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WEB-SÉRIE: O Mistério de Chiang Mai: A Vingança do Assassino das Sombras - Segundo Capítulo

 Informações Introdutórias 





Capitulo 02 - Gritos na Escuridão

 

Enquanto a cidade de Chiang Mai se recuperava do choque causado pelo terrível evento da noite anterior, Thawatchai Pholchai, um jovem policial novato, estava prestes a mergulhar de cabeça em seu primeiro grande caso.

Thawatchai, ou Thawa para os amigos, era um recém-formado na academia de polícia local. Ele sempre sonhou em seguir os passos de seu pai, que era um respeitado detetive na cidade. Determinado a fazer jus ao legado de sua família, Thawa estava ansioso para provar seu valor como um membro valioso da força policial de Chiang Mai.

Naquela manhã, Thawa foi designado para investigar o recente assassinato de Wirat Pongchai, o estudante universitário cujo corpo foi encontrado no beco estreito. Enquanto se dirigia para a cena do crime, Thawa tentava controlar os nervos, ciente da responsabilidade que pesava sobre seus ombros.

Ao chegar ao local, Thawa foi recebido pela policial veterana Anong Somboonchai, sua parceira designada para o caso. Anong era uma figura imponente, com décadas de experiência policial gravadas em seu rosto. Seus olhos observadores avaliaram Thawa com uma mistura de ceticismo e interesse.

- Então, você é o novato que vão me jogar? - Disse Anong, sua voz áspera ecoando no ar.

- Sim, sou eu, senhora. - Respondeu Thawa, tentando manter a compostura diante da presença intimidadora de sua nova parceira.

- Vamos direto ao ponto. Temos um trabalho a fazer aqui. -  Disse Anong, indicando o beco estreito à frente deles.

Thawa assentiu e seguiu Anong enquanto eles começavam a examinar a cena do crime. O beco estava envolto em uma aura sombria e opressiva, como se ainda guardasse os segredos do que acontecera ali na noite anterior.

Enquanto investigavam, Thawa sentiu uma sensação estranha ao seu redor, como se estivesse sendo observado pelas sombras. Ele sacudiu a sensação de paranoia, focando sua atenção no trabalho à mão.

Ao longo do dia, Thawa e Anong trabalharam incansavelmente, entrevistando testemunhas, coletando evidências e traçando o perfil do assassino. Apesar de suas diferenças de experiência e abordagem, os dois policiais formaram uma equipe eficaz, cada um trazendo suas habilidades únicas para a investigação.

Enquanto a noite caía sobre Chiang Mai, Thawa sentia-se exausto, mas determinado a encontrar respostas para o mistério que os consumia. Ele mal podia imaginar que, além da busca pela verdade, esta investigação o levaria por caminhos inesperados, incluindo um encontro que mudaria sua vida para sempre.

Ao final de um longo dia de investigação, Thaw foi encarregado de colher o depoimento de Phan, ele foi sozinho, um dos amigos próximos da vítima, Wirat Pongchai. Enquanto se dirigia ao local combinado para o interrogatório, Thaw sentiu uma mistura de ansiedade e determinação.

Phan estava esperando por ele em um café tranquilo nos arredores da cidade. Assim que Thaw entrou, seus olhares se encontraram e algo passou entre eles, um arrepio fugaz de reconhecimento mútuo.

 

- Oi, Phan. Eu sou o Thaw, o policial encarregado do caso do seu amigo. - Disse Thaw, tentando manter a voz firme.

- Olá, Thaw. Por favor, sente-se. - Respondeu Phan, um sorriso tímido brincando em seus lábios. – Ele não irá bem meu amigo, nos nus conhecíamos, ele fez algumas fotos para mim, acho que chagamos a sair uma vez, mas foi só isso, não consigo entender o porquê, de logo eu ter recebido aquele vídeo horrível.

Conforme a entrevista progredia, Thaw ficava cada vez mais impressionado com a calma e a compostura de Phan, apesar da tragédia que havia acontecido o qual havia assistido. Phan era perspicaz e cooperativo, respondendo às perguntas de Thaw com honestidade e clareza.

Enquanto conversavam, Thaw começou a sentir uma conexão especial com Phan, algo que ia além da investigação em andamento. Havia uma faísca entre eles, uma química palpável que ele não conseguia ignorar.

À medida que a noite avançava, Thaw e Phan continuaram a conversar, compartilhando histórias e risos. O clima no café era leve e descontraído, apesar das circunstâncias sombrias que os trouxeram juntos.

Enquanto Thaw se preparava para se despedir de Phan, a noite se tornava ainda mais sombria do lado de fora do café. Phan, agora sozinho, saiu para o estacionamento, seu coração ainda acelerado pela conversa com Thaw. Ele tirou o celular do bolso para verificar se havia alguma mensagem de seus amigos, mas antes que pudesse desbloqueá-lo, o telefone começou a tocar. Uma sensação de apreensão se espalhou por Phan enquanto ele atendia a ligação, sem reconhecer o número.

- Alô? - Disse Phan, sua voz ecoando na noite silenciosa.

Um silêncio sinistro foi sua única resposta antes que um ruído estranho e distorcido viesse do outro lado da linha. Antes que Phan pudesse reagir, uma sombra se lançou sobre ele, e uma mão gelada agarrou seu ombro. O celular caiu de sua mão enquanto ele lutava para se libertar, mas era tarde demais.

O assassino mascarado, Sakrit, emergiu das sombras, seu rosto oculto pela máscara sinistra. Ele lançou Phan contra o carro com uma força impressionante, deixando-o atordoado e indefeso. Com um movimento rápido, Sakrit sacou uma faca reluzente, sua lâmina cintilando à luz fraca.

