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WEB-SÉRIE: O Mistério de Chiang Mai: A Vingança do Assassino das Sombras - Quarto Capítulo

  Informações Introdutórias 





Capítulo 04 - Explosão na Escuridão

O carro disparou pela estrada escura, a perseguição se transformando em uma dança mortal entre os fugitivos e seus perseguidores. Thaw e Phan lutavam para manter o controle do veículo enquanto eram alvejados pela chuva de balas disparadas pelo misterioso atirador.

A adrenalina pulsava em suas veias enquanto buscavam desesperadamente uma rota de fuga. O som ensurdecedor dos tiros ecoava pela noite, misturando-se ao rugido do motor enquanto eles se esquivavam dos obstáculos que surgiam em seu caminho.

No banco de trás, Supatra e Chakri se agarravam um ao outro, seus olhos cheios de medo enquanto observavam a cena caótica se desdobrar diante deles. Cada curva da estrada era uma aposta com a morte, cada explosão uma lembrança brutal de sua vulnerabilidade diante do perigo que os cercava.

Thaw acelerou o carro, buscando qualquer chance de escapar da emboscada mortal. Mas seus perseguidores eram implacáveis, suas armas destrutivas transformando a estrada em um campo de batalha sangrento.

De repente, uma explosão rasgou o ar, seguida pelo som ensurdecedor de metal retorcido e vidro estilhaçado. O carro foi lançado para o ar em meio a uma bola de fogo, seus ocupantes gritando em agonia enquanto eram arremessados para fora do veículo em chamas.

O impacto os deixou atordoados, suas mentes girando em confusão enquanto tentavam se recuperar do choque. O calor intenso do fogo queimava suas peles, suas roupas encharcadas de suor e sangue enquanto lutavam para se libertar dos destroços retorcidos do carro destruído.

Thaw e Phan se arrastaram para longe das chamas, seus corpos feridos e exaustos, mas suas mentes ainda alertas para o perigo iminente. Supatra e Chakri foram arrastados para a segurança, suas respirações ofegantes enquanto tentavam processar o que acabara de acontecer.

Enquanto a fumaça se dissipava lentamente, revelando o caos e a destruição ao redor deles, Thaw olhou para Phan com um olhar determinado. Eles sabiam que a batalha ainda não havia terminado, que o verdadeiro inimigo ainda estava lá fora, esperando para terminar o que começara.

Com um aceno silencioso, eles se levantaram, prontos para enfrentar o próximo desafio que o destino lhes reservava. A escuridão da noite os cercava, mas eles se recusavam a ceder ao medo que ameaçava consumi-los.

Juntos, eles se ergueram da escuridão, prontos para enfrentar o desconhecido com coragem e determinação. Pois, no final das contas, era a luz da esperança que os guiava através das sombras do medo. E assim, eles seguiram adiante, rumo ao próximo capítulo de sua jornada incerta.

Enquanto a fumaça da explosão ainda pairava sobre os destroços do carro, Thaw, Phan, Supatra e Chakri se encontraram em uma situação ainda mais desafiadora: perdidos na escuridão da densa floresta local.

O silêncio da noite foi quebrado apenas pelo crepitar das chamas que consumiam o veículo destruído. Com cautela, eles se levantaram dos escombros, suas mentes turvas pela adrenalina e pela dor das feridas recentes.

Thaw liderou o grupo, seu instinto de sobrevivência guiando-os através da escuridão da mata. Phan apoiou-o, sua determinação inabalável servindo como uma âncora de esperança para os outros dois jovens que estavam em choque após o trauma da explosão.

Com cada passo, a floresta se tornava mais densa, seus caminhos se entrelaçando em uma teia de árvores sinistras e sombras misteriosas. O ar estava impregnado com o cheiro de terra molhada e vegetação úmida, enquanto os sons da vida noturna ecoavam ao redor deles.

A escuridão era opressiva, seus olhos lutando para se ajustar à falta de luz enquanto eles avançavam cautelosamente. Cada som era uma ameaça em potencial, cada sombra uma possível emboscada, mas eles se recusavam a sucumbir ao medo que os cercava.

Horas se passaram enquanto eles lutavam para encontrar uma saída da floresta implacável. O cansaço pesava em seus corpos feridos, mas sua determinação era inabalável. Eles sabiam que não podiam desistir, que a esperança ainda brilhava fraca em meio à escuridão.

-  Acho melhor passarmos a noite aqui, se andamos mais é bem capaz de nos perdermos além do que já estamos. – Afirma Phan se encostando em uma arvore.

- Passar a noite em um lugar como esse? Só pode está de brincadeira! – Fala Chakri indignado.

- É melhor do que ser perseguido por assassino sádico. – Afirma Thaw. – Já que estamos aqui, podem contar o que aconteceu? Eu vi seus testemunhos, ou melhor, os depoimentos, mas não contaram quase nada, estão escondendo alguma coisa.

- Não temos mais nada a contar! – Fala Chakri.

