ATENÇÃO:
CANDY CRUSH - PRIMEIRO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Primeiro Capitulo: Um lado mais Doce
O amor é qual interessante de se falar, pois
tem pessoas que dizem que ele é amargo para uns, doce para outros, azedo, irá
depender de como a pessoa se comporta e de quais reais sentimentos ela guarda
dentro de si, pois se for uma boa pessoa e tiver sentimentos puros o amor que
lhe será ofertado será o mais doce e saboroso possível.
Um lugar cheio de vários tipos de amor é
Bangkok, a capital da Tailândia, o lugar em si despensa apresentações é bonito,
bem desenvolvido, e seus moradores tem um respeito multou que é difícil ver em
outros lugares, aqui em especial existe uma loja chamada: Blue Candys, uma loja
de doces artesanais e de todas as formas, é bem respeitada na região e já
ganhou vários prêmios pela sua inovação e sabores marcantes. Antes de falar do
seu dono, iremos a universidade de Bangkok onde a senhorita Parpao está
ensinando a sua classe de culinária.
- Bem...vocês sabem que para obter uma caixa
calda de chocolate brilhante é primordial bater na batedeira por 2 minutos,
além é claro, de usar o chocolate certo, nem tão doce e nem tão amargo e sim na
medida correta para que ele possa se harmonizar com o conjunto que ele for
fazer parte. Lembrem: comida é igual a um casal, precisam conversar e se
entender para ter a harmonia perfeita. –
Sino toca. - Antes de saírem, eu já
coloquei no mural seu campus de estagio, espero que aprendam e se divirtam.
- Nossa. – Afirma Somchai ou apenas Som, ele é
um jovem batente atraente, alto, sorriso esculpido igual ao seu corpo. - Parpao
sempre dá u jeito de comparar comida com relacionamento. Acho que ela nunca
namorou...
- Você que não entende as lições que ela quer
passar. – Rir. – Acho que comida especificamente o doce é especial igual a um
relacionamento. – Afirma a sonhadora Anong, experta e corajosa e de olhar
penetrante.
Os dois amigos saem para ver onde tinha ficado
e tem uma surpresa, essa que faz Som correr para a mesa da professora que
estava organizando suas coisas para a próxima aula.
- Com licença, senhorita Parpao. – Fala Som
agoniado.
- Sim?
- A senhora me colocou em uma confeitaria.
- Qual o problema?
- Eu odeio doces, não sei faze-los direito e
muito menos gosto de comer.
- Mas para ser um chefe de cozinha precisa
aprender a fazer doces e salgados, nem sempre irá fazer apenas o que você
gosta.
- Eu não posso trocar não?
- Não Som...as vezes a algo bom nos esperando
no lugar onde menos desejamos.
- Tá falando em relacionamento ou em comida...
- Me diga você? Se apresente ao chefe da Blue
Candys hoje à tarde, vá com a mente aberta, ele é o melhor no que faz.
Somchai tem 22 anos, 1,85 de altura apesar de
não gostar muito da academia tem um corpo de causar inveja, pele branca e uma
personalidade forte e nem um pingo amoroso, mas tem um coração bom e honesto.
Assim como a professora ordenou ele fez, foi a loja de doces sem saber o que lá
seu destino iria ser selado.
Ao chegar na loja de doces foi recebido por
Tharsin ou Tha, um funcionário exemplar, porém atrapalhado, muito bonito
também.
- Oi.
- Oi. – Responde Tha.
- Vim fazer o estágio, acho que minha
professora entrou em contato com vocês.
- Dá universidade de Bangkok? Sim sim, estava
esperando, bem-vindo a Blue Candys, então qual seu doce preferido?
- Salgado. – Fala sério e olhando a loja.
- Salgado? – Fala Tha sem entender. – Caramelo
salgado? Bem...não é bem um doce...
- Você não entendeu, eu não gosto de doce, acho
bonito mas não sou fã, também todo mundo diz que precisa trazer sensações, não
entendo.
