ATENÇÃO:
CANDY CRUSH - SEGUNDO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Segundo Capitulo: Pensamentos
Para fazer um bom bolo, precisa de farinha de qualidade,
ovos, leite, manteiga e fermento, junta tudo e fax um excelente bolo, para o
amor não é tão diferente e ela também tem ingredientes o primeiro é duas
pessoas, o segundo a vivencia e é nessa vivencia que ele vai surgindo até que
se possa colocar as outras coisas desejadas.
Já se passou uma semana do início do estágio de
Somchai, o que lhe tirava do sério, pois para Arthit ele nunca fazia direito as
receitas, para o mesmo faltava sabor, até parece que o chefe queria que o aluno
desistisse, mas na verdade queria que ele entendesse o porque que eu sobremesa bem-feita
era tão idolatrada.
- Hoje o movimento está pouco Thar. – Afirma
Som que estava no balcão com Thar.
- Dia de quarta sempre é assim, acho que é
porque é o meio da semana. Deu certo fazer as sobremesas?
- Acho que deu, Arthit não disse nada, acho que
finalmente acertei o gosto que ele queria.
- Sei não, mas vocês vão acabar se gostando. –
Rir.
- Prefiro comer sal puro.
- Olha...nunca diga nunca.
- Som vem aqui” – Grita Arthit da cozinha.
- Oi. – Fala Som ao chegar.
- Veja, fiz essa sobremesa para você.
- Pra mim? Eu já disse que não gosto de doce.
- Exatamente por isso, isso é um prato meio
salgado, as coisas doces são versátil se usados da maneira correta.
- O que você fez?
- Um bife de chocolate, não é bem uma sobremesa,
mas o chocolate está inserido.
- Você fazendo algo para mim? Você só faz
brigar comigo.
- Porque você só vai coisa errada. –Olha fazendo
careta. – Vai comer ou não?
- Vou agonia, só estranhei. – Sentasse na mesa
e da primeira garfada no prato feito especialmente para ele.
- Eai?
- Eu achei que era algo completamente de chocolate
e que ia ser inguento, mas até que é bom.
- Viu? Não é ruim o doce e ele se mistura muito
bem com o salgado – Respira fundo. – Agora vou para o meu escritório, a afilia
de Tokyo trocou chantili por creme de queijo.
- Ok. – Ao ver Arthit saindo fala. – Obrigado.
- Por nada. – Recebe esse por nada com um
sorriso de seu chefe.
A algo que balançava Som com aquela atitude,
algo dentro dele estaria amadurecendo, mas são coisas que mais a adiante serão
reveladas, na faculdade sua leve, porém notável mudança de humor chama atenção.
- Viu um anjo ou só estar de bom humor. –
Pergunta Anong.
- Engraçada, só estou pensativo.
- Não pense demais, sua cabeça pode explodir,
mas a afinal o que está lhe fazendo pensar tanto?
- Nada, apenas coisas da minha cabeça, acho que
ando trabalhando demais, Arthit não me dá folga. – Suspira.
- Suspirou, ele fez algo que tocou seu coração de
pedra não foi?
- Fez..raiva e esfregou suas habilidades culinárias
na minha cara.
- Qual a receita que ele fez que te deixou
assim?
- Bife ao molho de chocolate e te digo uma
coisa, ficou uma delícia, acho que ele quer me converter a força.
- Ou lhe conquistar pelo estomago. – Rir.
- Sem chance.
Mas tarde no trabalho, ao chegar tem logo um
susto ao entrar na cozinha.
- Cadê o Chefe Thar?
- Ele ta ocupado resolvendo umas coisas,
porque? Sentido falta dele?
- Lógico, eu sempre chego e ele me olha com
cara feia, é impossível não estranhar.
- Eu acho que você começou a gostar dele e não
coragem de assumir.
- Só faz uma semana que eu conheço o cara e até
agora só recebi cara feia.
- Só esteja aberto.
Chega a ser engraçado, será que em uma semana
alguém pode se apaixonar? Tem quem diga que só precisa bater o olho em alguém
que o amor acontece, mas o amor não é tão simples ou fácil assim, bem, não é
para quem não acredita nele ou não o consegui enxergar.
A cada dia e a cada minuto que passava, Som
deixava de lado seu quase ódio por doces, em um dia qualquer na Blue.