- Qual é? Estamos na floresta no meio da noite e sem sinal, fomos explodidos, perseguidos, baleados e ainda estamos a deveria, tem certeza de que não há mais nada que não está contando? – Fala Phan.

- Conte logo a verdade para eles Chakri. – Afirma Supatra decidida.

- Não havíamos combinado de não tocar mais no assunto. – Afirma Chakri.

- Vejam bem, a culpa não foi minha, até que foi, mas todos temos meia culpa do que aconteceu. – Fala Supatra.

Thaw e Phan trocaram olhares intrigados enquanto esperavam que Supatra continuasse sua revelação. O ambiente sombrio da floresta parecia amplificar a tensão entre eles, tornando cada palavra ainda mais significativa.

Supatra suspirou, reunindo coragem antes de prosseguir.

 - A verdade é que... nós estávamos envolvidos em algo perigoso. Algo que nunca deveríamos ter nos metido. – Falou ao suspirar e com medo.

Chakri balançou a cabeça, concordando com relutância.

 - Foi uma aposta arriscada desde o início. Wirat nos convenceu a participar de um esquema para roubar informações confidenciais da faculdade. – Afirmou olhando para a amiga.

Thaw arqueou uma sobrancelha, surpreso com a revelação.

- Vocês estavam envolvidos em espionagem?

Supatra assentiu.

- Sim, era parte de um plano para ganhar vantagem na competição acadêmica. Wirat nos prometeu uma grande recompensa se conseguíssemos obter informações sobre os outros concorrentes.

Phan franziu o cenho, perplexo.

- E vocês concordaram com isso? – Fala sem acreditar.

Chakri suspirou, envergonhado.

- Nós estávamos desesperados. Wirat nos convenceu de que era a única maneira de vencermos a competição. Mas as coisas saíram do controle rapidamente. Acabamos envolvidos em algo muito maior do que imaginávamos.

- Então, vocês estavam sendo chantageados por Wirat? - Thaw absorveu as informações, sua mente girando com a complexidade da situação.

- Sim, ele tinha informações comprometedoras sobre nós e nos obrigava a fazer o que ele queria. Foi por isso que espalhamos os boatos sobre bullying na faculdade. Wirat nos forçou a fazer isso para desviar a atenção de suas próprias atividades ilegais. - Supatra assentiu.

- Isso é uma bagunça. - Phan suspirou, sacudindo a cabeça.

- Então, Wirat pode ser o verdadeiro culpado por tudo isso. Precisamos encontrar uma maneira de provar sua conexão com os assassinatos. - Thaw olhou ao redor da floresta escura, ponderando sobre o que fazer a seguir.

- Mas tem uma falha na equação, ele está morto, foi a primeira vítima, esqueceu? – Afirma Phan. – Agora o que quero saber, é o que eu tenho haver com essa narrativa, até onde me lembro, eu só fiz parte do clube de jornalismo, não tinha nada haver com isso. Podem explicar?

Thaw e os outros trocaram olhares desconcertados, percebendo a validade da observação de Phan. Se ele não estava envolvido diretamente nos acontecimentos que levaram à explosão do carro e à situação atual na floresta, por que ele estava ali?

Chakri coçou a cabeça, tentando encontrar uma explicação coerente.

- Bem, Phan, você pode não ter participado diretamente do esquema de espionagem, mas você estava próximo o suficiente para conhecer as pessoas envolvidas. Talvez Wirat ou alguém próximo a ele tenha visto você como uma ameaça, alguém que poderia expor suas atividades ilegais. – Explicou.

- Então, você está sugerindo que eu sou um alvo por associação? - Phan franziu o cenho, processando a informação

- Parece que sim. Talvez Wirat tenha considerado todos aqueles que tinham alguma ligação com o clube de jornalismo como possíveis ameaças. E agora, nós estamos todos presos neste pesadelo. - Supatra assentiu, preocupada

- Não importa como chegamos aqui. O que importa é como saímos. Precisamos encontrar uma maneira de sair desta floresta e buscar ajuda. E, enquanto isso, reunir todas as informações que pudermos sobre Wirat e suas atividades. Talvez haja algo que possamos usar para incriminá-lo, mesmo após sua morte. - Thaw balançou a cabeça, decidido.

-  Certo, então o que fazemos agora? - Phan concordou, percebendo a gravidade da situação.

-  Primeiro, precisamos nos abrigar e descansar um pouco. Quando amanhecer, poderemos tentar encontrar nosso caminho de volta para a civilização. Enquanto isso, podemos discutir nossos próximos passos e como reunir evidências contra Wirat.- Thaw olhou ao redor da escuridão da floresta, tentando traçar um plano.

Com esse plano em mente, o grupo se preparou para passar a noite na floresta, conscientes dos perigos que os cercavam. Enquanto a escuridão envolvia a mata densa, Thaw, Phan, Supatra e Chakri reuniram-se em um local seguro, determinados a enfrentar os desafios que estavam por vir e buscar uma explicação para os acontecimentos que os haviam levado até ali.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!














Muito obrigado por ter lido e desculpe os erros ortográficos ....


ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!


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