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WEB-SÉRIE: O Elefante de Jade - Quarto Capitulo

 ATENÇÃO:

O ELEFANTE DE JADE  - QUARTO CAPÍTULO

CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA

DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA

WEB-SÉRIE ESCRITA EM DEZ CAPÍTULOS

 PROTEGIDA POR DIREITOS AUTORAIS E FISCALIZADAS PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
DISPONÍVEL POR 45 DIAS

NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS

SINOPSE: Dois estudantes de mundos diferentes, mas unidos pelo passado, vão a um acampamento, mas acabam entrando em uma grande aventura sobrenatural e romântica, na qual vão responder algumas perguntas do passado. 



Quarto Capítulo: No Caminho do Elefante

Na vila os dois aspirantes a heróis se preparavam para ir a cachoeira, pois era a melhor pista que eles tinham. Lua os observava e pensava que mesmo sabendo a meia verdade os mesmos ainda não tinham entendido o verdadeiro significado de ser os dois, não tinham entendido o que o destino os reservavam. 

- Pegou tudo? – Pergunta Chan.

- Sim.  Por que a preocupação? Nós vamos e iremos voltar rapidamente. 

- Por nada, vai que tem alguma coisa no caminho, então precisamos estar preparados, afinal de contas só iremos retornar amanhã. – Sai da tenda e Lua vai atrás dele. 

- Por que não conta logo à verdade a ele e deixa de tentar cuidar dele da forma errada?

- Do que está falando? 

- Thin te contou porque te odeia e o que você fez, agora conte a ele o porquê e o que sente de verdade. De todo modo o caminho é longo, só tente conversar. 

- Vamos! – Fala Thin ao sair. 

No acampamento os meninos estavam ansiosos, não podiam se comunicar com seus amigos para saber se tudo estava dando certo ou se precisavam de ajuda, ao andar pelas cabanas Wutpercebe algo estranho. 

- Gente, a estrada não estava interditada? – Fala Wut retornando para perto dos seus amigos.

- Estava não, ainda está, segundo o professor ficará pronta amanhã. – Afirma Pen.

- E como eu vi um carro chegando aqui? 

- Como assim? 

- Eu acabei de ver um carro passando. – Afirma Wut. 

- Tem certeza do que viu? – Pergunta Bup.

- Estou cansado e não bêbado, sei o que eu vi. 

- Devem ter consertado já, mas aí não iria fazer sentido, se já está pronta à gente poderia ter ido ajudar Chan e Thin, o professor deveria ter avisado. – Afirma Kanya. 

- Algo de errado não está certo, sinto cheiro de mentiroso no ar. – Afirma Pen.

- Qual o motivo dele mentir? – Pergunta Bup. 

- Se ele estiver mentido iremos descobrir. – Afirma Wut. 

O caminho para a cachoeira é bem verde, tem várias pedras no chão de ambos os tamanhos, a vista por mais que coberta pela natureza é de arrepiar e elegante, ou seja, tem seu charme, muito bonita de fato. Os dois andaram por 2 km mudos, ninguém falava nada até que o silêncio foi quebrado quando eles param para descansar um pouco. 

- Thin! 

- Oi! 

- Me desculpe pelo o que fiz com você. 

- Já é um pouco tarde, mas aceito suas desculpas. 

- Eu realmente sinto muito, não sabia que tinha te machucado tanto, a intenção não era essa...

- E tinha alguma intenção por trás? 

- Eu... – Para e pensa um pouco. – Acho melhor continuarmos, está perto de anoitecer, o ponto que Lua disse para passarmos a noite é mais a frente. 

Continuam a andar, até chegarem a um córrego, lá fizeram uma fogueira e começaram a olhar para o céu esperando as estrelas. 

- Você não é mais tão parecido com um monstro como era no passado... – Afirma Thin rindo. 

- As coisas mudam, as pessoas também. 

- Naquela época eu costumava ir ao parque quase toda noite, sempre ia olhar as estrelas, vivia em busca de uma estrela cadente. 

- Por quê? 

- Queria desejar que gostasse de mim da mesma forma que eu gostava de você. Depois do ocorrido, eu continuei indo, mas o meu desejo era esquecê-lo.

- Que ironia. E acabou comigo... – Rir.

- Culpa do destino, acho que era para eu ver que você tinha mudado. 

- Talvez, nem mudei tanto assim, lembra que eu gostava de mostrar meus músculos? 

- Claro, todo fim de jogo tirava a camisa suada e fedendo e jogava para quem quisesse pegar, eu sempre achei desnecessário. 

- Você que mandava...

- Era porque eu queria ver também, mas não precisa me obedecer. – Os dois começam a rir. 

- Até hoje eu faço por sua causa. – Olha nos olhos de Thin. – Eu realmente sinto muito em tê-lo afastado. 

- A gente era inseparável... – Retribui o olhar.

