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Web-Série: Candy Crush - Primeiro Capítulo

  ATENÇÃO:

CANDY CRUSH  - PRIMEIRO CAPÍTULO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS

SINOPSE: A vida de um jovem aspirante a chefe de copinha muda radicalmente quando o mesmo é forçado a estagiar em uma confeitaria, pois além de não ser fã de doces sua vida anda muito amaga, algo que iria mudar em breve já que nesse lugar recheado de glossemas o mesmo iria descobrir o sentir do amor e também o porque das pessoas procurarem uma vida mais doce, mas não se iluda até mesmo  uma confeitaria pode ser palco de uma grande aventura e um romance de tirar o fôlego.   



Primeiro Capitulo: Um lado mais Doce 

O amor é qual interessante de se falar, pois tem pessoas que dizem que ele é amargo para uns, doce para outros, azedo, irá depender de como a pessoa se comporta e de quais reais sentimentos ela guarda dentro de si, pois se for uma boa pessoa e tiver sentimentos puros o amor que lhe será ofertado será o mais doce e saboroso possível.

Um lugar cheio de vários tipos de amor é Bangkok, a capital da Tailândia, o lugar em si despensa apresentações é bonito, bem desenvolvido, e seus moradores tem um respeito multou que é difícil ver em outros lugares, aqui em especial existe uma loja chamada: Blue Candys, uma loja de doces artesanais e de todas as formas, é bem respeitada na região e já ganhou vários prêmios pela sua inovação e sabores marcantes. Antes de falar do seu dono, iremos a universidade de Bangkok onde a senhorita Parpao está ensinando a sua classe de culinária.

- Bem...vocês sabem que para obter uma caixa calda de chocolate brilhante é primordial bater na batedeira por 2 minutos, além é claro, de usar o chocolate certo, nem tão doce e nem tão amargo e sim na medida correta para que ele possa se harmonizar com o conjunto que ele for fazer parte. Lembrem: comida é igual a um casal, precisam conversar e se entender para ter a harmonia perfeita.  – Sino toca. -  Antes de saírem, eu já coloquei no mural seu campus de estagio, espero que aprendam e se divirtam.

- Nossa. – Afirma Somchai ou apenas Som, ele é um jovem batente atraente, alto, sorriso esculpido igual ao seu corpo. - Parpao sempre dá u jeito de comparar comida com relacionamento. Acho que ela nunca namorou...

- Você que não entende as lições que ela quer passar. – Rir. – Acho que comida especificamente o doce é especial igual a um relacionamento. – Afirma a sonhadora Anong, experta e corajosa e de olhar penetrante.

Os dois amigos saem para ver onde tinha ficado e tem uma surpresa, essa que faz Som correr para a mesa da professora que estava organizando suas coisas para a próxima aula.

- Com licença, senhorita Parpao. – Fala Som agoniado.

- Sim?

- A senhora me colocou em uma confeitaria.

- Qual o problema?

- Eu odeio doces, não sei faze-los direito e muito menos gosto de comer.

- Mas para ser um chefe de cozinha precisa aprender a fazer doces e salgados, nem sempre irá fazer apenas o que você gosta.

- Eu não posso trocar não?

- Não Som...as vezes a algo bom nos esperando no lugar onde menos desejamos.

- Tá falando em relacionamento ou em comida...

- Me diga você? Se apresente ao chefe da Blue Candys hoje à tarde, vá com a mente aberta, ele é o melhor no que faz.

Somchai tem 22 anos, 1,85 de altura apesar de não gostar muito da academia tem um corpo de causar inveja, pele branca e uma personalidade forte e nem um pingo amoroso, mas tem um coração bom e honesto. Assim como a professora ordenou ele fez, foi a loja de doces sem saber o que lá seu destino iria ser selado.

Ao chegar na loja de doces foi recebido por Tharsin ou Tha, um funcionário exemplar, porém atrapalhado, muito bonito também.

- Oi.

- Oi. – Responde Tha.

- Vim fazer o estágio, acho que minha professora entrou em contato com vocês.

