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WEB-SÉRIE: O Elefante de Jade - Oitavo Capitulo

  ATENÇÃO:

O ELEFANTE DE JADE  - OITAVO CAPÍTULO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS

SINOPSE: Dois estudantes de mundos diferentes, mas unidos pelo passado, vão a um acampamento, mas acabam entrando em uma grande aventura sobrenatural e romântica, na qual vão responder algumas perguntas do passado. 



Oitavo Capítulo: Destino Incerto

No dia seguinte Thin vai para casa e como a turma estava preocupada com ele, ficou decidido que Chan dormiria com ele e um dos outros amigos ficaria na casa também para vigiar, se algo acontecesse seria três contra que viesse, uma lógica até que racional, levando em conta que quanto mais melhor.

No quarto de Thin.

- Não precisava disso.

- Nunca gostou muito de ser ajudado, me diga o porquê?

Thin e Chan estavam deitados na cama.

- Porque Chan, as pessoas costumavam mentir muito para mim, então perdi a confiança, ainda me sinto estranho com toda essa atenção.

- Acho que isso é culpa minha também, não deveria ter mexido com você.

- Pois é, no final arrumei amigos, um namorado e um inimigo fatal... Eu ainda acho que a vida está de brincadeira comigo. – Rir.

- Sabe o que mais um namorado faz? – Coloca a mão no seu peito e começa a alisar.

- Pare com pensamentos pervertidos, o Wut está lá fora...

- Ele não vai ouvir nada... – Beija. – Em? O que me diz? Você já me ouviu fazendo, quer experimentar também não?

- Você não vai desistir, né?

- Não, até eu conseguir.

- Se conseguir vai me deixar?

- Muito pelo contrário...

Thin o puxa para cima dele.

- Espero que dê conta. – Beija.

Os dois começaram a se beijar, Chan tirou a camisa e em seguida Thin também, os beijos eram tão quentes que fizeram todo e qualquer vidro do quarto ficar embaçado, mas não seria dessa vez, alguém bateu desesperadamente na porta cortando todo o clima, os dois saem para fora correndo.

- Quem é, Wut?- Pergunta Chan.

- Não sei, não abrira ainda.

- Quem é? – Grita Thin.

- Queria falar com vocês!

- Parece a voz de Lua. – Afirma Wut.

Thin vai abrir e encontra lua todo machucado, o coloca para dentro e começa a cuidar dele, em seguida as meninas chegam.

- Agora que estão todos aqui, o que aconteceu? – Pergunta Thin.

- Estamos todos tranquilos, eu tinha acabado de pegar minhas frutinhas, quando um homem cheio de tatuagem chegou com o seu professor, ele e seus homens começaram a fazer perguntas e perguntas, nós lhe demos as respostas, não tinha para que usar da violência. Aí o Prai olhou para ele, e disse em alto e bom som “No fim vocês serão derrotados, e todo o mal acabará” o tal homem riu, puxou uma arma e atirou em Prai, um tiro na cabeça, em seguida mandou seus capangas atearem fogo, muita gente está machucada, aí decidiram vir procurar vocês, Prai acreditava que vocês são os únicos que podem deter aquele homem, mas terão que fazer um sacrifício.

- Um sacrifício? – Pergunta Pen olhando para Thin.

- O elefante de Jade tem que ser destruído, ou vai sempre aparecer um querendo sua grandeza.

- Mas, se destruir o elefante, Thin e Chan irão morrer. – Afirma Kanya.

- Tem outra solução? – Pergunta Bup.

- Não, o elefante tem que ser destruído, diz a lenda que tinha outro modo de parar as pessoas feitas pelas forças do mau, que seria destruir o elefante, em noite de lua cheia, assim acabaria com tudo e todos que queriam ter o seu poder.

- Se eles tivessem seguido a outra opção nunca teriam ficado juntos, por mais que ficaram por pouco tempo. – Afirma Wut.

- A arma da Lua cheia, Wut e Pen sempre estiveram ao nosso lado, eles quem tem que dar o primeiro passo para destruir o elefante de jade. – Afirma Thin. – Era isso que Prai queria dizer quando disse o significado dos nossos nomes.

- Eu não posso fazer isso, não posso ser a causa da morte do meu irmão. – Afirma Pen confusa.

- Eu já vivi bastante... E fiz de tudo um pouco e outra não posso deixar pessoas inocentes morrerem por minha causa, isso é injusto com elas, não fizeram nada para merecer isso.

