ATENÇÃO:
"LOOKING FOR..." 2: STILL LOOKING FOR - SEXTO CAPÍTULO
CRIADO E ESCRITO POR LUIZ GABRIEL LUCENA
DIREITOS RESERVADOS A LUIZ GABRIEL LUCENA
WEB-SÉRIE ESCRITA EM QUINZE CAPÍTULOS
DISPONÍVEL POR 45 DIAS
NÃO INDICADA PARA MENORES DE 10 ANOS
Capítulo 6 - Retorno Esperando
Ali parados a frente de fotos e manchas de sangue, reparam na foto de Billy que estava com um X no seu rosto e u a faca cravada na sua testa, os meninos ficaram em choque e tentando arrumar uma justificativa para aquilo.
- Acho que não é Billy. – Afirma Ae irônico.
- Sem ironia, isso aqui é de dar medo, vocês falam só da foto de Billy, mas tem uma foto de todos nós aqui. – Afirma Lock.
- E veja a de Max é o que está mais amassada, alguém deve odiá-lo muito. - Afirma Troy. – Quem será que estar por detrás disso? – Olha para Ae.
- Não sei, mas já tirei fotos e mandei para o Sr.Watanabe, claramente ninguém está seguro.
- Gente parem de olhar e vamos embora, estou com frio na barriga. – Afirma Khalan.
- Certo. – Confirma Ae.
Além do clima macabro e do cheiro horrível a parede que os assustou, parecia um mosaico, esse com a foto de todos e cada foto com marcas, escritas e um certo desgaste diferente, a de Max, tinha até golpes de faca.
Retornando para casa, eles não falaram nada no caminho e prometeram que só iriam dizer aquilo para o policial, pois sabiam que se dissessem para Max, ele iria correndo ver com os seus olhos e iria se sentir culpado, o que já fazia desde de que o dia amanheceu.
A noite passou como um vento em noite de dia das bruxas, rápido, frio e com aquela sensação de final de novela das oito. No dia seguinte o jovem protagonista saiu de seu quarto e foi para a faculdade e por mais que estivesse rodeado de pessoas que o mesmo gostava e queriam seu bem, não tirava da cabeça as palavras de Billy, em algum momento aceitava que o mesmo estava certo, o culpado já estava entre seus amigos, agora o que tinha que fazer era descobrir quem era e o porquê. Como tinha que jogar o jogo do psicopata, vez como da última vez e tentou viver a vida, o que na sua cabeça faria com que o culpado, sentisse inveja e atacasse novamente.
Dito isso, juntou seus amigos e foi para o Bar de Sunan e aproveitou a noite.
- Nossa, acho que está bebendo demais já. – Afirma Korn para Max.
- Eu? Que nada! Só estou curtindo, afinal de contas tem um mascarado aminha procura, tenho que aproveitar vai que eu não escapo?
- Já está falando besteira. – Fala Korn retirando seu copo de perto dele. – Eu vou pedir água, você vai tomar e vai relaxar, parecesse que nunca viu bebida na vida.
- Deixa de ser chato, você é meu amigo e não meu pai.
- Ele está certo, já está passando do ponto. – Afirma Yihwa.
- Qual é? Eu não pego no pé de vocês quando estão bêbados, parem de pegar no meu. Que chato! Sunan! – Grita.
- Oi Max? – Fala se aproximando.
- Esses bebês estão pegando n o meu pé e isso está cortando min há vibe, quer dançar comigo?
- Sim, claro.
Foram para a pista de dança, a música é animada, aliás, é um pouco sensual também e Max que tinha tomado umas dez doses, começou a fazer paços que poderiam seduzir até o homem mais sério e o que se achava mais heterossexual.
- Você costuma dançar assim com seu namorado? – Pergunta Sunan pegando na sua cintura.
- Só na cama, mas acho essa cena cabível, já que a música está colaborando.
- Você é cheio de surpresas rapaz.
- Deixa de falar de mim e fale de você.
- O que quer saber?
- Como se tornou dono desse bar?
- Herdei do meu pai, de dia sou um acadêmico de economia e de noite sou dono desse lugar.
- Tem alguém no seu coração?
- Ter até que tem, mas reza a lenda que ele é comprometido.
- As lendas existem para serem confrontadas e refeitas. – Olha nos seus olhos. – Já disse que é muito bonito?
- Não dessa forma, mas aceito o elogio.
- Que tal se a gente for para um lugar mais reservado? Que que entrou na minha vida, quero saber se não é um psicopata.
- Pra onde quer ir?
- Que tal seu quarto. – Coloca a mão na boca. – Quis dizer sua casa.
- Max! – Afirma Korn se aproximando.
- O que é?
- Vamos para casa. Já chega por hoje!
- Com licença? Até onde eu sei o meu pai está no Brasil e eu já sou grandinho para ir para casa sozinho.
- Não sei o que está tentando fazer, mas quero que pare, você não é assim.
- Eu tenho um vilão de proporções épicas atrás de mim, tenho que aproveitar a vida, não sei se estarei vivo amanhã.
- Max, vamos para casa!
- Não! Vou ficar aqui com Sunan, ele me leva depois para casa, pode ficar relaxado, amanhã estarei lindo e pleno na mesa do café da manhã com a mesma cara de boboca de sempre.
- Korn. – Fala Sunan ao ver a situação. – Eu o levo para casa, não se preocupe, deixa ele só se acalmar um pouco.
-Ok. – Korn sai.
- Ele só está preocupado com você.