- Dá universidade de Bangkok? Sim sim, estava esperando, bem-vindo a Blue Candys, então qual seu doce preferido?

- Salgado. – Fala sério e olhando a loja.

- Salgado? – Fala Tha sem entender. – Caramelo salgado? Bem...não é bem um doce...

- Você não entendeu, eu não gosto de doce, acho bonito mas não sou fã, também todo mundo diz que precisa trazer sensações, não entendo.

- Então não deveria está aqui. – Afirma o dono se aproximando. – Quem é o louco que não gosta de doces e vem trabalhar numa loja como essa?

- Somchai esse é Arthit o dono da loja, esse é o estagiário que vai trabalhar aqui. – Afirma Tha.

- A universidade deve está de brincadeira comigo, mandar alguém que não gosta de doce e ainda debocha deles.

- Como afirma isso com tanta certeza, fomos apresentados agora?

- Eu vi você olhando a loja, a enxerga como se fosse algo sem sentido, apenas uma coisa para se comer e esquecer um problema...sua vida amorosa deve ser um arraso.

- Até agora ninguém reclamou.

- Bem, a senhora Parpao já foi minha professora, por ela fará o estágio, mas se continuar olhando para minhas criações com tanto desprezo assim, te colocarei para correr tão rapidamente que ficará até tonto. – Respira. – Vem! Venha conhecer a cozinha.

Arthit é alto 1,83 de altura, cabelo preto, pele nem tão branca o que lhe dá uma beleza única, tem um sorriso incrível e um charme enorme, além de amar a confeitaria. Ele leva Som para a cozinha lá lhe mostra os utensílios.

- Certo Sr.Salgado , assim que chega coloque logo a doma e me procure, tem dias que fazemos doces tradicionais e tem dia que fazemos doces comuns, mas o carro chefe são os tradicionais com toques modernos.

- Okay.

- Tente colocar seu coração quando estiver fazendo os doces, os clientes percebem a diferença no sabor de quando algo é feito de coração e de quando ele é feito só com a cabeça.

- O que não faz sentido.

- Já comeu um doce feito com o coração e um feito apenas por fazer?

- Eu...

- Não tem a reposta, sabia..Seu turno será o da noite, é quando tem o movimento grande e aqui eu gosto de doces frescos, refeições a gente dá não precisa se preocupar. Esteja aqui as 17 em ponto todos os dias.

- Ok chefe.

Som sai e vai para casa ao chegar lega para Anong.

- Como foi?

- O chefe é rígido e doido por doces, doido num nível que não pode nem falar mau, eu ainda não entendi porque a professora me mandou para lá, eu sempre deixei claro que gosto de comida com sal...

- Não esqueça que como chefe de cozinha, terá que fazer de tudo um pouco.

- Infelizmente...

- Deixa de coisa...vai acabar gostando. Agora vou dormir, amanhã a gente se fala. – Desliga.

Somchai tinha um motivo forte para não ser muito fã de coisas doces, motivos esses que estão diretos relacionados ao seu coração eu ao passado. No dia seguinte na Blue, ele chegou na hora, com a cara fechada, porém disposto a fazer o que lhe pedissem.

No escritório de Arthit ele conversava por vídeo com Parpao.

- Ligue para me dizer porque a senhora mandou esse rapaz para cá, nem de sobremesas ele gosta...

- Ele é um bom rapaz só precisa de um empurram, o que quero dizer é que a vida dele precisa ser mais doce e o único que pode ajuda-lo é você.

- Eu? Como sempre você querendo ensinar não só culinária e sim dar um sentido à vida de seus alunos.

- Deu certo com você e olha que só foi meu aluno por um ano. – Rir. – Lhe dê uma chance e o ajude, acho que não vai se arrepender.

Na recepção, já era nove horas da noite, Tha limpava a loja cantando.

- Dance comigo, dance...

- Você realmente gosta do que faz... – Afirma Som se aproximando com as últimas unidades de bolo de morango e calda de limão com raspas de chocolate branco.

- É bom trabalhar aqui, além de receber dinheiro, tenho autorização para comer o doce que eu quiser.

