cuidar sozinha.
- Fique com ela e a senhora deixa de ter a
cabeça dura. – Afirma Gabriel saindo.
- Agora sabe a quem você puxou grita! A gente
tá lascada né?
- Nem tanto, mas é bom ir para um lugar que não
tenha televisão, banheira ou qualquer coisa antiga.
- Melhor eu pegar a minha outra arma pelo visto
a gente tá lascada.
No carro em direção a praça.
- Porque estava pensando em mim?
- Porque é meu melhor amigo.
- Só por causa disso? Errou o desejo e colocou
o mundo todo em perigo porque lembrou de uma brincadeira idiota.
- Eu... – Para o carro. – Eu estava pensando e
colocando na balança de quem eu gosto, tenho medo de me declarar e não ser
correspondido.
- Estava escolhendo entre mim e a Mariesa?
- Você me acompanha desde do ensino médio, sempre
estamos juntos, sempre me socorre, acho que eu não ia sentir nada? Mas ai eu
tinha que pensar bem, até hoje só fique com meninas, mudar de lado e ainda ser
recusado, seria muito triste.
- Você sempre pensa demais, eu gosto de você
desde do ensino médio, não disse nada porque fiquei com medo de se afastar de
mim, fiquei com medo de não querer saber de mim depois.
- Pelo visto o medo nos impediu. – Rir.
- Agora eu entendi porque seu filme de romance
tem que ter terror, para que você perdesse o medo e assumisse quem é de
verdade, assumisse o que está sentido, desejou ter essa conversa a tanto tempo,
que o mundo precisou acabar para ter coragem de falar.
- É uma teoria aceitável. – Liga o carro. –
Vamos acabar com isso.
Ao chegar na praça se deparam com vários
zombes, Gabriel não pensou duas vezes saiu atropelando um por um, no meio,
perto onde a turma viu a estrela no dia anterior tinha um forte brilho, algo
que fazia-se perceber que lá era o ponto final. Eles desceram do carro e foram
correndo.
- Ela disse: “Quando dois corações batem na
mesma frequência”, Lars eu gosto de você.
- Eu também.
No meio do caos e prestes a serem atacados o
beijo e dado, no toque dos lábios uma forte chuva começa com raios e trovões,
os dois se abração e quando olham para ver o que está acontecendo reparam nos
personagens sendo sugados para o céu a ventania era tão forte que arrastava até
as barras ali perto. Mas como magica não arrastava eles, os vilões lendários desapareceram
em seguida uma explosão de luz traz aquele aparentemente mortos, como se tudo o
que aconteceu naquela noite não tivesse passado de um sonho ruim.
Lars e Gabriel voltam a casa de sua Tia, Mariesa
os recebe com um abraço .
- Estão com fome? – Pergunta a dia de Gabriel.
- Morrendo de fome. – Afirma Lars e Gabriel ao
mesmo tempo.
- Pelo visto você dois resolveram assumir o que
sentem um pelo outro. – Afirma Mariesa. – Isso é bom, já estava cansada de
ficar no meio feito uma planta. – Rir.
- O desejo tem poder, as vezes a gente deseja
algo mas precisamos viver outra coisa antes para que o que pedimos se torne
realidade, você teve seu filme de terror e agora vivera a história de amor.
- Tia a senhora sabia desde do início que isso
iria conter né?
- Eu só sei que as coisas só acontecem com um
proposito e sempre tem uma lição positiva por traz. Agora vá curte seu
namorado.
- Namorado? Ele não me pediu. – Afirma Lars.
- E precisa? Depois de tudo isso?
- Lógico
- Lars quer namorar comigo?
- Pergunta idiota. – O puxa e o beija.
Cuidado com o que deseja, talvez precise passar
por algo antes para enfim chegar ao seu objetivo.
Fim!
Agradecimentos: Aos meus colegas Enactus Lars e Mariesa.
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