Informações Introdutórias
Capítulo 01 - AS SOMBRAS DO TERROR
No coração da Tailândia, onde as antigas tradições se misturam com a
modernidade vibrante, encontra-se a cidade de Chiang Mai. Rodeada por montanhas
cobertas de neblina e florestas exuberantes, a cidade é um labirinto de vielas
estreitas e templos ornamentados. À medida que o sol se põe sobre os picos das
montanhas, as lanternas de papel iluminam as ruas, lançando sombras dançantes
nas paredes de templos antigos e mercados noturnos movimentados.
As ruas estreitas e sinuosas estão repletas de aromas exóticos: incenso
queimando em templos antigos, especiarias picantes vindas dos mercados noturnos
e o perfume do jasmim flutuando suavemente no ar. Os sons da cidade são uma
sinfonia caótica de buzinas de tuk-tuks, sinos de templos e risadas animadas de
moradores locais e turistas.
À medida que a noite avança, uma aura de mistério envolve Chiang Mai.
Nas sombras das ruas estreitas, histórias antigas e lendas sobrenaturais
parecem ganhar vida, fazendo com que até mesmo os mais céticos olhem por cima
dos ombros. É um lugar onde o antigo e o moderno se entrelaçam, criando um
cenário perfeito para uma história de suspense e terror, onde os segredos do
passado se misturam com os terrores do presente.
É dentro deste ambiente fascinante e misterioso que nossa história
começa a se desdobrar, onde os personagens enfrentarão desafios que testarão
não apenas sua coragem, mas também sua sanidade, enquanto tentam desvendar os
segredos sombrios que assombram a cidade de Chiang Mai.
A praça mais movimentada de Chiang Mai é a Praça
Tha Pae. Esta é uma das áreas mais vibrantes e animadas da cidade, repleta de
atividades, mercados noturnos, lojas, restaurantes e uma atmosfera pulsante. A
Praça Tha Pae é um ponto de encontro popular tanto para moradores locais quanto
para turistas, tornando-se um local chave na nossa história, onde eventos
importantes podem acontecer.
Aqui nesse lugar movimentando se encontram para
comer algo e conversar um pouco os amigos, Tida Wongthanakorn, uma mulher, Tida
é um nome que pode significar "estrela" em tailandês, evocando brilho
e beleza e Wongthanakorn é um sobrenome composto por "wong", que significa
"família", e "thanakorn", que pode ser traduzido como
"ouro celestial", sugerindo uma linhagem nobre ou auspiciosa.
Phanuwat Charoenpong, um rapaz, Phanuwat é um nome que pode significar
"sucesso" ou "prosperidade", transmitindo uma sensação de
realização e fortuna e Charoenpong é um sobrenome composto por
"charoen", que pode ser traduzido como "bênção" ou
"glória", e "pong", que significa "fé" ou
"devoção", juntos sugerindo uma linhagem abençoada e devota. Somchai
Thongkham, um rapaz, Somchai é um nome comum na Tailândia e pode significar
"belo coração", transmitindo uma sensação de bondade e generosidade e
Thongkham é um sobrenome composto por "thong", que significa
"ouro", e "kham", que pode ser traduzido como
"grandeza", sugerindo uma linhagem nobre e prestigiosa. E por fim,
Noppamas, é uma moça, é um nome que pode significar "luz da lua" em
tailandês, transmitindo uma sensação de beleza e serenidade e Suriyakul é um
sobrenome que pode ser traduzido como "família do sol", sugerindo uma
conexão com o elemento celestial e positivo.
Esses 4 amigos têm por volta de 20 a 25 anos de
idade, se conheceram na faculdade, ou melhor, no campus em uma festa feita para
os calouros, desde de então nunca mais se separaram, andam juntos para todos os
lugares, mesmo seus cursos sendo diferentes.
Como já falando eles estão na praça, em uma
barraquinha de comida onde vende porco frito com arroz e uma salada de mamão
picante.
- É de se admirar esse lugar está pouco movimentado
hoje, nunca venho aqui para ter uma cadeira fácil. – Afirma Phanuwat ou como
seus amigos o chamam: “Phan”.
- Você queria o que? – Afirma Tida. – Hoje é
Segunda feira, o movimento é fraco mesmo, a gente que ficou viciado nessa
comida. – Rir.