- Ok. – Rir. – Esses são os últimos bolos, segundo o chefe a cliente vem buscar as nove e meia.

- Ok. – Fala Tha se aproximando das caixas. – Nossa eles estão muito bonitos, espero que estejam saborosos também.

- Eu segui a receita, acho que estão saborosos sim...

- Só seguiu a receita? – Fala Arthit chegando.

- E era para fazer mais o que? Você mandou eu fazer e eu fiz.

- Certo, então vamos comer um pedaço. – Pega uma caixa, a abre e parte do bolo e com um garfo pega um pedaço da fatia e coloca na boca, em seguida mastiga olhando para Som. – Tha venha e experimente também.

- Para que esse mistério todo? É apenas um bolo e já está feito, se a receita foi seguida corretamente ele estará saboroso.

- Verdade, prove o bolo então. – Arthit estende a mão com o prato.

- Nossa. – Resmunga Som em seguida come do bolo.

- Que estar sentindo?

- Algo doce, fofo e bem recheado.

- Ai está o problema, onde está a emoção, o abraço? Uma fatia de bolo deve abraça quem come, principalmente um bolo recheado como esse, você descreveu um bolo de alguém que alguém fez por fazer e não um bolo que alguém fez de coração e com vontade. Doce ou salgado, tudo tem que ser feito com gosto, vontade e coração se não quem come vai comer só por comer também, assim é a vida temos que ir de corpo e alma se não seremos robôs, fazendo as coisas por que formos ordenados.

Som olha para o seu chefe espira fundo e quando ia falar algo, compreende que o que ele disse estava certo, aceitando ou não, a fala lhe fazia sentido, então vou para dentro para pegar suas coisas e ir para casa, além de estar refletindo o que lhe foi dito, era chagando a hora de ir embora.

- Aqui sua encomenda senhorita. – Fala Tha entregando as caixas. – Obrigado e volte sempre.

- Também estou indo Tha até amanhã, eu acho...

- Não se preocupe irá pegar o jeito, aliás, irá entender o porquê do Arthit pegar tanto no pé.

- Certo.

Ia saindo, quando escorregou em uma parte do piso mau seca, por sorte ou azar, foi aparado por Arthit que estava voltando de uma estrega próximo a loja, em seus braços o homem doce mais de coração severo olha firmemente nos olhos de Som que sem jeito retribui o olhar. Será que o destino estava querendo dizer alguma coisa?

- Pode sair dos meus braços agora. – Afirma Arthit.

- Como se eu quisesse ter caído neles. – Se levanta.

- Tha o piso ficou molhado no mesmo lugar, vai que chega um cliente e ele cai com a cabeça no chão, iria nos causar problemas.

- Desculpa Chefe.

Som vai para casa e por mais que não quisesse lembra da sua queda, não conseguia esquecer o olhar que Arthit fez quando o pegou nos braços, lembra do olhar forte e profundo e com essa lembrança vinha o cheiro do perfume doce do seu chefe, felizmente Arthit também não tirava aquilo da sua cabeça era como visão repetida nos pensamentos.

Seria uma atração mútua ou apenas algo que ficou guardado na mente deles por ter sido uma ação ocorrida recentemente? Ou será que o doce está saindo das sobremesas e encantando na vida real também onde o sério poderá ser mais liberal e o salgado mais doce? Bem, para um começo essas são perguntas que combinam muito bem, pois fica claro que tudo pode acontecer e o destino quer que aconteça.

No dia seguinte na faculdade na hora do intervalo na cantina.

- Como anda o estágio, já se acostumou a fazer doces? – Pergunta Anong.

- Não tenho muita escolha, mas estou tentando gostar, afinal de contas minha nota depende do Arthit.

- Por falar nele, eu o vi no Instagram e devo comentar, que gato!

- Pense num gato, ele é feito de sarcasmo e uma loucura por doces, não se iluda. 

Um pensamento até que é profundo para alguém que não presta atenção no seu chefe, essa narrativa ainda vai longe esse é apenas o início...

Continua...


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena

TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!




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