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WEB-SÉRIE: O Mistério de Chiang Mai: A Vingança do Assassino das Sombras - Quinto Capítulo

  Informações Introdutórias 





Capítulo 05 - Luz na Escuridão

Enquanto a noite avançava e a floresta mergulhava mais fundo na escuridão, Phan e Thaw encontraram um momento de relativa calma entre os destroços do acidente. Sentados lado a lado em uma clareira cercada por árvores imponentes, eles compartilharam um breve momento de silêncio, deixando seus pensamentos vagarem enquanto a lua brilhava timidamente entre as folhas.

Phan olhou para Thaw, notando as marcas de exaustão e determinação em seu rosto. Apesar das circunstâncias adversas, ele mantinha uma aura de coragem e liderança, algo que Phan sempre admirou nele.

- Você parece cansado. - Comentou Phan suavemente, sua voz cortando o silêncio da noite.

- Estou, mas acho que todos estamos. Esta noite tem sido um verdadeiro teste para nós. - Thaw sorriu fracamente, seus olhos encontrando os de Phan.

- Sim, tem sido. Mas pelo menos estamos juntos nisso. - Phan assentiu, sentindo uma onda de gratidão por Thaw por estar ao seu lado em meio ao caos

- Isso mesmo. E vamos sair dessa juntos também. Estou determinado a garantir que todos nós voltemos para casa em segurança. - Thaw assentiu, seu sorriso se alargando um pouco.

Phan sentiu um calor reconfortante se espalhar dentro dele ao ouvir as palavras de Thaw. Apesar das adversidades, Thaw sempre encontrava uma maneira de inspirar esperança e confiança nele.

- Eu sei que vamos. - Disse Phan, sua voz soando mais confiante do que se sentia.

Thaw assentiu, parecendo entender o significado por trás das palavras de Phan. Em meio à escuridão da floresta, eles encontraram uma conexão especial, uma luz brilhando entre eles que os guiava através das sombras do medo.

- Phan! - Disse Thaw suavemente, seu tom sério enquanto ele se virava para encará-lo diretamente. - Há algo que eu quero te perguntar.

Phan olhou para Thaw, seus olhos prendendo os dele enquanto ele esperava ansiosamente para ouvir o que ele tinha a dizer.

- Quando tudo isso acabar e o assassino for pego, queria saber se toparia sair comigo, eu sinto algo por você. - Confessou Thaw, sua voz carregada de sinceridade. - Você me faz sentir coisas, quando ti ver a primeira vez, no estacionamento do café, minha maior preocupação era te ver a salvo, quando conversamos a primeira vez, sei lá, não sei explicar, nunca senti isso por ninguém antes.

Phan sentiu seu coração acelerar com as palavras de Thaw, sua própria admiração e afeto por ele crescendo a cada momento que passavam juntos.

- Thaw! - Disse Phan suavemente, sua voz cheia de emoção. - Eu sinto o mesmo. E sim, quando isso acabar, não vejo problema em saímos para um encontro, mas vou logo avisando, eu sou meio tímido nesses tipos de situações amorosas.

Thaw sorriu, seus olhos brilhando com ternura enquanto ele alcançava a mão de Phan, unindo suas mãos em um gesto de carinho e apoio mútuo.

- A gente atrapalha algo? – Pergunta Supatra chegando perto e reparando os dois de mãos dadas.

- Não! – Fala Thaw soltando a mão de Phan. – O que quer?

- Eu acho que lembrei de algo importante que pode ligar. Wirat tinha uma briga direta com um aluno de cinema chamado: Manit Ruangsuwan, foi ele a vitima dos boatos, se não me engano o pai dele era rico e ele poderia facilmente ter acesso aquela arma.

- Porque está ajudando? – Pergunta Phan.

- Ao contrario do que pensam, eu não sou tão ruim assim, entrei nessa, por chantagem e era uma boa quantia em dinheiro que Wirat oferecia, caso o plano desse certo.

- Mas de onde vinha esse dinheiro? Como um simples aluno de Fotografia, tinha tanto poder assim? – Indaga Phan.

- Essa eu sei, só não contei porque eu já estava encrencado, mas se existe a possibilidade de todos nos morremos, que se dane, irei contar o que sei. – Afirma Chakri. – Ele era envolvido com alguma coisa relacionado a máfia.

- Espera um pouco, deixa eu ver se entendi direito, um super rico é o principal suspeito e um mafioso, que já está morto é o ponto de partida? O que eu falei está confuso? É porque isso está confuso. Cadê a lógica, onde está a conexão? – Afirma Phan.

Thaw, Phan, Supatra e Chakri se entreolharam, absorvendo as revelações surpreendentes de Chakri. A ideia de que Wirat estava envolvido com a máfia adicionava uma camada ainda mais sombria e complexa a toda a situação.

