ATENÇÃO:
"LOOKING FOR..." 2: STILL LOOKING FOR - SEGUNDO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM QUINZE CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Capítulo 2 - Voltarei em Breve
No dia seguinte, Lawan foi a procura de Max para agradece-lo pela ajuda, levou até um bolo de chocolate que a mesma tinha feito, com isso começou a fazer amizade com a turma, não é muito de falar, mas quando abria a boca parecia uma filosofa.
Na casa de Max, dois dias depois.
- Mike chegou uma carta para você. – Afirma Sam, ela estava indo da sala para a cozinha, Mike estava preparando uma surpresa para Max.
- Uma carta? – Fala mexendo algo no fogão. – Olha para mim o que é...
- Deve ser cobrança. – Fala Sam rindo. – Aqui diz: Caro senhor Watanabe é com grande prazer que lhe digo que foi aprovado na nossa bolsa de estagio bimestral...Nossa Mike parabéns. – Afirma Sam animada e então continua a ler. – Sua bolsa será na Inglaterra, documentação e outras informações enviadas por e-mail. – Sam fala com voz desconfiada. – Você vai para a Inglaterra? Max sabe?
- Não. – Apara de mexer a panela, desliga o fogo e vira para Sam. – Eu não contei a ele sobre o intercambio.
- Dois meses é muito tempo, eu estou feliz, mas como vai dizer a Max?
- Eu não sei, achei que iria demorar mais para a carta chegar. Acha que ele vai ficar com raiva?
- Bem, vocês são um casal, moram debaixo do mesmo teto a algum tempo, deveria ter informado que iria tentar esse estágio. Porque não contou?
- Por causa De tudo que ele passou...
- Isso já faz tempo, Mike, Max já está vivendo a vida, lógico que ele tem medo de algumas coisas, mas é porque ele tem que se cuidar, mas não justifica não ter contando a ele que iria passar dois meses fora. Tenho certeza que ele iria entender.
- Eu sei, mas fiquei com medo, você o conhece, ele pensa demais em tudo...
- Que dia vai viajar?
- No domingo, tenho que me apresentar na segunda.
- Hoje é quarta tem até sexta para dizer a ele que vai para a Inglaterra.
- Me ajude.
- Você criou o problema, cabe a você resolve-lo. – Sai.
Na sala de estudos.
- Troy que está estudando?
- Sobremesas Holandesas, querem fazer algo internacional...
- Tipo uma feira? Eu posso ir?
- Sim e pode, seria bem legal ver meu irmão indo comer minhas comidas.
- Seu bobo, eu já como em casa, vou para te prestigiar, só avisa a Brina que dá última vez ela ficou em cima de mim o tempo todo, Mike quase surtava. – Rir.
- Max, você já me contou sua história várias e várias vezes, você realmente achou o que procurava?
- Bem...eu estou aqui né? Tinha uma amiga, o nome dela era Kitty que sempre mandou eu aproveitar a vida, é isso que estou fazendo. E você está aproveitando a vida? – Fala com tom pervertido.
- Max...não, sei lá, Max!
- Eu só perguntei, se tiver com um paquera que preciso saber quem é e aprovar, vai que é um psicopata?
- Fique tranquilo, eu não tenho ninguém.
- Bonito, inteligente, cozinha como ninguém, não tem ninguém porquê?
- Porque meu irmão é Max Montenegro e todo mundo sabe que ele é pior que um detetive, você iria vascular a vida da pessoa toda. – Rir.
- Isso se chama precação. – Rir.
- Vejo que estão se dando bem. – Afirma Knock entrando na sala de estudos.
- Porque não nos daríamos?
- Você é desconfiado demais. – Rir. – Então vamos sair na sexta, achei o bar novo muito popular, tem música ao vivo e tudo?
- Pode ser...faz tempo que eu não saio para beber. – Afirma Troy.
- Sam escuta isso... – Rir.
- Mãe não liga, mas liga se eu fizer alguma coisa errada.
- E ligo mesmo. – Afirma Sam se aproximando, a mesma tinha ouvido uma parte da conversa. – Quer dizer que vão beber na sexta?
- Sim. - Fala Max.
- E não irão me chamar porquê? Só porque sou mais velha que vocês? Olha o preconceito. – Rir.
- Você nunca vai.
- Mas agora eu irei.
No dia seguinte na Faculdade, Max havia deixado seus amigos na cantina e ido para o banheiro, estava tudo indo bem, mas quando saiu do box teve uma surpresa não muito boa, no espelho o nome dele estava escrito, com algo que se aparecia com sangue e a baixo dizia que: “ os jogos iriam começar”, o jovem não entendeu e ligou logo para Mike e foi correndo ao banheiro.
- Calma Max, pode ser uma pegadinha.
- A história tende a se repetir...isso não me aparece pegadinha Mike.
- Ton está morto e Billy preso, quem poderia fazer isso? Isso é apenas uma pegadinha de alguém despreocupado que não tinha o que fazer.
Quando iam saindo do banheiro escutam um barulho de dentro do box, era um tipo de gemido.
- Mike?
- A gente faz esse som na cama quase toda noite.
- Não é hora para fazer piadinha. – Respira. – Tem alguém ai? – Vai em direção ao box do barulho.
- Max o que você espera achar? Não tem nada ai.
- Não tem? – Abre o box. – Então veja com os seus olhos.
Dentro do box tinha um rapaz todo ferido e sangrando, sua boca amordaçada e mão e pés amarrados.
- Você está bem? – Pergunta Max.
- Não, não sei o que usaram para fazer os arranhões, mas está doendo muito.
- A gente vai te levar ao médico. – Afirma Mike ligando para o restante da turma.
