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WEB-SÉRIE: O Elefante de Jade - Nono Capitulo (Penúltimo Capitulo)

 ATENÇÃO:

O ELEFANTE DE JADE  - NONO CAPÍTULO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS

SINOPSE: Dois estudantes de mundos diferentes, mas unidos pelo passado, vão a um acampamento, mas acabam entrando em uma grande aventura sobrenatural e romântica, na qual vão responder algumas perguntas do passado. 



Nono Capítulo: O Guerreiro do Sol 

Todos amanheceram essa sexta-feira ansiosos, por mais que eles e o chefe nunca tenham se visto, ambos sentiam que esse dia, essa sexta-feira seria a luta final, um dia de lua cheia, um dia de clima tranquilo mas tendo um enredo de sangue.

No Lupini Park onde a história começou.

- Aqui é lindo... Principalmente quando ninguém me joga na água. – Afirma Thin.

- O remo estava emperrado, eu já lhe disse.

- Estou brincando. – Coloca a cabeça no seu ombro, estão os dois sentados na grama. – Será que os guerreiros do passado planejaram morrer juntos, só para permanecerem juntos?

- Tá aí essa é uma parte que não ficou muito bem entendida, eles poderiam ter feito o acordo de outra forma. Enfim, o que importa é o nosso acordo.

- Você consegue ser romântico até sabendo que vai morrer em breve...

Alguns homens com máscaras os cercam.

- Precisa dizer a palavra com m?

- Venham conosco. – Afirma um dos homens.

- E se nós não quisermos. – Afirma Thin. Todos os cinco homens puxam uma arma. – Mas a gente quer, para onde vamos mesmo? Mas, deixa só eu ir ao banheiro, é que fico com vontade de fazer xixi quando fico muito ansioso.

- Quer fazer xixi agora? – Pergunta Chan.

- Lógico.

Eles vão ao banheiro escoltado. Thin como não era burro havia combinado a com Wut que se algo lhe acontecesse iria ativar o localizador do celular e lhe mandar sua localização em tempo real, ao sair foram levados a casa do poderoso chefão, amarrados chegam e se deslumbram com aquela mansão que dava para o mar, tinha até lancha e jestisk.

- Ora, ora, ora, bem-vindos a minha casa. – Fala o poderoso chefão.

- Para um cara mau você gosta muito de flores e lugares claros. – Afirma Chan.

- Obrigado, ser mau é apenas meu trabalho, coisa linda. – Coloca a mão no rosto de Chan. – Se você não fosse morrer a gente iria se divertir muito sabia? Gosto de pessoas jovens.

- Ele já é comprometido. – Afirma Thin.

- Doce e valente, uma combinação interessante, escuta aqui, estar comprometido não quer dizer nada.

Eles estão na sala, seus celulares já haviam sido confiscados e estavam no carro, talvez nem todos os bandidos eram tão inteligentes assim.

- Se você diz.

- Então, foram vocês dois responsáveis por todo esse estrago, devo confessar que resistiram bem, seu professor que era uma das cabeças mais brilhantes sobestimou vocês, devem se perguntar, o porquê eu devo querer tanto o elefante de jade, devo dizer que no começo foi por causa do dinheiro, seu professor, aquele tolo, achou que podia roubar meu cassino, trapaceou até dizer chega, mas foi pego no pulo quando cobiçou ainda mais. – Coloca um copo de whysque. – Depois de duas surras ele me falou do elefante só que eu já sabia da história do mesmo.

- Como? – Pergunta Thin.

- O meu tatarataratara e coloque mais ra, foi a pessoa responsável pela morte do guerreiro do sol, então a lenda do elefante de jade corre na minha família de geração em geração.

- Séria a vitória que lhe foi negada no passado. – Afirma Chan.

- Isso, garoto. Vejo que além de músculos tem cérebro, a vitória que nos foi negada, aquelas duas bichas foram muito sorrateiras, ainda não acredito que uma divindade deu a eles um presente tão valioso. Óbvio que alguém teria que roubar, mas a droga do amor impediu isso. Hoje é o grande final, eu sei sobre a lua cheia, seus bobos, se eu destruir o elefante o mau vai vencer e vencerá por muito tempo, mas até que já está na hora, o bem é tão chato, cheio de normas e deveres, que tédio...

- O bem sempre irá vencer. – Afirma Thin.

- Thin, a última pessoa que disse isso levou um tiro no meio da testa. A sorte de vocês é que para esse mau reinar e eu ter poder e fortuna, tenho que esperar a noite cair, então aproveitem, levem eles ao quarto e se certifiquem que os mesmos não tenham água e nem comida, ratos fracos não criam problemas.

