ATENÇÃO:
O ELEFANTE DE JADE - OITAVO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Oitavo Capítulo: Destino Incerto
No dia seguinte Thin vai para casa e como a
turma estava preocupada com ele, ficou decidido que Chan dormiria com ele e um
dos outros amigos ficaria na casa também para vigiar, se algo acontecesse seria
três contra que viesse, uma lógica até que racional, levando em conta que
quanto mais melhor.
No quarto de Thin.
- Não precisava disso.
- Nunca gostou muito de ser ajudado, me diga o
porquê?
Thin e Chan estavam deitados na cama.
- Porque Chan, as pessoas costumavam mentir
muito para mim, então perdi a confiança, ainda me sinto estranho com toda essa
atenção.
- Acho que isso é culpa minha também, não
deveria ter mexido com você.
- Pois é, no final arrumei amigos, um namorado
e um inimigo fatal... Eu ainda acho que a vida está de brincadeira comigo. –
Rir.
- Sabe o que mais um namorado faz? – Coloca a
mão no seu peito e começa a alisar.
- Pare com pensamentos pervertidos, o Wut está
lá fora...
- Ele não vai ouvir nada... – Beija. – Em? O
que me diz? Você já me ouviu fazendo, quer experimentar também não?
- Você não vai desistir, né?
- Não, até eu conseguir.
- Se conseguir vai me deixar?
- Muito pelo contrário...
Thin o puxa para cima dele.
- Espero que dê conta. – Beija.
Os dois começaram a se beijar, Chan tirou a
camisa e em seguida Thin também, os beijos eram tão quentes que fizeram todo e
qualquer vidro do quarto ficar embaçado, mas não seria dessa vez, alguém bateu
desesperadamente na porta cortando todo o clima, os dois saem para fora
correndo.
- Quem é, Wut?- Pergunta Chan.
- Não sei, não abrira ainda.
- Quem é? – Grita Thin.
- Queria falar com vocês!
- Parece a voz de Lua. – Afirma Wut.
Thin vai abrir e encontra lua todo machucado, o
coloca para dentro e começa a cuidar dele, em seguida as meninas chegam.
- Agora que estão todos aqui, o que aconteceu?
– Pergunta Thin.
- Estamos todos tranquilos, eu tinha acabado de
pegar minhas frutinhas, quando um homem cheio de tatuagem chegou com o seu
professor, ele e seus homens começaram a fazer perguntas e perguntas, nós lhe
demos as respostas, não tinha para que usar da violência. Aí o Prai olhou para
ele, e disse em alto e bom som “No fim vocês serão derrotados, e todo o mal
acabará” o tal homem riu, puxou uma arma e atirou em Prai, um tiro na cabeça,
em seguida mandou seus capangas atearem fogo, muita gente está machucada, aí
decidiram vir procurar vocês, Prai acreditava que vocês são os únicos que podem
deter aquele homem, mas terão que fazer um sacrifício.
- Um sacrifício? – Pergunta Pen olhando para
Thin.
- O elefante de Jade tem que ser destruído, ou
vai sempre aparecer um querendo sua grandeza.
- Mas, se destruir o elefante, Thin e Chan irão
morrer. – Afirma Kanya.
- Tem outra solução? – Pergunta Bup.
- Não, o elefante tem que ser destruído, diz a
lenda que tinha outro modo de parar as pessoas feitas pelas forças do mau, que
seria destruir o elefante, em noite de lua cheia, assim acabaria com tudo e
todos que queriam ter o seu poder.
- Se eles tivessem seguido a outra opção nunca
teriam ficado juntos, por mais que ficaram por pouco tempo. – Afirma Wut.
- A arma da Lua cheia, Wut e Pen sempre
estiveram ao nosso lado, eles quem tem que dar o primeiro passo para destruir o
elefante de jade. – Afirma Thin. – Era isso que Prai queria dizer quando disse
o significado dos nossos nomes.
- Eu não posso fazer isso, não posso ser a
causa da morte do meu irmão. – Afirma Pen confusa.
- Eu já vivi bastante... E fiz de tudo um pouco
e outra não posso deixar pessoas inocentes morrerem por minha causa, isso é
injusto com elas, não fizeram nada para merecer isso.
- Thin e Chan, a arma da lua cheia é sua aliada
mais poderosa, seus amigos que sempre estiveram ao seu lado. – Afirma Lua. –
Prai era meu irmão, guardamos o elefante até os guardiões aparecerem, agora ele
está morto, mas morreu com honra e sendo sábio, foi corajoso até o fim, pena
que quem o matou era um verdadeiro covarde.