- Você se lembra de alguma coisa?
- Bem eu estava terminando de mim arrumar, ai lembro que sentir um vendo atrás de mim, quando virei...acordei aqui. Mas lembro de uma frase...
- Qual?
- Algo do tipo; “Esse é o começo” uma coisa assim.
Max o ajuda a sair do box e coloca no lado de fora com a turma e volta para dentro e Mike vai atrás.
- Os meninos já chegaram com o carro.
- Para doer assim, quem fez isso usou muito sangue dele. – Afirma Max olhando o espelho.
- O que tá dizendo?
- Acho que ele deve ter algum corte profundo. É muito sangue no espelho...Mike.
- Sim?
- Entramos em um novo mistério, só que dessa vez o suspeito já está morto.
O dia passou como no piscar de olhos, Max não consegui parar de pensar, por mais que tente, tinha medo de que realmente fosse o início de novos e estranhos acontecimentos, por mais que estivesse tenso, seus amigos ainda fizeram questão de leva-lo a nova boate que eles haviam comentando. O jovem foi, mas pareceria um fugitivo da polícia, olha para todos os lados.
Na boate.
- Max não tem nada aqui... – Afirma Korn pegando na sua mão para tranquiliza-lo.
- Ok. – Fala pegando seu copo de vodka azul com soda.
- Bem...hoje o dia está levemente estranho, vamos pensar em outra coisa...Mike. – Fala Yihwa.
- Oi.
- Já disse a Max do intercambio?
- Yihwa você saiu da cruz e foi para a espada agora. – Afirma Troy.
- Intercambio? – Pergunta Max olhando para Mike. – Porque não me contou?
- Eu nem sabia que iria passar...
- Não me venha com esse texto, você é superinteligente, em qualquer coisa passa.
- Max se acalma...
- Pareço nervoso?
- Ok...são só dois meses, mas se você não quiser que eu vá eu não irei.
- Porque acha que eu não quero que você vá? Estou com raiva porque não me contou, a gente mora junto e namora, isso é uma coisa que deveria ter me contando.
- É que quando eu ia contar você ficou em choque por cousa do acontecido do banheiro...ai não sabia mais como contar.
- Eu estou assustado porque já passei por isso, tenho medo de ser pior, mas sei me cuidar e vou sobreviver, isso que me contou é para o futuro, é importante. Vou ficar bem.
- E ele tem a gente; - Afirma Knock.
- Mudando de assunto, o estágio dos meninos acabou e eu nem dei a notícia... – Afirma Sama pegando um copo. – Vocês vão ser oficializados, bem-vindos. – Levanta o copo e faz um brinde.
- Knock quem vai tocar hoje? – Pergunta Ae.
- Bem...eu não sei, mas disseram que a pessoa toca bem.
- Olá boa noite... – Fala a dona no palco. – Hoje teremos uma apresentação bastante especial do nosso, cantor da casa, que retornar a esse palco despois de sua turnê, por favor recebem com uma salva de palmas o Tharn.
- Olá... – Fala ao subir no palco e pegar no microfone. – Bem...como quase toda música eu canto, essa é destinada ao meu marido, Type. – Começa a música, o nome dela é Be Mine. - ...Não vou deixar você andar com ninguém. Não vou deixar ninguém ficar do seu lado...não sei quando tempo vou levar..porque você é aquela pessoa, que eu quero possuir...
- Espere um pouco, você já me disse algo parecido Mike. – Afirma Max.
- Eu? – Fala se engasgando. – Deve estar confundido.
- Esse Tharn canta muito bem. – Afirma Cho. – Gostei dessa música.
- É o Tharn eu conheço ele, já se formou a algum tempo. – Afirma Ae.
Ao terminar a canção, Max insiste em conhecer o cantor que estava na mesa com seu marido.
- Com licença, Tharn né?
- Sim..- Responde sorrindo e bem simpático. – Ae?
- Oi Tharn, a quanto tempo? Type.
- Oi Ae, se me recordo quando a gente estava saindo da faculdade você e o Pete estavam começando. – Afirma Type.
- Segundo ano da verdade..bem esse é meu amigo Max.
- Oi.
- Que bom que é seu amigo, não para de olhar por Tharn. – Afirma Type.
- Ops..desculpa é que ele canta muito bem. – Fala Max sem jeito.
- Desculpe Max, Type é um pouco ciumento e quando se trata de mim, o ciúme aumenta consideravelmente. Que bom que gostou do show, agora que voltei irei ticar aqui com mais frequência.
- Então..se o Type deixar eu posso vim assistir?
- Se for so para assistir. – Afirma Type o olhando com um sorriso intimidador. – Por mim tudo bem.
- Okay então, vim só lhe conhecer... Vamos Ae, os meninos já estão mais para lá do que para cá. – Saem.
- Você precisa pegar leve com as pessoas Type.
- Porque? Isso é para deixar claro que você é meu.- Rir.
A turma volta para casa, passa o sábado organizando as coisas para Mike viajar e no domingo, todos sem exceção vão deixa-lo no aeroporto.
- Gente não precisa todos virem.
- Não reclama, só aceita... – Afirma Sam.
- Okay, se cuidem, Lock...
- Sim?
- Vou te deixar com a missão mais séria.
- Qual?
- Cuidar de Max para mim.
- Pode deixar..
- Espera ai, desde de quando eu preciso de babá?- Afirma Max.- É mais fácil eu cuidar do Lock.
Mike entra no avião e seus amigos olham o mesmo indo em direção a Inglaterra.
CONTINUA....
Agradecimentos: Raissa e Vitória por sempre me ajudarem nas minhas loucuras.
Até a Próximo! O que você está procurando por?
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