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Web-Série: Candy Crush - Terceiro Capítulo

  ATENÇÃO:

CANDY CRUSH  - TERCEIRO CAPÍTULO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS

SINOPSE: A vida de um jovem aspirante a chefe de cozinha muda radicalmente quando o mesmo é forçado a estagiar em uma confeitaria, pois além de não ser fã de doces sua vida anda muito amaga, algo que iria mudar em breve já que nesse lugar recheado de glossemas o mesmo iria descobrir o sentir do amor e também o porque das pessoas procurarem uma vida mais doce, mas não se iluda até mesmo  uma confeitaria pode ser palco de uma grande aventura e um romance de tirar o fôlego.   


Terceiro Capitulo: Entrega

A coisa até aqui ia bem, sem murchar igual ao um suflê mau feito ou pudim que passou de ponto, até que alguém resolveu tomar coragem. Na Blue por volta das 19 horas, Arthit ensinava Somchai na cozinha, estavam fazendo uma torta milenar, a base de biscoito amanteigado que derrete na boca e o recheio de frutas vermelhas ou da época.

- Precisa abrir bem a massa para fazer o corte. – Afirma Arthit vendo Som tentando abrir a massa que estava fria no balcão.

- Eu estou tentando, mas parece que você colocou 3 mil litros de manteiga aqui, ficou duro como pedra. – Fala batendo na massa.

- Mas desse jeito vai ficar liquido que nem o mar. – Rir indo em direção a ele, a pega por trás, coloca suas mãos em cima da dele e começa a mostra como deveria ser o movimento certo. – Veja, tem que ser assim, deligado.

Nesse momento Somchai não sabia se prestava atenção na instrução ou na mão de seu chefe que estava em cima da sua, o jovem só sentia dentro de si um frio na barriga e uma sensação estranha no peito.

- Som aprendeu? – Fala saindo de perto.

- Sim. – Fala sem jeito.

- Fiz alguma coisa errada?

- Porque?

- Está suando e todo desconsertado. – Rir.

- Eu acho que peguei o jeito e devo está cansado, já fizemos 3 receitas hoje.

- Então guarde a massa na geladeira e a gente coloca para assar amanhã.

- Certo.

- Hoje irei fechar a loja mais cedo, quer ir comer?

- Esta me chamando para comer?

- Estou, mas se disser não vou entender.

- Isso é novidade pra mim.

- Comer? Não é um encontro...o que está se passando nessa sua cabeça? – Rir. – Vou só organizar uns papeis de vejo lá fora. – Vai para o seu escritório rindo.

 Som espera Arthit na porta, o rapaz o espera com o coração acelerado, nem o mesmo entente porque seu coração estava assim, quando o viu o mesmo disparou mais forte ainda. Os dois foram para o estacionamento e no carro de Arthit se encaminharam para o restaurante onde iriam comer.

- Para onde vamos?

- Comer comida de verdade, estava pensando em Sushi, gosta?

- Sushi? – Dá uma risada. – Comida de primeiro encontro.

- Gosta ou não gosta?

- Gosto...- Para e pensa um pouco. – Posso ligar o rádio? Está muito silencioso.

- Você não sabe ficar quieto um minuto..pode sim. Mas se tiver passando uma música chata vou desligar.

- Ok. – Liga o rádio. – Música de gente apaixonada. – Passa a estação. – Mais gente apaixonada, será que não tem algo diferente nessas rádios?

- As pessoas precisam de amor, se elas não têm na vida real, tem como sentir atrás de uma boa música.

- Igual as sobremesas?

- Sim, tudo gera uma sensação.

- Que romântico, sua namorada deve ter muita sorte de ter alguém como você.

- Está comigo a quase um mês e ainda não percebeu que sou solteiro? Você não foi o único a ter um coração partido.

- E qual é sua história?

- Pessoa que eu era apaixonado me largou e foi embora para outro continente isso na mesma noite que tinha pedido em casamento.

- Pesado...

- Mas já superei. – Para o carro. – Chegamos.

O lugar era cheio de plantas, luzes parecidas com a de natal, o que dava a esse restaurante um ar romântico, calmo e afetuoso. Eles sentaram pediram a comida e continuaram conversando.

- Você não é um monstro. – Afirma Somchai.

- Não? É porque não terei minha mascara ainda. Acho que pensa assim porque não me conhece.

- Você não me deu a chance...

- E se eu desse, iria querer conhecer? – Os olhares se cruzam.

- Não, mas não te compararia com um mostro de filme de terror.

- Okay, o que quer saber?

- Cor preferida, música, passa tempo?

- Agoira quem tá achando que isso é um encontro sou eu. Bem... minha cor preferida é um azul traz confiança, gosto de música que me faça sentir bem, não tenho um gênero especifico e passa tempo eu gosto de olhar o céu, vou para a casa dos meus avós e fico olhando o céu, eles moram em uma fazenda. E você?

- Bem...gosto de preto acho uma cor do sucesso, séria e forte, pop e definitivamente meu passa tempo é ver séries, sou normal. Sabe Arthit eu até que estou pegando jeito nesse negócio de confeitaria.

- Verdade, já sabe fazer uma calda sem cristalizar. – Rir.

- Sem graça, mas é sério, não sei porque, mas estou gostando, aliás, voltando a gostar, tinha um doce que queria reproduzir.

- Qual? – A comida chega.

- Depois te conto.

Eles comem e em seguida Arthit vai deixar Somchai em casa na despedida do carro.

- Chegamos no seu dormitório!

- Foi muito boa a noite, obrigado.

- Por nada, agora vai, esta tarde e amanhã tem aula cedo.

- Ok...- Tira o cinto e olha para Arthit. – A gente pode ir ao cinema na próxima folga?

- Claro amigo.

- “Amigo”? – Dá um sorriso de canto de boca e sai do carro, mas atente de bater a porta fala. – Arthit?

- Sim?

- A nossa ida no cinema não será como amigos.

- E será o que?

- Um encontro. – Rir. – Joguei e sai correndo. – Corre para seu quarto deixando Arthit sem reação.

- Um encontro? – Dá um sorriso de orelha a orelha.

É admirável a evolução desses dois, mas uma figura do passado está preste  a retorna e esse retorno pode ser uma explosão de memórias antigas.

CONTINUA...



CONSIDERAÇÕES FINAIS:



Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena



TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!

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