Eles foram levados para um quarto, que apesar de ser chique seria seu cativeiro. No apartamento o celular de Wut toca.

- Que foi isso?- Pergunta Pen.

- Isso não é bom.

- Como assim?

- Thin combinou comigo que se por um acaso acontecesse alguma coisa ativaria o mapa para eu localizar. Bem, ele acabou de ativar.

- Será que o chefe pegou eles? – Pergunta Lua.

- Acho que sim, mas temos a localização, agora é ir à luta. Afinal de contas ele não poderá fazer nada com eles.

- Por quê?

- Porque o elefante está comigo e Pen.

- Certo, me passa a localização irei ver a melhor maneira de ir para lá. – Afirma Kenya.

- E eu irei ver uma forma da polícia chegar lá, assim a gente acaba com isso de uma vez por todas. - Afirma Bup.

Meia hora depois, estavam todos se preparando quando Pen repara que Lua estava na varanda.

- Tudo bem, Lua?

- Oi, Pen. Estou pensado... Sabe, eu nunca imaginei que iria viver uma aventura dessas e muito menos perder o Prai.

- Afinal de contas, qual era a relação entre vocês? Você disse que eram irmãos, mas sinto que tem mais coisas.

- Éramos irmãos, amantes, eu era a família dele e ele a minha, então quando você disse que não iria matar seu irmão eu lhe entendi muito bem. Perdi minha única família.

- Tem a gente agora. E outra, em breve tudo isso vai acabar e tudo voltar ao normal.

- Agradeço o otimismo, mas como irá voltar ao normal sem meu Prai? Sei que as coisas vão normalizar, também sei que isso irá se tornar aprendizado, mas ainda sentirei tristeza ao lembrar dele. O que vocês se questionam faz sentido, como que os guerreiros se amavam tanto e fizeram esse acordo, talvez tenha uma terceira resposta, uma que pode salvar Thin e Chan.

- Será?

- Sinto que sim, mas quem provavelmente teria a resposta era Prai.

- Estamos prontos. – Grita Wut.

- Eu estava estudando, a luz da lua irá bater no ponto mais alto que fica perto da praia, caso ele for fugir será por lá, não teria outra rota, o que sabemos também diz que o elefante tem que ser destruído pela arma da lua, já que são vocês, os dois tem que quebrar ao mesmo tempo. – Afirma Kenya.

O dia passou de pressa, parecia que até mesmo o dia sabia que ele era importante, pois o final de uma guerra está se aproximando, essa de 100 anos, essas que se originalizaram por conta da sede de poder, glória e fortuna, acreditam os mais velhos que o amor entre os guerreiros era a chave para tudo, inclusive dizem alguns que conhece a lenda, que tudo e realmente tudo é possível.

No caminho para a casa do Chefe a turma foi tensa, ninguém deu uma palavra, mas todos estavam na mesma sintonia, pois sabiam o que fazer e como fazer, ao chegar já estava ficando de noite, céu estrelado e a lua cheia brilhando fortemente, não precisavam nem de luz, pois a lua ilumina como um poste.  

No jardim em direção a ao ponto da lua brilhante.

- Para pessoas que ficaram sem água ou comida até que estão bem corados. – Afirma o Chefe.

- Seu deboche é o que mata, deixa-me contar uma coisa, senhor inteligente. O ser humano pode sobreviver até 48 horas aproximadamente sem água e até 3 dias sem comida, se sua ideia era nos deixar fracos optou pelo plano errado. – Afirma Thin.

- Sua inteligência é de admirar, pena que iria ter que acabar com ela.

- O que estamos fazendo aqui mesmo? – Pergunta Chan.

- Essa é o lugar onde a lua mais brilha e essa é uma pedra que roubei do vilarejo, conhecida como a pedra da lua, quando a mesma alcançar o seu poder absoluto, ela irá brilhar e então poderei destruir o elefante de jade, por falar nisso, podem me dar o elefante agora. – Olha para o céu. – Peguem o elefante.

- Senhor!  - Grita um dos seus capangas.

- Sim?

- Eles não estão com o elefante.

- Como é? – Fala com cara de espanto.

- Achou mesmo que iria ser fácil assim? Que iria conseguir. – Afirma Chan. – Se no passado os guerreiros não desistiram a gente também não vai.

- Garoto, eu posso ser ainda mais pior, até que estou bonzinho hoje, então se quer preservar o seu rosto me diga onde está o elefante de jade.

- Está perguntando por isso? – Grita Wut. – Bobinho acha mesmo que a gente não te estudou, não sabia como iria agir? Você está dão desesperado igual ao professor.

- Você precisa do elefante para ficar vivo também, ou não lembra? Se o bem destruí-lo o mau é derrotado e o mau destruí-lo o bem é derrotado, mais uma coisa acho que subestimou a gente. –Afirma Pen.

