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Web-Série: Candy Crush - Segundo Capítulo

  ATENÇÃO:

CANDY CRUSH  - SEGUNDO CAPÍTULO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS

SINOPSE: A vida de um jovem aspirante a chefe de cozinha muda radicalmente quando o mesmo é forçado a estagiar em uma confeitaria, pois além de não ser fã de doces sua vida anda muito amaga, algo que iria mudar em breve já que nesse lugar recheado de glossemas o mesmo iria descobrir o sentir do amor e também o porque das pessoas procurarem uma vida mais doce, mas não se iluda até mesmo  uma confeitaria pode ser palco de uma grande aventura e um romance de tirar o fôlego.   


Segundo Capitulo: Pensamentos

Para fazer um bom bolo, precisa de farinha de qualidade, ovos, leite, manteiga e fermento, junta tudo e fax um excelente bolo, para o amor não é tão diferente e ela também tem ingredientes o primeiro é duas pessoas, o segundo a vivencia e é nessa vivencia que ele vai surgindo até que se possa colocar as outras coisas desejadas.

Já se passou uma semana do início do estágio de Somchai, o que lhe tirava do sério, pois para Arthit ele nunca fazia direito as receitas, para o mesmo faltava sabor, até parece que o chefe queria que o aluno desistisse, mas na verdade queria que ele entendesse o porque que eu sobremesa bem-feita era tão idolatrada.

- Hoje o movimento está pouco Thar. – Afirma Som que estava no balcão com Thar.

- Dia de quarta sempre é assim, acho que é porque é o meio da semana. Deu certo fazer as sobremesas?

- Acho que deu, Arthit não disse nada, acho que finalmente acertei o gosto que ele queria.

- Sei não, mas vocês vão acabar se gostando. – Rir.

- Prefiro comer sal puro.

- Olha...nunca diga nunca.

- Som vem aqui” – Grita Arthit da cozinha.

- Oi. – Fala Som ao chegar.

- Veja, fiz essa sobremesa para você.

- Pra mim? Eu já disse que não gosto de doce.

- Exatamente por isso, isso é um prato meio salgado, as coisas doces são versátil se usados da maneira correta.

- O que você fez?

- Um bife de chocolate, não é bem uma sobremesa, mas o chocolate está inserido.   

- Você fazendo algo para mim? Você só faz brigar comigo.

- Porque você só vai coisa errada. –Olha fazendo careta. – Vai comer ou não?

- Vou agonia, só estranhei. – Sentasse na mesa e da primeira garfada no prato feito especialmente para ele.

- Eai?

- Eu achei que era algo completamente de chocolate e que ia ser inguento, mas até que é bom.

- Viu? Não é ruim o doce e ele se mistura muito bem com o salgado – Respira fundo. – Agora vou para o meu escritório, a afilia de Tokyo trocou chantili por creme de queijo.

- Ok. – Ao ver Arthit saindo fala. – Obrigado.

- Por nada. – Recebe esse por nada com um sorriso de seu chefe.

A algo que balançava Som com aquela atitude, algo dentro dele estaria amadurecendo, mas são coisas que mais a adiante serão reveladas, na faculdade sua leve, porém notável mudança de humor chama atenção.

- Viu um anjo ou só estar de bom humor. – Pergunta Anong.

- Engraçada, só estou pensativo.

- Não pense demais, sua cabeça pode explodir, mas a afinal o que está lhe fazendo pensar tanto?

- Nada, apenas coisas da minha cabeça, acho que ando trabalhando demais, Arthit não me dá folga. – Suspira.

- Suspirou, ele fez algo que tocou seu coração de pedra não foi?

- Fez..raiva e esfregou suas habilidades culinárias na minha cara.

- Qual a receita que ele fez que te deixou assim?

- Bife ao molho de chocolate e te digo uma coisa, ficou uma delícia, acho que ele quer me converter a força.

- Ou lhe conquistar pelo estomago. – Rir.

- Sem chance.

Mas tarde no trabalho, ao chegar tem logo um susto ao entrar na cozinha.

- Cadê o Chefe Thar?

- Ele ta ocupado resolvendo umas coisas, porque? Sentido falta dele?

- Lógico, eu sempre chego e ele me olha com cara feia, é impossível não estranhar.

- Eu acho que você começou a gostar dele e não coragem de assumir.

- Só faz uma semana que eu conheço o cara e até agora só recebi cara feia.

- Só esteja aberto.

