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WEB-SÉRIE: "Looking For.." - Quinto Capitulo

 ATENÇÃO:

"LOOKING FOR..."  - QUINTO CAPÍTULO 

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM ONZE CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS


SINOPSE DA HISTÓRIA: Max Montenegro é um jovem estudante de engenharia, aparenta levar uma vida comum, mas sofre por não saber quem é e ainda vive na sobra do pai que quer que o mesmo assuma os negócios da família, mas tudo muda quando Max ganha uma bolsa de estudos fora do pais e com isso será que ele irá encontrar seu eu? História baseada, nas séries asiáticas, baseada, não é plagio. 


Quinto Capítulo: Coração Aberto


Com Max e Mike se dando bem e saindo para todos os lugares juntos, as pessoas os observavam admirando, pois a química entre os dois era gigantesca. Na boate numa quinta à noite.

- Eu não sei porque chama de boate, nem é essa loucura toda. – Afirma Max bebendo seu copo de vodka azul.

-Você questiona tudo Max, é impressionante, já vai fazer dois meses que está aqui e ainda não acostumou? – Fala Knock rindo.

- Não é que eu não acostumei é que não precisa desse novo, sei lá...

- Acho que já está bêbado. – Fala Mike olhando para ele. – Nossa agora que o Knock falou, já faz quase dois meses mesmo que está aqui. E eu só recebi um beijo. – Resmunga.

- E pode se considerar sortudo.

- Então... Está nervoso para o estágio, Max? – Pergunta Korn.

- Nem tanto, é no mesmo lugar que você e o Knock, então estou tranquilo.

- Não esqueça que eu também trabalho lá. – Afirma Cho. – Sempre esquece de mim.

- Não esquece é que eu vivo com os meninos né? Dramático.

Estava tudo indo bem, a música está boa, a bebida gelada, a comida no ponto até que...

- Max! – Grita.

- Oi. – Vira para ver quem era. – Oi,Ton.

- O que aconteceu que não fala mais comigo no Line? Ou em lugar nenhum para ser mais sincero.

- Eu te devo explicações desde quando? Não lembra que insultou meus amigos? – Se levanta na mesa e vai falar com ele, cara a cara.

- E você os prefere ao invés de mim? Não seja tolo, somos de fina estampa, não nos misturamos.

- Você pode ser de fina estampa, mas eu não sou, eu sou igual a eles com muito orgulho, meu dinheiro não representa nada.

- No fundo você sabe que representa sim, deixe de ser idiota, deixe de ser estupido, você tem que andar com pessoas do seu nível.

- Meu nível é você? – Rir. – Não vejo dinheiro nas pessoas, vejo seus corações, quando entender isso, eu serei no mínimo seu amigo, até lá me deixe em paz.

- É por causa dele, né?

- Não sei...mas sei que não é você. – Volta e se senta.

- Certo, então, espere... – Sai.

- Ele vai causar problema. – Afirma Cho.

- O que ele pode fazer? Eu já tomei minha decisão. – Olha para Mike. – Eu sei que eu tenho muito a aprender, mas provou que quer está comigo, que quer ser meu, sendo assim eu te pertenço, vence Mike...- Mike olha com olhar de surpresa.

- O que está esperando, peça logo a ele? – Afirma Yihwa animada. – Cuida se não ele desiste.

- Então... – Fala Mike olhando para Max. – Você me surpreende a cada dia, se você é meu, então, deixa eu oficializar, Max você quer ser meu namorado?

- Sim. – Rir e o abraça.

- Aiiii, adivinhem que está desencalhando? – Fala Korn levando o copo para fazer um brinde. – Viva o nosso casal!

Max e Mike ficam se olhando nos olhos e rindo um para o outro.

- Agora merece um beijo que preste? – Pergunta Mike.

- Não abuse da sorte. – E o beija na bochecha.

A noite foi incrível, eles beberam, dançaram e teve o pedido, não foi lá essas coisas todas, mas foi o cabível para aquele momento, esse momento de descontração está longe do que irá acontecer, para esse casal ficar junto ainda tem muita água a ser derramada e alguém com sede pelo poder irá fazer o possível para que os dois não fiquem juntos.

Na faculdade na segunda feira Max contou a Ae e Mia que ficaram surpresos com esse fato, mas acharam que o mesmo nunca iria ceder, mas entenderam.