- Thar não aguento mais fazer isso. – Afirma Som
vindo da cozinha se reclamando.
- O que foi?
- Veja minhas mãos. – As mostra. – Estão destruídas.
- Pornô demais faz isso tem que usar um
lubrificante.
- É o que?
- Am?
- Estou falando que estou com as mãos queimadas
de fazer o fios de ouro...
- Ahh...achei que estava falando de outro
assunto.
- Eu não vou nem perguntar.
- Deixa eu ver. – Fala Arthit se aproximando. –
Não se faz fios de ouro com as mãos, pega o instrumento e começa a pincela,
previne que se queime e outra existe termômetro para verificar o caramelo, não
use os dedos. – Rir.
- Eu fiz isso e mesmo assim estou nessa
situação. – Aponta para uma ferida. – Essa aqui parece até o você. – Rir.
- Sabe o que é bom para isso?
- O que?
- Chocolate.
- Como você não é diabético?
- Não...chocolate tem banham de cacau, que
seria uma tipo de pomada, vai aliviar, ficar com cheiro bom e ainda curar.
O leva para a cozinha para que possa passar a
banha de cacau nele.
- Seja mais cuidadoso. – Resmunga.
- Estou fazendo o meu melhor, não tenho culpa
se é tão sensível. – Fala fazendo massagem em suas mãos. – Posso fazer uma
pergunta?
- Pode, mas não garanto que iria responder.
- Porque odeia tanto doce?
- Não é que eu odeie, é que me traz recordações
não tão boas.
- Me conta a história, assim, posso parar de
pegar no seu pé.
- Eu tinha um namorado, também aspirante a
chefe de cozinha, ele ama doces, fazia de tudo, bolos, tortas, do simples ao sofisticado.
Toda sexta ele me dava um doce, e dizia “isso é tão saboroso como o nosso amor”
“somos doces igual a esse chocolate”, tão doce que na primeira oportunidade,
que foi na semana que fui a um acampamento, ele ficou com outra pessoa, quando
volte, o pequei ele na cama com essa outra pessoa, dizendo as mesmas frases e
colocando o doce na boca igual fazia comigo. Então peguei aversão a doce, toda
vida que vejo me faz lembrar dele e você porque é fascinado?
- Bem, meu avô era confeiteiro, toda vez que eu
estava triste ele vinha com algo saboroso para mim, toda vinda que eu estava de
coração partido ele vinha colar com uma das suas criações, até que começou a me
ensinar e fui pegando gosto e comecei a ver no rosto das pessoas que quando
elas comem o que faço e isso dá um abraço nelas e a deixam mais felizes, sinto
que estou continuando o que ele começou, levar o sentimento bom para quem
precisa. – Para de massagear suas mãos. – Pronto. – Respira. – Não vou poder te
salvar sempre, precisa deixa o passado de lá e se esforça, aliás, querer
aprender, lá fora pode encontrar alguém que não seja compreensivo como eu.
- Então só tem uma solução.
- Qual?
- Poderia me ensinar?
- Será um prazer.
- Ui que fofo... – Fala Thar ao passar e ver o
olhar deles dois e também escutar uma parte da conversa.
- Você não tem um caixa para organizar não? –
Fala Arthit com vergonha.
- Até tenho, mas aqui está muito mais
interessante.
- Vai!
Somchai rir.
- Está rindo de que?
- De você, sua cara está vermelha igual a de um
morango.
- Pelo menos eu não queimei minhas mãos. – Fala
sem jeito e indo para sua sala.
Seria as coisas se encaixando ou apenas uma
calmaria antes da tempestade? Agora que um motivo importe foi revelado, as
coisas ficaram mais claras, no pior das hipóteses é algo de muito rim e grave acontecer.
O que no momento não vai, essa história deixa quem a ler com fome, o que me lembra
da receita que começamos. Bem um ingrediente fundamental em um relacionamento é
a comunicação que vem a ser a calda do nosso bolo, algo tão impotente que fazer
os opostos de atraírem.
Nesse momento esses dois personagens começam a
se entender, a sentir os seus motivos e medos o que eleva a nossa narrativa.
CONTINUA...
Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena
TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!
Maravilhoso até agora quero o outros capítulos
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