Chega a ser engraçado, será que em uma semana alguém pode se apaixonar? Tem quem diga que só precisa bater o olho em alguém que o amor acontece, mas o amor não é tão simples ou fácil assim, bem, não é para quem não acredita nele ou não o consegui enxergar.

A cada dia e a cada minuto que passava, Som deixava de lado seu quase ódio por doces, em um dia qualquer na Blue.

- Thar não aguento mais fazer isso. – Afirma Som vindo da cozinha se reclamando.

- O que foi?

- Veja minhas mãos. – As mostra. – Estão destruídas.

- Pornô demais faz isso tem que usar um lubrificante.

- É o que?

- Am?

- Estou falando que estou com as mãos queimadas de fazer o fios de ouro...

- Ahh...achei que estava falando de outro assunto.

- Eu não vou nem perguntar.

- Deixa eu ver. – Fala Arthit se aproximando. – Não se faz fios de ouro com as mãos, pega o instrumento e começa a pincela, previne que se queime e outra existe termômetro para verificar o caramelo, não use os dedos. – Rir.

- Eu fiz isso e mesmo assim estou nessa situação. – Aponta para uma ferida. – Essa aqui parece até o você. – Rir.

- Sabe o que é bom para isso?

- O que?

- Chocolate.

- Como você não é diabético?

- Não...chocolate tem banham de cacau, que seria uma tipo de pomada, vai aliviar, ficar com cheiro bom e ainda curar.

O leva para a cozinha para que possa passar a banha de cacau nele.

- Seja mais cuidadoso. – Resmunga.

- Estou fazendo o meu melhor, não tenho culpa se é tão sensível. – Fala fazendo massagem em suas mãos. – Posso fazer uma pergunta?

- Pode, mas não garanto que iria responder.

- Porque odeia tanto doce?

- Não é que eu odeie, é que me traz recordações não tão boas.

- Me conta a história, assim, posso parar de pegar no seu pé.

- Eu tinha um namorado, também aspirante a chefe de cozinha, ele ama doces, fazia de tudo, bolos, tortas, do simples ao sofisticado. Toda sexta ele me dava um doce, e dizia “isso é tão saboroso como o nosso amor” “somos doces igual a esse chocolate”, tão doce que na primeira oportunidade, que foi na semana que fui a um acampamento, ele ficou com outra pessoa, quando volte, o pequei ele na cama com essa outra pessoa, dizendo as mesmas frases e colocando o doce na boca igual fazia comigo. Então peguei aversão a doce, toda vida que vejo me faz lembrar dele e você porque é fascinado?

- Bem, meu avô era confeiteiro, toda vez que eu estava triste ele vinha com algo saboroso para mim, toda vinda que eu estava de coração partido ele vinha colar com uma das suas criações, até que começou a me ensinar e fui pegando gosto e comecei a ver no rosto das pessoas que quando elas comem o que faço e isso dá um abraço nelas e a deixam mais felizes, sinto que estou continuando o que ele começou, levar o sentimento bom para quem precisa. – Para de massagear suas mãos. – Pronto. – Respira. – Não vou poder te salvar sempre, precisa deixa o passado de lá e se esforça, aliás, querer aprender, lá fora pode encontrar alguém que não seja compreensivo como eu.

- Então só tem uma solução.

- Qual?

- Poderia me ensinar?

- Será um prazer.

- Ui que fofo... – Fala Thar ao passar e ver o olhar deles dois e também escutar uma parte da conversa.

- Você não tem um caixa para organizar não? – Fala Arthit com vergonha.

- Até tenho, mas aqui está muito mais interessante.

- Vai!

Somchai rir.

- Está rindo de que?

- De você, sua cara está vermelha igual a de um morango.

- Pelo menos eu não queimei minhas mãos. – Fala sem jeito e indo para sua sala.

Seria as coisas se encaixando ou apenas uma calmaria antes da tempestade? Agora que um motivo importe foi revelado, as coisas ficaram mais claras, no pior das hipóteses é algo de muito rim e grave acontecer. O que no momento não vai, essa história deixa quem a ler com fome, o que me lembra da receita que começamos. Bem um ingrediente fundamental em um relacionamento é a comunicação que vem a ser a calda do nosso bolo, algo tão impotente que fazer os opostos de atraírem.

Nesse momento esses dois personagens começam a se entender, a sentir os seus motivos e medos o que eleva a nossa narrativa.   


CONTINUA...



CONSIDERAÇÕES FINAIS:



Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena



TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!

 



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