- Então não deveria está aqui. – Afirma o dono
se aproximando. – Quem é o louco que não gosta de doces e vem trabalhar numa
loja como essa?
- Somchai esse é Arthit o dono da loja, esse é
o estagiário que vai trabalhar aqui. – Afirma Tha.
- A universidade deve está de brincadeira
comigo, mandar alguém que não gosta de doce e ainda debocha deles.
- Como afirma isso com tanta certeza, fomos
apresentados agora?
- Eu vi você olhando a loja, a enxerga como se
fosse algo sem sentido, apenas uma coisa para se comer e esquecer um
problema...sua vida amorosa deve ser um arraso.
- Até agora ninguém reclamou.
- Bem, a senhora Parpao já foi minha
professora, por ela fará o estágio, mas se continuar olhando para minhas
criações com tanto desprezo assim, te colocarei para correr tão rapidamente que
ficará até tonto. – Respira. – Vem! Venha conhecer a cozinha.
Arthit é alto 1,83 de altura, cabelo preto,
pele nem tão branca o que lhe dá uma beleza única, tem um sorriso incrível e um
charme enorme, além de amar a confeitaria. Ele leva Som para a cozinha lá lhe
mostra os utensílios.
- Certo Sr.Salgado , assim que chega coloque
logo a doma e me procure, tem dias que fazemos doces tradicionais e tem dia que
fazemos doces comuns, mas o carro chefe são os tradicionais com toques
modernos.
- Okay.
- Tente colocar seu coração quando estiver
fazendo os doces, os clientes percebem a diferença no sabor de quando algo é
feito de coração e de quando ele é feito só com a cabeça.
- O que não faz sentido.
- Já comeu um doce feito com o coração e um
feito apenas por fazer?
- Eu...
- Não tem a reposta, sabia..Seu turno será o da
noite, é quando tem o movimento grande e aqui eu gosto de doces frescos,
refeições a gente dá não precisa se preocupar. Esteja aqui as 17 em ponto todos
os dias.
- Ok chefe.
Som sai e vai para casa ao chegar lega para
Anong.
- Como foi?
- O chefe é rígido e doido por doces, doido num
nível que não pode nem falar mau, eu ainda não entendi porque a professora me
mandou para lá, eu sempre deixei claro que gosto de comida com sal...
- Não esqueça que como chefe de cozinha, terá
que fazer de tudo um pouco.
- Infelizmente...
- Deixa de coisa...vai acabar gostando. Agora
vou dormir, amanhã a gente se fala. – Desliga.
Somchai tinha um motivo forte para não ser
muito fã de coisas doces, motivos esses que estão diretos relacionados ao seu
coração eu ao passado. No dia seguinte na Blue, ele chegou na hora, com a cara
fechada, porém disposto a fazer o que lhe pedissem.
No escritório de Arthit ele conversava por
vídeo com Parpao.
- Ligue para me dizer porque a senhora mandou
esse rapaz para cá, nem de sobremesas ele gosta...
- Ele é um bom rapaz só precisa de um empurram,
o que quero dizer é que a vida dele precisa ser mais doce e o único que pode
ajuda-lo é você.
- Eu? Como sempre você querendo ensinar não só
culinária e sim dar um sentido à vida de seus alunos.
- Deu certo com você e olha que só foi meu
aluno por um ano. – Rir. – Lhe dê uma chance e o ajude, acho que não vai se
arrepender.
Na recepção, já era nove horas da noite, Tha
limpava a loja cantando.
- Dance comigo, dance...
- Você realmente gosta do que faz... – Afirma
Som se aproximando com as últimas unidades de bolo de morango e calda de limão
com raspas de chocolate branco.
- É bom trabalhar aqui, além de receber
dinheiro, tenho autorização para comer o doce que eu quiser.
- Ok. – Rir. – Esses são os últimos bolos,
segundo o chefe a cliente vem buscar as nove e meia.