Phan lutou para se levantar, seus sentidos em turbilhão enquanto ele enfrentava o assassino mascarado diante dele. Seu coração batia descontroladamente em seu peito enquanto ele procurava desesperadamente por uma rota de fuga, mas as sombras pareciam se fechar ao seu redor.

Sem outra opção, Phan deu um passo para trás, seus olhos fixos na faca mortal que brilhava na mão de Sakrit. Uma mistura de medo e determinação se apoderou dele enquanto ele se preparava para enfrentar seu destino.

Foi então que a coragem de Phan foi testada ao limite, enquanto ele enfrentava seu maior medo nas sombras da noite. Eram socos, murros e empurrões, a briga era séria, é o assassino tentando cravar a faca em Phan e o mesmo se defendo e desviado dos golpes de Sakrit.

Enquanto Phan lutava pela sua vida contra o assassino mascarado, Thaw sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Um pressentimento sombrio o dominou quando ele percebeu que algo terrível poderia está acontecendo com Phan.

Sem hesitar, Thaw correu de volta para o café, seu coração batendo forte em seu peito. Ele chegou ao estacionamento a tempo de ver Phan quase levando uma facada. Uma onda de adrenalina inundou Thaw enquanto ele corria em direção à cena do ataque, ele puxou o revólver, ergueu para cima e deu um tiro.

- Alto! Pare agora mesmo! - Gritou Thaw, sua voz ecoando na noite, junto ao som do tiro.

A assassino olhou para Thaw, mas não se intimidou muito, até ele dar um segundo tiro de alerta, sendo assim, ele jogou Phan novamente contra o carro, olhou para o policial, jogou algo que tinha em seu bolso e saiu correndo como uma rajada de vento.

Ao rádio, Thaw informa o acontecido e vai socorrer Phan que está no chão machucado.

- Como você está? – Pergunta o policial o segurando em seus braços.

- Me sentido quebrando, mas estou bem...ele veio para cima de mim do nada, não percebi a tempo. – Fala com pouca voz.

- Sabe o que ele queria?

- Ele só me atacou, não disse mais nada, apenas começou o ataque.

- Bem...no deve ser parte do plano dele, o mesmo não disse que iria coloca-lo na história por ser popular? Acho que é mais do que só simplesmente o colocar na história.

- O que quer dizer com isso? – Fala preocupado.

- Você é a história, ou pelo menos, tem grande impacto nela.

Com o tempo os demais policiais chegaram junto a Anong que chega furiosa.

- Qual foi? Esses interrogatórios acontecem na delegacia, exatamente para prevenir que coisas como essas aconteçam. – Fala brava.

- Ele já estava com medo, leva-lo a delegacia só iria piorar o estado dele, achei que seria mais coerente leva-lo para um lugar que se senta confortável. – Explica.

- Sua intenção foi boa, mas veja, agora ele está em direção ao hospital, por sorte, você ainda estava por perto, o que te indicou um possível ataque?

- Eu vi uma sombra passando por traz, como se...

- Se estivesse te observando?

- Como chegou a essa conclusão? – Pergunta espantado.

- Na cena do crime hoje mais cedo, deve essa mesma impressão, mas não disse nada, porém eu percebi, deixa eu dizer: isso não é coisa da cabeça, em uma investigação como essa todos os sentidos são validos.

- Detetive achamos isso no chão. – Fala um policial se aproximando.

- Foi isso que ele jogou antes de fugir! – Afirma Thaw.

- O que é? – Pergunta Anong.

- Parece um poema detetive. – Responde o polícia.

- Deixa-me ver isso? – Anong Pega o papel na mão. - Na terra dos templos e das flores em botão,

O vento sussurra segredos antigos, onde o sol se põe.

Nas sombras das montanhas e dos vales,

Um lamento ecoa, anunciando tristes finais.

 

No silêncio da noite, onde as estrelas brilham,

Uma melodia triste, um canto de despedida.

Os espíritos antigos dançam na brisa noturna,

Lamentando a partida de uma alma que se aventura.

 

Oh, ouça, ouça o choro do vento,

Ele conta histórias de tristezas sem fim.

Uma vida que se desvanece, como uma vela ao vento,

Deixando para trás apenas memórias e lamentos.

 

Na terra dos templos e das flores em botão,

O poema da morte é entoado em canção.

Os pássaros cantam em lamento no céu,

Enquanto a alma parte, para além do véu. – Termina de ler.

- Esse é um poema antigo, insinuava a morte... – Afirma Phan se aproximando.

- Você não deveria está indo para o hospital? – Pergunta curiosa.

- O que sabe sobre esse poema? – Pergunta Thaw.

- Não muito, mas ele iria ser usado em uma apresentação na faculdade que estudo, acho que ele tá anunciando mais uma vítima, dessa vez uma mulher.

- Como chegou a essa conclusão? – Pergunta Anong.

- Esse um poema escrito no feminino, apenas uma mulher poderia lê-lo com certa entonação. – Explica o jovem.

- Se ele estiver certo, a próxima vítima será uma mulher, ele claramente está anunciando o que irá fazer Anong. – Afirma Thaw.

- Mais porque atacar logo de cara Phan, o que ele sabe ou tem que a gente ainda não consegui raciocinar ou entender?

- Não sei, mas coloca os amigos dele e a família também em perigo.

- Eu sei que estão especulando, mas se me permitem interromper, se fui atacado, e o rapaz que morreu tinha ligação comigo, isso transforma todos a minha volta em suspeitos. – Afirma Phun tendo um surto de clareza.

- E prováveis vitimas também. – Conclui Anong.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!














Muito obrigado por ter lido e desculpe os erros ortográficos ....


ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!



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