- Bup, quando vai ter lua cheia? – Pergunta
Chan.
- Bem... – Olha no celular. – No último dia do
mês, ou seja, depois de amanhã.
- O dia final do prazo do professor. – Afirma
Thin olhando para Chan.
- Vai ser derrotado duas vezes, então. – Afirma
Chan.
- O quê? – Grita Pen. – Como pode dizer isso?
Você vai morrer, como está conformado assim?
- Pen, eu já fiz de tudo um pouco, demorou um
pouco mais estou com quem eu amo e cercado de gente que gosta de cuidar de mim
e no final o que nos espera é a morte, prefiro morrer ao lado do Thin que é
quem eu amo e vivermos a eternidade juntos do que viver sabendo que pessoas
sempre irão se machucar por nossa causa.
- Mesmo assim vai ficar sem sexo hoje... –
Afirma Thin rindo.
- O quê? Por quê?
- A gente tem que cuidar do Lua e ainda tem que
bolar o plano para derrotar o professor e o tatuado, acho que né só se matar
não, vocês fazem um drama.
Na manhã seguinte, Bup e Kanya cuidam de Lua
que estava muito ferido, Pen e Wut saíram para a escola para pegar documentos e
atividades e Thin e Chan foram passear, já que iria morrer, queriam se curtir
ao máximo.
Na escola, tudo estava ocorrendo bem, Pen não
sai de perto de Wut e o mesmo fazia a mesma coisa, na hora do almoço.
- Isso se não for loucura é o quê? – Fala Pen
bebendo chá verde.
- Tem que ter calma, daqui a pouco vai engolir
o canudo. – Lhe da um lenço. – Toma, limpa a boca.
- Obrigada, mas isso é loucura.
- É eu sei... – Olha em volta e repara em uma
multidão se formando. – Será que tem apresentação hoje?
- Hoje né quinta? As apresentações são apenas
na sexta.
Correm para ver o que era, quando chegam se
deparam com uma cena chocante de um filme de terror, o professor estava
amarrado em um tronco de madeira, em volta galões de gasolina e uma espécie de
ativador. Ao lado dele tinha uma caixa de som que começa a tocar.
- Posso não ser professor, ou algo que envolva
estudos, mas sempre admirei as escolas e faculdades, dito isso irei-lhes dá uma
lição, essa, que nunca irão esquecer. Vejam o que acontece com trapaceiros.
Algo é ativado logo em seguida e o professor
vendo que o fogo iria começar, reparou que Pen e Wut estavam lá e gritou.
- Me desculpem, o elefante era o único jeito. –
E então começa a pegar fogo, gritava, gritava até que a voz falou novamente.
- Nunca trapaceiem, crianças. Ou seu final
feliz se tornará em um incrível pesadelo. – O som acaba e os galões de gasolina
explodem com isso o professor também explode, seus pedaços ficaram por toda
parte, Pen ao olhar aquilo correu para vomitar e em seguida foi para casa junto
a Wut.
Em casa eles contaram o ocorrido, e também
todos os jornais noticiaram a morte do professor.
- É isso... Talvez por ele ter falhado esse foi
o castigo dele, agora entendo porque estava tão desesperado. – Afirma Bup.
- Como ele não está mais no comando, isso quer
dizer que o chefe da máfia é o inimigo final. Poderoso, maldoso, debochado e
irônico, um verdadeiro vilão. – Afirma Kanya.
- Sabe é engraçado o enredo dessa história,
começou como um romance, aliás, não deixou de ser, mas tem ação, aventura, terror,
isso daria um filme e tanto. – Afirma Wut irônico.
- Mas, se a gente contasse ninguém iria
acreditar. – Afirma Thin.
- Minha gente, alguém morreu e vocês estão
pensando em contar essa loucura, os próximos serão a gente se não bolarmos o
plano para derrotar esse poderoso chefão. – Afirma Pen.
- Então, chegou a hora do ato final da nossa
narrativa. – Afirma Chan.
Em algum lugar.
- Já que o professor falhou, eu irei resolver isso pessoalmente, essas crianças poderiam ter entregue o elefante tranquilamente, mas quiseram lutar, então o desafio foi aceito, amanhã o elefante de jade será meu ou de mais ninguém.
TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!
Comentários
Postar um comentário