- Ok. – Fala Tha se aproximando das caixas. –
Nossa eles estão muito bonitos, espero que estejam saborosos também.
- Eu segui a receita, acho que estão saborosos
sim...
- Só seguiu a receita? – Fala Arthit chegando.
- E era para fazer mais o que? Você mandou eu
fazer e eu fiz.
- Certo, então vamos comer um pedaço. – Pega
uma caixa, a abre e parte do bolo e com um garfo pega um pedaço da fatia e
coloca na boca, em seguida mastiga olhando para Som. – Tha venha e experimente
também.
- Para que esse mistério todo? É apenas um bolo
e já está feito, se a receita foi seguida corretamente ele estará saboroso.
- Verdade, prove o bolo então. – Arthit estende
a mão com o prato.
- Nossa. – Resmunga Som em seguida come do
bolo.
- Que estar sentindo?
- Algo doce, fofo e bem recheado.
- Ai está o problema, onde está a emoção, o
abraço? Uma fatia de bolo deve abraça quem come, principalmente um bolo
recheado como esse, você descreveu um bolo de alguém que alguém fez por fazer e
não um bolo que alguém fez de coração e com vontade. Doce ou salgado, tudo tem
que ser feito com gosto, vontade e coração se não quem come vai comer só por
comer também, assim é a vida temos que ir de corpo e alma se não seremos robôs,
fazendo as coisas por que formos ordenados.
Som olha para o seu chefe espira fundo e quando
ia falar algo, compreende que o que ele disse estava certo, aceitando ou não, a
fala lhe fazia sentido, então vou para dentro para pegar suas coisas e ir para
casa, além de estar refletindo o que lhe foi dito, era chagando a hora de ir
embora.
- Aqui sua encomenda senhorita. – Fala Tha
entregando as caixas. – Obrigado e volte sempre.
- Também estou indo Tha até amanhã, eu acho...
- Não se preocupe irá pegar o jeito, aliás, irá
entender o porquê do Arthit pegar tanto no pé.
- Certo.
Ia saindo, quando escorregou em uma parte do
piso mau seca, por sorte ou azar, foi aparado por Arthit que estava voltando de
uma estrega próximo a loja, em seus braços o homem doce mais de coração severo
olha firmemente nos olhos de Som que sem jeito retribui o olhar. Será que o
destino estava querendo dizer alguma coisa?
- Pode sair dos meus braços agora. – Afirma
Arthit.
- Como se eu quisesse ter caído neles. – Se
levanta.
- Tha o piso ficou molhado no mesmo lugar, vai
que chega um cliente e ele cai com a cabeça no chão, iria nos causar problemas.
- Desculpa Chefe.
Som vai para casa e por mais que não quisesse
lembra da sua queda, não conseguia esquecer o olhar que Arthit fez quando o
pegou nos braços, lembra do olhar forte e profundo e com essa lembrança vinha o
cheiro do perfume doce do seu chefe, felizmente Arthit também não tirava aquilo
da sua cabeça era como visão repetida nos pensamentos.
Seria uma atração mútua ou apenas algo que
ficou guardado na mente deles por ter sido uma ação ocorrida recentemente? Ou
será que o doce está saindo das sobremesas e encantando na vida real também
onde o sério poderá ser mais liberal e o salgado mais doce? Bem, para um começo
essas são perguntas que combinam muito bem, pois fica claro que tudo pode
acontecer e o destino quer que aconteça.
No dia seguinte na faculdade na hora do
intervalo na cantina.
- Como anda o estágio, já se acostumou a fazer
doces? – Pergunta Anong.
- Não tenho muita escolha, mas estou tentando
gostar, afinal de contas minha nota depende do Arthit.
- Por falar nele, eu o vi no Instagram e devo
comentar, que gato!
- Pense num gato, ele é feito de sarcasmo e uma
loucura por doces, não se iluda.
Um pensamento até que é profundo para alguém
que não presta atenção no seu chefe, essa narrativa ainda vai longe esse é
apenas o início...
Continua...
TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!
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