- Thin e Chan, a arma da lua cheia é sua aliada mais poderosa, seus amigos que sempre estiveram ao seu lado. – Afirma Lua. – Prai era meu irmão, guardamos o elefante até os guardiões aparecerem, agora ele está morto, mas morreu com honra e sendo sábio, foi corajoso até o fim, pena que quem o matou era um verdadeiro covarde.

- Bup, quando vai ter lua cheia? – Pergunta Chan.

- Bem... – Olha no celular. – No último dia do mês, ou seja, depois de amanhã.

- O dia final do prazo do professor. – Afirma Thin olhando para Chan.

- Vai ser derrotado duas vezes, então. – Afirma Chan.

- O quê? – Grita Pen. – Como pode dizer isso? Você vai morrer, como está conformado assim?

- Pen, eu já fiz de tudo um pouco, demorou um pouco mais estou com quem eu amo e cercado de gente que gosta de cuidar de mim e no final o que nos espera é a morte, prefiro morrer ao lado do Thin que é quem eu amo e vivermos a eternidade juntos do que viver sabendo que pessoas sempre irão se machucar por nossa causa.

- Mesmo assim vai ficar sem sexo hoje... – Afirma Thin rindo.

- O quê? Por quê?

- A gente tem que cuidar do Lua e ainda tem que bolar o plano para derrotar o professor e o tatuado, acho que né só se matar não, vocês fazem um drama.

Na manhã seguinte, Bup e Kanya cuidam de Lua que estava muito ferido, Pen e Wut saíram para a escola para pegar documentos e atividades e Thin e Chan foram passear, já que iria morrer, queriam se curtir ao máximo.

Na escola, tudo estava ocorrendo bem, Pen não sai de perto de Wut e o mesmo fazia a mesma coisa, na hora do almoço.

- Isso se não for loucura é o quê? – Fala Pen bebendo chá verde.

- Tem que ter calma, daqui a pouco vai engolir o canudo. – Lhe da um lenço. – Toma, limpa a boca.

- Obrigada, mas isso é loucura.

- É eu sei... – Olha em volta e repara em uma multidão se formando. – Será que tem apresentação hoje?

- Hoje né quinta? As apresentações são apenas na sexta.

Correm para ver o que era, quando chegam se deparam com uma cena chocante de um filme de terror, o professor estava amarrado em um tronco de madeira, em volta galões de gasolina e uma espécie de ativador. Ao lado dele tinha uma caixa de som que começa a tocar.

- Posso não ser professor, ou algo que envolva estudos, mas sempre admirei as escolas e faculdades, dito isso irei-lhes dá uma lição, essa, que nunca irão esquecer. Vejam o que acontece com trapaceiros.

Algo é ativado logo em seguida e o professor vendo que o fogo iria começar, reparou que Pen e Wut estavam lá e gritou.

- Me desculpem, o elefante era o único jeito. – E então começa a pegar fogo, gritava, gritava até que a voz falou novamente.

- Nunca trapaceiem, crianças. Ou seu final feliz se tornará em um incrível pesadelo. – O som acaba e os galões de gasolina explodem com isso o professor também explode, seus pedaços ficaram por toda parte, Pen ao olhar aquilo correu para vomitar e em seguida foi para casa junto a Wut.

Em casa eles contaram o ocorrido, e também todos os jornais noticiaram a morte do professor.

- É isso... Talvez por ele ter falhado esse foi o castigo dele, agora entendo porque estava tão desesperado. – Afirma Bup.

- Como ele não está mais no comando, isso quer dizer que o chefe da máfia é o inimigo final. Poderoso, maldoso, debochado e irônico, um verdadeiro vilão. – Afirma Kanya.

- Sabe é engraçado o enredo dessa história, começou como um romance, aliás, não deixou de ser, mas tem ação, aventura, terror, isso daria um filme e tanto. – Afirma Wut irônico.

- Mas, se a gente contasse ninguém iria acreditar. – Afirma Thin.

- Minha gente, alguém morreu e vocês estão pensando em contar essa loucura, os próximos serão a gente se não bolarmos o plano para derrotar esse poderoso chefão. – Afirma Pen.

- Então, chegou a hora do ato final da nossa narrativa. – Afirma Chan.

Em algum lugar.

- Já que o professor falhou, eu irei resolver isso pessoalmente, essas crianças poderiam ter entregue o elefante tranquilamente, mas quiseram lutar, então o desafio foi aceito, amanhã o elefante de jade será meu ou de mais ninguém.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena

TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!


 



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