- Ele viver, aliás, eles vivem preocupados comigo, parece até que sou uma criança indefesa.
- Não é ruim ter alguém que cuide da gente, imagina as pessoas que não tem ninguém para cuidar? Vai falar a verdade agora ou vou ter que descobrir?
- Verdade? – Pergunta Espantado.
- Eu trabalho em um bar desde de pequeno Max, eu sei quando a pessoa está realmente bêbado, você não está. Há mais todos viram você bebendo muito...deixou o gelo derreter, então o que bebeu praticamente foi água, com refrigerante e lá no finalzinho a bebida. Vem! – O puxa para o balcão. – Conta!
- Eu queria saber se você era a pessoa que queria me matar, Billy disse que eu tinha que viver, deduzir que esse meu comportamento pudesse faze-lo sair do esconderijo. E afastar os meninos seria uma forma de protege-los.
- Então achou que afastar quem mais te protege e ama seria uma boa ideia? Max, você é mais inteligente que isso, se quer vencer esse vilão no jogo dele terá que jogar com ele e não ir na onda dele. Seus amigos já fazem parte dessa narrativa, você querendo ou não, afasta-los é o que essa pessoa mais que.
- Tem razão, eu fui estupido e impulsivo, Kitty não iria gostar desse meu comportamento. Ai que vergonha!
- Relaxe, eu entendo o porquê fez o que fez, mas que já voltou a ser o Max que eu conheci e que por mais que seja tentador te levar para cama, esse Max é localmente apaixonado por Mike. Vem, vou te deixar em casa.
- Não precisa.
- Precisa, se eu não te deixar em casa Korn amanhã vem aqui e acaba comigo, ele pode não ser seu pai, mas age como se fosse, o que chega a ser fofo.
Eles vão para o carro de Sunan, ao entrarem.
- Max?
-Que foi? – Fala o jovem colando o cinto.
- Sente esse cheiro?
- Qual? – Respira mais forte. – Não sinto cheiro de nada.
Sunan começa a da partida no carro e se ouve um barulho de relógio.
- Tic Tac...- Fala Max olhando para Susan.
Os dois saem do carro e quando colocam o pé no lado de fora o mesmo explode.
- Max. – Grita se levantando do chão. – Max!
- Oi!
- Você está bem?
- Estou, será que ele sabia que eu iria para casa com você ou essa bomba era para você?
- Não sei, mas sei que foi por pouco, bem que eu sentir o cheiro de gasolina.
- Não era teu perfume não? – Rir.
- Venha me cheirar. Seu bobo. Pode adicionar explosão a sua lista agora.
- Infelizmente. – Pega o celular.
- Vai ligar para quem?
- Para pai, ele é da polícia, tenho que dizer que houve mais um atentando.
Na manhã do dia seguinte Max chega em casa acompanhado de seu pai e Sunan, todos os esperavam na sala, quando o jovem colocou o pé na porta, Korn e Knock foram correndo ver se o mesmo estava bem ou se tinha se ferido.
- Calma gente.
- Calma nada, você poderia ter explodido. – Afirma Korn o vistoriando.
- Eu estou bem, peço desculpas por ontem, acho que me precipitei, na minha cabeça o que eu achava que fazia sentido, na verdade, iria ser um grande erro, mas Sunan me fez enxergar que eu estava errado. – Olha para ele.
- Eu posso parecer um play boy, mas na verdade só sou um cara que procura amigos verdadeiros e uma família, então eu sei o que vocês estavam tentando fazer ontem, a sorte de você é que sei me controlar, se não, Max estava acordando lá em casa agora. – Rir.
- Eu preciso ver no noticiário o que está acontecendo com minha família? – Afirma Mike entrando pela porta com mala e tudo. – Não me venham com desculpas, está nos jornais também, vocês acharam que eu não ria saber?
Max ao ver Mike corre para ele, o abraça e em seguida o beija, sem ligar que os outros estavam vendo.
- Bem-vindo de volta.
- Você está bem?
- Estou melhor agora.
- Ótimo. – Olha para a sala. – A gente é numeroso, mas tem mais pessoas aqui.
- Oi filho. – Fala o Sr.Watanabe se aproximando e pegando na sua mão.
- Oi pai, mãe...então, o que está acontecendo?
- Bem e uma longa história. – Afirma Yihwa. – Mas para resumir, cortaram os freios do carro de Sam, me esfaquearam, esfaquearam Max e depois tentaram explodi-lo e achamos uma cena bem macabra no galpão de Ton.
- Vocês iriam me ligar para contar quando?
- Quando você voltasse, não queríamos atrapalhar seu estágio. – Responde Troy.
- A minha família é mais importante e no final das contas o estágio nem foi essas coisas todas, até estou estranhado do porque foi desse jeito.
- Como assim? – Pergunta Yihwa.
- Era simplesmente para eu ficar olhando as pessoas indo para o consultório, não fiz nenhum atendimento, ou cirurgia, foi bem diferente do que eu imaginava.
- Como se alguém tivesse feito você passar só para vê-lo longe? – Fala Yihwa olhando para Max.
- A vida ama as linhas tortas, acho que seu estágio foi forjado, apenas para tira-lo de perto da gente, aliás, tira-lo de perto de mim. Assim haveria espaço para eu olhar para outras pessoas.
- Que inteligente, realmente quem está por trás disso não é amador. – Afirma Sr.Watanabe. – Filho tem uma pessoa que quer vê-lo, acho que se você for, obteremos mais respostas.
- Quem?
- Billy.
- Então vamos vê-lo.
CONTINUA...
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