- Mas eu tive que fazer... Eu não prestava para você, ainda acho que não presto. Eu fiz aquilo no banheiro para ver que eu não era bom para te ter como meu namorado, mas não sabia que iria ficar tão magoado, briguei com você para se afastar, e me afastar do que eu estava sentindo, geralmente eu ficava com rapazes apenas por diversão até te conhecer e me apaixonar por você. 

- Sabe que é sério isso que está dizendo, né? 

- Sim, já que estamos aqui e temos que praticamente salvar a terra...

- Exagerado!

- Pelo menos precisa saber a verdade é necessário já que me contou que me odiava... Saiba que nunca te odiei, na verdade eu sempre gostei de você, Thin.

Os olhares ficaram mais profundos, as estrelas e a lua mais brilhantes, deixando o clima perfeito, e foi ideal, pois em seguida Chan beija Thin. Será o amor falando mais alto? Quando o beijo é dado um som parecido com o de um elefante se escuta por todo o lugar. 

Na vila ao ouvir o som. 

- Prai, acho que eles se perdoaram. – Afirma Lua. 

- Exatamente como aconteceu a 100 anos atrás, o perdão e o começo do amor deles. Afinal de contas eles precisaram ser fortes. A história deles está apenas começando.

- Será que vão conseguir achar o elefante amanhã? 

- O elefante já cantou, né? Agora é aguardar. 

Voltando aos dois amantes, eles ainda estão se beijando, mal ouviram o som do elefante, quando pararam voltaram a olhar as estrelas e a lua. O relógio marca meia noite, a terra começa a tremer.

- Que isso? – Pergunta Thin se levantando. 

- Deve ser os espíritos se agitando. Hoje é o aniversário.

No acampamento coisas começam a acontecer, essas como ventanias, coisas pegando fogo do nada.

- TÁ SINISTRO! – Afirma Bup.

- Ninguém estava lá fora meia noite. – Afirma Wut. – Como isso pode está acontecendo?

- Não sei, mas espero que os meninos encontrem o elefante rápido. 

- Ok, vamos ajudar as pessoas... – Afirma Wut. 

Voltando a Thin e Chan.

- Thin, olha! 

Chan aponta para várias almas que apareceram, os dois pegaram as lanternas e começaram a correr, corria tanto que o pé batia na bunda, até que ouviram um barulho de água e param. 

- Será a cachoeira? – Pergunta Thin. 

- Só indo conferir.

Eles correm mais um pouco e chegam a uma ponte sobre o rio, passam com cuidado, até que uma taboa quebra e Chan cai. Thin corre para ajudá-lo e felizmente consegue, em seguida, encontram a cachoeira, ela é simplesmente linda, a lua batia na sua água e ilumina de tal forma que parecia cristais caindo, eles a iluminam com suas lanternas e ver que a sombra da mesma reflete claramente um elefante, então entram nela. 

Ao entrarem são transportados para algum lugar e eles veem dois rapazes em um lugar parecido com o que eles fizeram a fogueira.

- O que olha tanto para o céu? – Pergunta um deles se aproximando do que estava sentado.

- Procuro algumas respostas para acabar com essa guerra e fazer com que nossos pais nos aceitem. 

- Seu nome significa sol, mas ama as estrelas, eu também já procurei também algumas respostas.

- Veja uma estrela cadente, rápido um pedido. – Fecham os olhos e dão as mãos. – Algo que acabe com essa guerra. – Pensam juntos. 

O fogo da fogueira subiu, brilhou mais forte...

- Escutem com cuidado, lhes dou seu pedido e o tempo para que vejam seu amor, mas terão que me dar sua vida para assim viverem como um, quando um morrer o outro morrerá também assim ficarãojuntos por toda a eternidade. – Algo brilha nospescoços deles. – Esse presente é o elefante de jade, ele é poderoso suficiente para acabar com a guerra, mas só funciona quando estiverem as duas metades juntas. 

Os meninos retomam a caverna.

-  Por isso que na caverna dizia: “Dois como um, um como dois” e “As duas partes de um libertam o elefante sagrado”. – Afirma Thin. – Os dois se completavam não só no amor. 

- Mas, era a razão de vida um do outro. 

O dia já estava perto de amanhecer.

- O elefante de jade é como um coração, tem duas metades...

- Como o norte e sul.

- O que tinha nome de sol era de onde? – Pergunta Chan.

- Norte e o outro do sul. Então você fica com lado esquerdo e eu com o direito. 

- Tem certeza? 

- Tenho. 

Ouviu o barulho do elefante e o colar começa a brilhar no fundo da caverna. 

- Então, vamos. – Dá a mão. 

- Vamos! – Pega na mão.

Então, assim eles vão de mãos dadas até o fundo da caverna, enquanto isso, um pandemônio acontecia no lado de fora.

Continua...


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Capitulo escrito por Luiz Gabriel Lucena
Corrigido por Gabrielle Rocha
Foto de Capa: Canva Estúdio
Fotografo: Luiz Gabriel Lucena

TE VEJO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!






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