- Então vai deixar a gente? – Pergunta Ae.

- Porque eu deixaria? São meus amigos.

- Você está comprometido agora à tendência é dar mais atenção a ele. – Afirma Mia.

- Eu não sou assim, pode ficar tranquila, meus amigos são importantes para mim.

Ao atravessar a rua veio um carro na direção deles e acaba barroando Mia.

- Mia! – Grita Max. – Fica comigo, Ae liga pede ajuda.

- Vou chamar a ambulância.

- Mia...

Mia chorava de dor nos braços de Max. No hospital o doutor disse que ela tinha quebrado a perna, mas o restante estava bem, a forte dor era porque rompeu um tendão.

Max e Ae passaram à noite com ela, quando se sentiam cansados Mike ia para ajudá-los, de madrugada no corredor do hospital.

- Ai, que sono. – Afirma Max.

- Aqui. – Fala Mike lhe entregando um copo de café.

- Obrigado!

- Vocês conseguiram ver a placa do carro?

- Não, quando vi Mia no chão fui direto ajudá-la e Ae foi pedir ajuda. – Coloca a cabeça no ombro dele, ambos estavam sentados.

- Quem fez isso deveria está com muita pressa.

- Não acho que foi alguém apressado...

- Como assim?

- Acho... – Tira a cabeça do ombro dele e lembra da cena. – Acho que foi intencional, ele ou ela, sei lá, poderia ter desviado, mas não desviou.

- Você deve está cansado, começou a tirar conclusões precipitadas.

- Não são conclusões, estou falando do que eu vi.

- Ela acordou. – Fala Ae saindo do quarto, Max e Mike entram no quarto.

- Como você está? – Pergunta Max pegando na mão de Mia.

- Estou bem, não sinto dor. – Respira fundo. – Só um pouco sonolenta.

- Deve ser por conta do remédio. – Responde Ae. – Toma. – Lhe entrega um copo. – Beba um pouco de água.

- Você viu quem te atropelou? – Pergunta Mike. – Para a gente dizer a polícia.

- Não, eu só lembro que era um cedam, não sei se é assim que fala, um preto, é tudo que eu me lembro. – Pensa um pouco. – Acho que ele estava mirando em um de nós três.

No lado de fora do hospital Max acompanha Mike para sua moto para o mesmo ir para casa.

- Obrigado por vir. – Fala Max pegando na sua mão e com um sorriso de canto de boca. – Gostei que veio.

- Você cuida da Mia e eu cuido de você. – Com a outra mão pega no seu cabelo. – Ver se vai em casa, os pais dela já estão voltando para a cidade.

- Não acho ruim ficar aqui, até que é interessante.

- Doidinho.

- Sombra.

- É bom ser sombra, especialmente se eu for a sua sombra...

- Ai que cantada horrível. – Rir. – Já que cuidou de mim, merece uma recompensa.

- O que? – Fala curioso acariciando seu cabelo.

- Isso. – Lhe dá um beijo na bochecha. – Continue assim que pode vim a ganhar um beijo de verdade.

- Com língua?

- Não força, isso já tá meloso demais, vai pra casa, avisa quando chegar.

Mike vai para casa feliz e pensando em Max, ao chegar ver sua mãe sozinha na sala e vai até ela, senta no sofá, com um sorriso no rosto fala:

- O nome dele é Max. – Fala colocando a cabeça no seu colo.

- Max? Rima com seu nome, o que tem ele?

- Ele é meu namorado...

- Sério? Adorei, parece como os romances das minhas novelas, ele gosta de você mesmo? Quando irei conhecer?

- Gosta, eu sou um chame.

- Convencido. – Rir. – Fico feliz por você.

No hospital Max pensava e pensava em uma forma de descobrir quem foi a pessoa que atropelou Mia, por mais que todos dissessem que foi um acidente causado por alguém irresponsável, a intuição de Max grita outra coisa, como esse gritar era forte, resolveu dá um tempo e foi para outro lugar do hospital, uma espécie de varanda que dava para ver toda a cidade, é sem dúvidas uma vista muito agradável e bonita.