- Não preocupe, a polícia chega já também, não irá se ferrar sozinho. – Afirma Bup. – Alguém como você pode até ter seus motivos, mas não merece piedade, agora aguenta o troco que está vindo.

- Olha, olha... Até a velha bicha apareceu.

- O poder do bem e ainda mais o do amor são capazes de vencer qualquer coisa incluindo você. – Afirma Lua.

- Velho maldito, no passado não salvou quem deveria salvar, porque vai salvar eles? Os dois morreram juntos, que engraçado se isso era tão poderoso, porque não lhes deu uma segunda chance? – Rir. – Acabou para todos, peguem eles!

Os capangas começam a correr atrás da turma, no meio da confusão.

- Cuida, Thin! – Vira de costas para ele para desamarrar a corda.

- Estou indo o mais rápido que eu posso.

A polícia chega o pandemônio aumentou cada vez mais, era tiros e mais tiros, até que o Chefe apelou para uma bazuca, no primeiro tiro consegui explodir um carro.

Thin, Chan, Wut e Pen formam a pedra da lua estava quase na hora.

- Ok... Sabem o que fazer. – Afirma Thin.

- Vocês vão sumir... – Afirma Pen com olhar de choro.

- É o único jeito, sempre vai existir alguém querendo o elefante, é melhor destruí-lo. – Afirma Chan.

- O quê? Não! – Afirma o Chefe vendo a cena.

- Cuida, Pen! – Afirma Chan.

- Eu não posso é meu irmão, quem eu vou brigar? Quem eu vou dizer para mãe que é insuportável.

- É por causa disso que não quer eu morra? Melhor eu morrer mesmo.

- Ah, mas não vai não... – Afirma o chefe se aproximando correndo, ele com uma faca na mão esfaqueia Wut que solta o elefante, o mesmo pega e corre para a lancha.

Wut ficou sangrando, mas não era um corte falta.

- Agora é com vocês!

- Mas se a arma da lua não destruir o elefante, o que vai acontecer se a gente destruir? – Pergunta Thin.

- Vamos! Temos que pegar a outra parte! – Afirma Chan pegando sua parte do colar com Pen.

Ele e Thin correm para o Jet-ski e vão atrás do Chefe que começa a atirar neles.

- Esse homem não desiste não? Cara chato.

- Thin, eu vou parar perto e você pega sua parte, se eu for junto vai demorar para sairmos.

- Mas, eu não sei lutar.

- Sabe, lembra da aula de dança? Que tinha uns passos que parecia de luta?

- Sim...

- Os use!

Chan parou perto e Thin foi nadando ao chegar.

- Me de o elefante, Chefe.

- Como chegou aqui?

- Não importa me dê o elefante, você já foi derrotado, cometeu o mesmo erro que o professor, subestimou a gente...

- Mas, eu sou diferente. – Puxa uma faca. – Acho que terei que acabar com o sol eu mesmo.

Vai para cima de Thin e consegue esfaqueá-lo no braço.

- Isso doeu. Sabe qual a melhor parte de ser o nerd?

- Qual?

- É que ninguém acredita muito nele, até ele provar o contrário, quer lutar? Ok! Mas lembre-se a escolha foi sua.

Thin dá um chute nele que faz com que a faca caísse no chão, quando ele vinha para cima o mesmo levou um soco na cara e uma rasteira, Thin sobe em cima dele.

- Isso é por mim. – Lhe da um soco no rosto. – Isso é por Chan. – Bate sua cabeça no chão e pega o elefante. – Isso é pelos

 meus amigos. – Lhe da um soco na barriga e se levanta. – E isso é por Lua. – Chuta bem no meio do seu saco escrotal. Em seguida corre e pula no jet-ski e vão a pedra da lua, já estava na hora.  

- Desculpa mais uma vez por ter sido um idiota. Eu nunca amaei ninguém como você.

- Acho que é esse a moral da história, o amor une as pessoas por mais que estejam cegas pela raiva e o bem as cura.

- E quando se ama, irão se amar mesmo por toda a eternidade.

- Segredo do elefante é que a gente não pode desistir, não podemos querer o que não podemos ter, mas se o que queremos for certo, será nosso, por isso eles ganharam esse presente.

- Pronto?

- Sim!

Fecham os olhos, colocam o elefante junto, e com uma pedra na mão a quebram, isso, se beijam, o último beijo. Uma luz forte, um vento forte se teve início, a turma teve que se segurar porque paria um furacão. Por conta da luz ninguém conseguiu ver o que estava acontecendo até que o som forte do elefante é ouvido.


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena

TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!


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