- E outra, estamos no meio de um período de férias,
as pessoas estão viajando ou curtindo em outros lugares, não se admire muito
com as coisas. – Fala Noppamas ou como a chamam “Nop”. – Nos bem que deveríamos
fazer uma viagem também, afinal de contas, as férias estão longe de terminar.
- Primeiro, não são férias, é apenas uma semana com
muitos feriados e segundo a gente vai viajar com que dinheiro? Temos que
economizar se quisermos ir para a área das praias no final do período letivo. –
Afirma Somchai ou “Som”. – Acho que se quiserem mesmo um aventurinha, podemos
ir fazer uma trilha nas montanhas, é barato e fica pertinho de casa.
- Ou você é muito mão de vaca ou está querendo aprontar
uma? Não esqueci ainda o incidente com a tinta verde. – Afirma Phan debochando.
- Eu já pedi desculpa, a tinta era para Tida, era
um trote por ela ter perdido uma aposta, não sabia que iria entrar no
dormitório tão rápido.
- Como pode a gente ser amigos? Somos pessoas
totalmente diferentes. – Afirma Nop.
- Acho que é ai que está a graça, ter amigos
diferentes, geram visões e aspectos diferentes a vida cotidiana. – Fala Tida
Enquanto os amigos compartilham risadas e conversas
descontraídas em sua barraquinha de comida favorita na Praça Tha Pae, a noite
tailandesa se desdobra ao seu redor, envolvendo-os em sua atmosfera mágica e
misteriosa.
As lanternas de papel oscilam suavemente acima
deles, criando padrões de luz e sombra que dançam nas paredes próximas. O aroma
tentador do porco frito com arroz e da salada de mamão picante paira no ar,
misturando-se com outros cheiros exóticos que flutuam dos vendedores ambulantes
ao redor da praça.
Enquanto Phan, Tida, Som e Nop compartilham suas
ideias sobre viagens e aventuras futuras, um sentimento de camaradagem e
cumplicidade os une. Apesar de suas diferenças individuais, eles formam um
grupo coeso, cada um trazendo uma perspectiva única para a mesa.
Enquanto conversam, uma sombra passa rapidamente
pela extremidade da barraca de comida, mas quando eles se viram para olhar, não
há nada além do movimento das pessoas na praça. Um arrepio percorre a espinha
de Tida, mas ela balança a cabeça para dissipar a sensação, atribuindo-a à sua
imaginação.
No entanto, o ar ao redor parece mais carregado de
tensão, como se algo estivesse prestes a acontecer. Os amigos continuam
conversando, ignorando o pressentimento que paira no ar, sem saber que a noite
reserva algo muito mais sinistro do que eles jamais poderiam imaginar.
Um jovem estudante universitário chamado Wirat
Pongchai é frequentador assíduo da mesma universidade que Phan, Tida, Som e
Nop. Ele é conhecido por sua natureza extrovertida e sua paixão pela
fotografia. Ele é frequentemente visto com uma câmera pendurada no pescoço,
capturando momentos do dia a dia da vida universitária e explorando os cantos
mais pitorescos de Chiang Mai em busca do clique perfeito.
Naquela noite, Wirat tinha saído para uma sessão
noturna de fotografia, inspirado pela atmosfera misteriosa da cidade à noite.
Ele decidiu explorar um beco estreito que havia descoberto recentemente, onde
as lanternas de papel lançavam sombras intrigantes nas paredes antigas. Wirat
estava determinado a capturar a essência da cidade à noite em suas fotografias,
sem perceber que ele próprio se tornaria parte de uma história terrível.
Enquanto ele se movia pelo beco escuro, sua câmera
na mão e os olhos atentos para encontrar o ângulo perfeito, Wirat sentiu uma
presença estranha ao seu redor. Um arrepio percorreu sua espinha quando ele
pensou ter ouvido um sussurro sutil vindo das sombras, seu celular tocou.
- Alô? – Fala Wirat amedrontado.
- Olá Wirat, como está nessa noite fria? – Fala uma
voz gélida e cheia de ironia.
- Quem está falando?
- Não sabe quem está falando? Ora achei que
soubesse de todos que posam para sua câmera, afinal, sempre gosta de buscar
boas fotos.
- Quem é? – Fala andando e olhando ao seu redor.
- A pergunta correta a se fazer é: Qual o seu filme
de terror favorito?
- Que pergunta mais sem sentido é essa? Eu vou
desligar e ligar para a polícia.