O garoto sempre esteve sendo o herói, por mais que sofresse nas mãos de pessoas ruins, sempre ajudava a quem precisava, sempre está disposto a dar auxílio, algo que recebeu de poucos. Olhando para o horizonte, lembrava das suas histórias até que seu celular toca.

- Alô. – Fala ao atender.

- Porque tão pensativo?

- Quem é?

- Um amigo...você pode ter apenas a sua turma, mas não esqueça dos outros ao seu redor.

- Do que está falando?

- Que os jogos comessem. – Desliga.

Em seguida ele recebe uma mensagem e vai correndo para casa falar com Korn e Knock.

- Calma Max, talvez seja uma brincadeira de mal gosto, você fez raiva a alguém recentemente? – Fala Korn.

- Quem eu vou fazer raiva? Eu mal sei ir na esquina, alguém está armando alguma coisa.

- Pensa, quem teria motivo, você não conhece quase ninguém, não ver quase ninguém, não tem como alguém querer machucá-lo, quem sabe a ligação e a mensagem foi engano? O que dizia na mensagem mesmo?

- “Venha servos sem demora, pois o mau vai reinar, fique comigo chegou a hora, alguém vou machucar. AAAAAA” –  Lê a mensagem. – Eu acho que esse “aaaa” pode ser uma risada, mas nunca vi ninguém rindo com a letra A.

- Acho que está cansado e com medo, porque não descansa um pouco? Esquece essa mensagem, esquece essa ligação, amanhã Mia está em casa e tudo voltará ao normal. – Afirma Korn. – Que tal a gente ir comer? Hoje tem promoção naquela churrascaria brasileira.

- Acho que tem razão, eu estou fazendo uma tempestade, vamos comer, mas tenho que levar comida para o Ae.

- A gente compra, não se preocupe, quer ligar para o Mike ir com a gente?

- E ele é minha sombra mesmo? Ele tá no lucro de eu ter aceitado namorá-lo. – Fala rindo.

- Qual é? Seria bom ele vim, já que namoram, pode se conhecer mais e quem sabe... – Fala Knock.

- Quem sabe o que...? Sabe que eu durmo no quarto ao lado, né? E que as paredes são finas. – Afirma Max rindo. – Né “flor de lótus” ?

- Como sabe disso? – Pergunta Korn desconfiado.

- Descubra “garoto solitário das montanhas”. – Rir. – Vamos logo comer e lembre-se quando forem fazer aquilo, falem um pouquinho mais baixo. – Sai rindo.

Eles comeram na churrascaria brasileira, em seguida Max volta para o hospital e passa a última noite lá acompanhando Mia.

No dia seguinte e com sua amiga em casa, Max resolveu ir para a faculdade estudar um pouco, recuperar algumas atividades e ficou até tarde e liga para Mike ir buscá-lo.

- Eu não sei se fico surpreso ou com medo de ter me ligado? – Fala Mike em cima de sua moto, Max já estava com ele e eles estavam indo para um restaurante comer algo.

- Eu tenho namorado para quê? De alguma coisa tem que servir. – Rir.

Chegam ao restaurante, ao sentar:

- Posso servir para mais coisa, mas você não deixa, né? – Fala em tom de deboche.

- Mente poluída a sua. – Rir. – Um dia quem sabe...

- Um dia? Sua sorte é que gosto muito de você.

- Não sei como isso aconteceu, eu ainda irei descobrir...

- Max.

- Sim? – Responde olhando o cardápio.

- Quem sai comigo?

-  A gente sai toda vida...

- Mas agora é um encontro de casal, tipo, vamos sair como namorados.

- Uhhh. – Respira fundo e solta o cardápio. – Quer ir para onde?

- Que tal um cinema? Depois posso te levar a um lugar especial...

- Ok. Combinado.

O primeiro encontro como casal, Max vai com o coração aberto, será sua chance de saber o que sente por Mike de verdade e se está realmente disposto a continuar com esse relacionamento, pode não parecer, mas o medo toma de conta de Max, mas é um medo de coisas novas, um medo de que o passado possa vir a ser presente e que acabe prejudicando o seu futuro. 






CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Estefani
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo:Luiz Gabriel Lucena
Referencias: Together With Me, Love By Chace e 2ogether.

Agradecimentos: Raissa e Vitória por sempre me ajudarem nas minhas loucuras.


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