ATENÇÃO:
CANDY CRUSH - TERCEIRO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Terceiro Capitulo: Entrega
A coisa até aqui ia bem, sem murchar igual ao
um suflê mau feito ou pudim que passou de ponto, até que alguém resolveu tomar
coragem. Na Blue por volta das 19 horas, Arthit ensinava Somchai na cozinha,
estavam fazendo uma torta milenar, a base de biscoito amanteigado que derrete
na boca e o recheio de frutas vermelhas ou da época.
- Precisa abrir bem a massa para fazer o corte.
– Afirma Arthit vendo Som tentando abrir a massa que estava fria no balcão.
- Eu estou tentando, mas parece que você
colocou 3 mil litros de manteiga aqui, ficou duro como pedra. – Fala batendo na
massa.
- Mas desse jeito vai ficar liquido que nem o
mar. – Rir indo em direção a ele, a pega por trás, coloca suas mãos em cima da
dele e começa a mostra como deveria ser o movimento certo. – Veja, tem que ser
assim, deligado.
Nesse momento Somchai não sabia se prestava
atenção na instrução ou na mão de seu chefe que estava em cima da sua, o jovem
só sentia dentro de si um frio na barriga e uma sensação estranha no peito.
- Som aprendeu? – Fala saindo de perto.
- Sim. – Fala sem jeito.
- Fiz alguma coisa errada?
- Porque?
- Está suando e todo desconsertado. – Rir.
- Eu acho que peguei o jeito e devo está cansado,
já fizemos 3 receitas hoje.
- Então guarde a massa na geladeira e a gente
coloca para assar amanhã.
- Certo.
- Hoje irei fechar a loja mais cedo, quer ir
comer?
- Esta me chamando para comer?
- Estou, mas se disser não vou entender.
- Isso é novidade pra mim.
- Comer? Não é um encontro...o que está se
passando nessa sua cabeça? – Rir. – Vou só organizar uns papeis de vejo lá
fora. – Vai para o seu escritório rindo.
Som
espera Arthit na porta, o rapaz o espera com o coração acelerado, nem o mesmo
entente porque seu coração estava assim, quando o viu o mesmo disparou mais forte
ainda. Os dois foram para o estacionamento e no carro de Arthit se encaminharam
para o restaurante onde iriam comer.
- Para onde vamos?
- Comer comida de verdade, estava pensando em
Sushi, gosta?
- Sushi? – Dá uma risada. – Comida de primeiro
encontro.
- Gosta ou não gosta?
- Gosto...- Para e pensa um pouco. – Posso
ligar o rádio? Está muito silencioso.
- Você não sabe ficar quieto um minuto..pode
sim. Mas se tiver passando uma música chata vou desligar.
- Ok. – Liga o rádio. – Música de gente
apaixonada. – Passa a estação. – Mais gente apaixonada, será que não tem algo
diferente nessas rádios?
- As pessoas precisam de amor, se elas não têm
na vida real, tem como sentir atrás de uma boa música.
- Igual as sobremesas?
- Sim, tudo gera uma sensação.
- Que romântico, sua namorada deve ter muita
sorte de ter alguém como você.
- Está comigo a quase um mês e ainda não
percebeu que sou solteiro? Você não foi o único a ter um coração partido.
- E qual é sua história?
- Pessoa que eu era apaixonado me largou e foi
embora para outro continente isso na mesma noite que tinha pedido em casamento.
- Pesado...
- Mas já superei. – Para o carro. – Chegamos.
O lugar era cheio de plantas, luzes parecidas
com a de natal, o que dava a esse restaurante um ar romântico, calmo e
afetuoso. Eles sentaram pediram a comida e continuaram conversando.
- Você não é um monstro. – Afirma Somchai.
- Não? É porque não terei minha mascara ainda. Acho
que pensa assim porque não me conhece.
- Você não me deu a chance...
- E se eu desse, iria querer conhecer? – Os olhares
se cruzam.
- Não, mas não te compararia com um mostro de
filme de terror.
- Okay, o que quer saber?
- Cor preferida, música, passa tempo?
- Agoira quem tá achando que isso é um encontro
sou eu. Bem... minha cor preferida é um azul traz confiança, gosto de música
que me faça sentir bem, não tenho um gênero especifico e passa tempo eu gosto
de olhar o céu, vou para a casa dos meus avós e fico olhando o céu, eles moram
em uma fazenda. E você?
- Bem...gosto de preto acho uma cor do sucesso,
séria e forte, pop e definitivamente meu passa tempo é ver séries, sou normal. Sabe
Arthit eu até que estou pegando jeito nesse negócio de confeitaria.
- Verdade, já sabe fazer uma calda sem
cristalizar. – Rir.
- Sem graça, mas é sério, não sei porque, mas
estou gostando, aliás, voltando a gostar, tinha um doce que queria reproduzir.
- Qual? – A comida chega.
- Depois te conto.
Eles comem e em seguida Arthit vai deixar
Somchai em casa na despedida do carro.
- Chegamos no seu dormitório!
- Foi muito boa a noite, obrigado.
- Por nada, agora vai, esta tarde e amanhã tem
aula cedo.
- Ok...- Tira o cinto e olha para Arthit. – A gente
pode ir ao cinema na próxima folga?
- Claro amigo.
- “Amigo”? – Dá um sorriso de canto de boca e
sai do carro, mas atente de bater a porta fala. – Arthit?
- Sim?
- A nossa ida no cinema não será como amigos.
- E será o que?
- Um encontro. – Rir. – Joguei e sai correndo. –
Corre para seu quarto deixando Arthit sem reação.
- Um encontro? – Dá um sorriso de orelha a
orelha.
É admirável a evolução desses dois, mas uma
figura do passado está preste a retorna
e esse retorno pode ser uma explosão de memórias antigas.
CONTINUA...
Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena
TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!
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