Antes que pudesse reagir, Wirat foi envolvido por
uma escuridão repentina. Um instante de pânico o dominou, mas foi rapidamente
seguido por um golpe forte na cabeça que o fez cair ao chão, inconsciente.
Quando os primeiros raios de sol começaram a
iluminar as ruas de Chiang Mai na manhã seguinte, o corpo de Wirat foi
descoberto no beco estreito pela polícia, todo encharcado de sague, com várias
facas, sua câmera caída ao lado dele, registrando silenciosamente uma noite que
ele nunca mais veria. O mistério de sua morte envolveu a cidade em um véu de
terror, lançando uma sombra sobre a vida tranquila de seus habitantes.
No dia seguinte, na casa de Phan, ele estava no
jardim olhando as plantas quando recebeu um link pelo celular de um vídeo
desconhecido, como era curioso, abriu o mesmo e teve um enorme susto, o vídeo
continha cenas de arrancar suspiros e arrepios, era tosco e cheio de
brutalidade, porém narrado por alguém mascarado.
- Olá Phan, ou devo dizer: Como vai? Deve está se
perguntando porque recebeu esse vídeo, a resposta é simples querido, porque
quero você na minha narrativa...Veja bem, eu sou considerado uma fantasma,
nunca visto ou lembrando, mas você não, você é popular, então o mais popular
tem por obrigação está na história, é assim que acontece nos filmes que
assistir, filmes que estou usando para dar vida a nossa história. Conhece esse
rapaz? – Aponta a câmera para Wirat. – Após que já recebeu a noticia de sua
morte, se não verá a mesma em primeira mão. – Pega uma faca militar do bolso. –
Vejamos, por onde começo a cortar?
Phun ao assistir aquilo perde todos os sentidos, um
frio percorre o seu corpo e fica sem reação, não sabe se para de assistir ou se
continua para ver até onde aquilo iria, naquele momento ele não conseguia
entender o porque está recebendo aquilo, mas sabia que era o começo de algo
previsível por sua mente brilhante. De volta ao vídeo.
- Bem...vou começar pelo problema de tudo, seus
belos olhos, já que vai morrer mesmo, não precisa enxergar o que irá acontecer.
– O assassino pega a faca e com uma força bruta enfia na cavidade ocular do
pobre rapaz que grita de agonia. – A dor é subestimada, mas isso não irá mais
doer. A propósito, quando for mostrar isso a polícia, e perguntarem, ou melhor,
cogitarem um nome para mim, pode dizer a eles que me chamem de Sakrit. – O
vídeo acaba com um grito errante.
O choque e o horror dominavam Phan enquanto ele
assistia ao vídeo perturbador enviado para seu celular. Seus amigos, ao
perceberem sua expressão de pavor, ao chegarem para visitar em sua casa, se
aproximaram, preocupados.
- Tudo bem, Phan? O que aconteceu? - Tida
perguntou, notando a palidez repentina em seu rosto.
Sem conseguir articular uma palavra, Phan apenas
mostrou o vídeo aos amigos, cujas expressões se transformaram de perplexidade
em horror ao assistirem às imagens brutais. A atmosfera antes descontraída na
casa de Phan foi substituída por um silêncio tenso e pesado.
Quando o vídeo chegou ao seu fim, um silêncio
angustiante pairou sobre o grupo. A revelação do nome do assassino, Sakrit,
ecoou em suas mentes, deixando-os com uma sensação de terror iminente.
- O que faremos? – Pergunta Som finalmente quebrou
o silêncio, sua voz tremendo de ansiedade.
- Devemos chamar a polícia imediatamente. - Sugeriu
Nop, sua voz trêmula refletindo seu estado de choque.
Phan assentiu, ainda atordoado pela brutalidade do
que haviam testemunhado. Ele digitou freneticamente o número da emergência
enquanto os amigos se aglomeravam em volta dele, ansiosos e apreensivos pelo
que viria a seguir.
Enquanto esperavam pela chegada da polícia, Phan não conseguia tirar da cabeça a figura sinistra de Sakrit, o assassino mascarado cujas ações brutais haviam transformado a vida tranquila deles em um verdadeiro pesadelo. A incerteza do que o futuro reservava pairava sobre eles, enquanto eles enfrentavam uma batalha contra o tempo para desvendar os segredos sombrios que assombravam a cidade de Chiang Mai.
CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!
Muito obrigado por ter lido e desculpe os erros ortográficos ....
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