- Isso explica muita coisa. - Murmurou Thaw, sua expressão séria enquanto ele processava a nova informação. - Wirat estava envolvido em atividades ilegais muito antes de envolve-se no esquema de espionagem. Ele tinha conexões perigosas que agora podem estar ligadas aos assassinatos."

- Se Wirat estava envolvido com a máfia, é possível que ele tenha usado essa influência para encobrir seus crimes e silenciar qualquer pessoa que ameaçasse expô-lo. - Phan assentiu, sua mente girando com as possibilidades.

- É uma teoria plausível. -  Concordou Supatra, sua expressão determinada. - Mas agora que sabemos disso, precisamos encontrar uma maneira de provar sua conexão com os assassinatos. Se conseguirmos reunir evidências suficientes, podemos garantir que ele pague pelo que fez, mesmo após sua morte.

- Concordo. E temos que fazer isso antes que ele decida nos eliminar como testemunhas incômodas. - Chakri assentiu, sua expressão séria enquanto ele compartilhava um olhar sombrio com os outros.

- Então é isso que faremos. Vamos nos concentrar em encontrar evidências contra Wirat e garantir que ele seja responsabilizado por seus crimes. Mas primeiro, precisamos sair desta floresta e encontrar ajuda. - Thaw respirou fundo, sua determinação renovada diante do desafio que tinham pela frente. – Aliás, por mais que estejam ajudando Chakri e Supatra vocês tem meia culpa nisso tudo, então serão indiciados pela chantagem e os boatos que espalharam.

Supatra e Chakri trocaram olhares preocupados ao ouvirem a declaração de Thaw. Eles sabiam que, mesmo que estivessem ajudando agora, ainda teriam que enfrentar as consequências de suas ações passadas.

- Entendo! – Murmurou Supatra, sentindo o peso da culpa pesar sobre seus ombros. - Estamos dispostos a enfrentar as consequências de nossas escolhas, contanto que possamos fazer o que é certo agora.

 - Estamos todos juntos nisso, independente do que aconteça. Vamos garantir que Wirat seja responsabilizado por seus crimes, não importa o custo. - Chakri assentiu, sua expressão determinada.

- Temos uma longa jornada pela frente, mas estou pronto para enfrentá-la ao lado de vocês. Juntos, podemos superar qualquer obstáculo que encontrarmos.- Phan concordou, seu rosto sério enquanto ele se preparava para enfrentar o que estava por vir.

- Querido...você não será preso, não tem nada haver com isso, é só mais uma vítima da história. – Afirma Supatra rindo.

- Então é isso que faremos. Vamos trabalhar juntos para reunir evidências contra Wirat e garantir que ele seja levado à justiça. E, no processo, encontraremos uma maneira de sair desta floresta e buscar ajuda. - Thaw sorriu, sentindo-se grato pela determinação de seus amigos.

 

Phan olhou ao redor da escuridão da floresta, consciente dos perigos que ainda os cercavam. Mas ele também sentiu uma faísca de esperança brilhar dentro dele. Com seus amigos ao seu lado e uma missão clara à frente, eles poderiam superar qualquer desafio que enfrentassem.

Na delegacia.

- Eu quero saber o porque de não termos noticias deles ainda? – Fala Anong nervosa.

- Calma detetive, a gente está fazendo o máximo que podemos. – Afirma policial chamada Sirikit Thangchai.

- Você tem noção que existe um terrível assassino em série lá fora, que tem uma super arma e que teve poder de fogo para explodir um carro?

- Olha...manter a calma é a única coisa que podemos fazer agora, eu tenho certeza que estão vivos, devem está abrigados na floresta. Infelizmente lá não pega área de telefone.

- Não me conte o obvio, me conte como eu acho eles...não consigo me acalmar sabendo que a cidade está em guerra e pior, que a qualquer momento um novo cadáver pode aparecer no necrotério.

- Olha, o que estou tendo dizer é que eles são inteligentes, vão se cuidar até a ajuda chegar ou até eles acharem ajuda. – Fala em tom calmo, percebendo que Anong estava alterada.

- Tem razão, Thaw é bem treinado e Phan é o rapaz bastante inteligente ao que parece.

Na delegacia, a tensão era palpável enquanto Anong expressava sua preocupação com a falta de notícias sobre seus amigos desaparecidos. Enquanto isso, a policial Sirikit Thangchai tentava acalmar Anong, garantindo-lhe que estavam fazendo o máximo possível para localizá-los. A incerteza sobre o paradeiro de Phan, Thaw e os outros pesava sobre todos na delegacia, especialmente considerando a ameaça do assassino em série ainda à solta.

Enquanto isso, na floresta, Phan, Thaw, Supatra e Chakri continuavam sua jornada em busca de evidências contra Wirat e uma maneira de sair daquela situação perigosa. Determinados a garantir que Wirat fosse responsabilizado por seus crimes, eles enfrentavam os desafios da floresta com coragem e determinação.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!














Muito obrigado por ter lido e desculpe os erros ortográficos ....


ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!


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